HISTÓRIA

As Grandes Navegações

As grandes navegações foram um conjunto de viagens marítimas que expandiram os limites do mundo conhecido até então. Mares nunca antes navegados, terras, povos, flora e fauna começaram a ser descobertas pelos europeus. E muitas crenças passadas de geração a geração, foram conferidas, confirmadas, ou desmentidas. Eram crenças de que os oceanos eram povoados por animais gigantescos ou que em outros lugares habitavam seres estranhos e perigosos. Ou que a terra poderia acabar a qualquer momento no meio do oceano, o que faria os navios caírem no nada.

    As grandes viagens marítimas dos séculos XV-XVI foram uma continuação natural do renascimento do comércio na Europa, iniciado ainda na Idade Média. Esse renascimento deu origem ao capitalismo, cujo elemento impulsionador é o lucro. Era natural então que, esgotadas as possibilidades de desenvolvimento comercial na Europa, novas regiões passassem a ser exploradas, mesmo à custa de muito esforço e sacrifício.

     Entre os fatores que motivaram as grandes navegações marítimas, o principal foi sem dúvida a busca de lucros pela burguesia comercial e financeira da Europa. Por isso, a burguesia européia investia vultosos recursos para armar esquadras, remunerar tripulações, para financiar, enfim, as expedições oceânicas. Neste mesmo sentido, foi importante também o apoio de alguns monarcas, com os de Portugal e Espanha, que partilhavam os lucros dos empreendimentos comerciais.

Os motivos 

O motivo poderoso que fez alguns europeus desafiar o desconhecido, enfrentando medo, foi a necessidade de encontrar um novo caminho para se chegar às regiões produtoras de especiarias, de sedas, de porcelana, de ouro, enfim, da riqueza.

Outros fatores favoreceram a concretização desse objetivo:

• Comerciantes e reis aliados já estavam se organizando para isso com capitais e estruturando o comércio internacional;

• A tecnologia necessária foi obtida com a divulgação de invenções chinesas, como a pólvora (que dava mais segurança para enfrentar o mundo desconhecido), a bússola, e o papel. A invenção da imprensa por Gutenberg popularizou os conhecimentos antes restritos aos conventos. E, finalmente, a construção de caravelas, que impulsionadas pelo vento dispensavam uma quantidade enorme de mão-de-obra para remar o barco como se fazia nas galeras nos mares da antiguidade, e era mais própria para enfrentar as imensas distâncias nos oceanos;

• Histórias como a de Marcopolo e Prestes João aguçavam a imaginação e o espírito de aventura;

• Até a Igreja Católica envolveu-se nessas viagens, interessada em garantir a catequese dos infiéis e pagãos, que substituiriam os fiéis perdidos para as Igrejas Protestantes.



 

Brasil Colônia

Denomina-se Brasil Colônia período da história entre a chegada dos primeiros portugueses em 1500, e a independência, em 1822, quando o Brasil estava sob domínio socioeconômico e político de Portugal. Todavia, a rigor, o período colonial já havia terminado em 1815, quando Dom João VI elevou a condição do Brasil de colônia para a de Reino Unido, juntamente com Portugal e Algarves.

Eventualmente França e Holanda conquistaram o domínio de regiões estratégicas como, por exemplo, a ilha de São Luís do Maranhão (França Equinocial), a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (França Antártica) a cidade de Recife e parte dos atuais estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte (Nova Holanda).

A despeito destas ocupações, manteve-se, no período colonial, a unidade linguística e cultural do Brasil.

O período colonial pode ser subdividido nas seguintes categorias:

Período pré-povoamento (do descobrimento até 1530)

Ciclo da cana de açúcar

Ciclo do ouro.

A economia do período é caracterizada pelo tripé monocultura, latifúndio e mão de obra escrava.

O período pré-colonial: a fase do pau-brasil (1500 a 1531)

A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de eurocentrismo por desconsiderar a existência dos índios na terra antes da chegada dos portugueses. Portanto, será mais correcto o termo "chegada" dos portugueses ao Brasil. Outros autores preferem dizer "achamento" do Brasil. A data em que ocorreu, 22 de abril de 1500, inaugura a fase pré-colonial. Neste período não houve colonização, pois os portugueses não se fixaram na terra.

Após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na carta de Caminha, os portugueses começaram a explorar o pau-brasil da mata Atlântica. O pau-brasil tinha grande valor no mercado europeu, pois sua seiva avermelhada era muito utilizada para tingir tecidos e fabricação de móveis e embarcações.

Inicialmente os próprios portugueses cortavam as árvores, mas devido ao fato destas não estarem concentradas em uma região, mas espalhadas pela mata, aqueles passaram a utilizar mão-de-obra indígena para o corte. Os índios não eram escravizados, eram pagos em forma de escambo, ou seja, simples troca. Apitos, chocalhos, espelhos e outros objetos utilitários foram oferecidos aos nativos em troca de seu trabalho (cortar o pau-brasil e carregá-lo até às caravelas). Os portugueses continuaram a exploração da madeira, erguendo toscas feitorias no litoral, apenas armazéns e postos de trocas com os indígenas.

Apesar do pau-brasil ter o seu valor, o comércio de especiarias com as Índias ainda era muito mais lucrativo. Neste período Portugal sofria de escassez de mão-de-obra e recursos, de forma que investir na extração de pau-brasil significava deixar de ganhar dinheiro nas Índias. Assim a Coroa reservou aos principais nobres os privilégios de explorarem as Índias, e à nobreza do "segundo escalão" as concessões para a exploração de pau-brasil sob sistema de estanco (o pau-brasil, considerado monopólio da Coroa portuguesa, era concedido para exploração a particulares mediante o pagamento de impostos).

Durante 30 anos, a costa foi também explorada por holandeses, ingleses e principalmente franceses. Embora essas nações não figurassem no Tratado de Tordesilhas (acordo entre Portugal e Espanha que dividiu em 1494, terras recém descobertas) enviavam ao Brasil navios empenhados em explorar o Atlântico e recolher a preciosa madeira, pois consideravam que tinha direito à posse das terras o país que as ocupasse.

A costa brasileira era terra aberta para os navios do corso (os «corsários»), pois inexistiam povoações ou "guarda costeira" que a defendesse. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as chamadas expedições guarda-costas, com poucos resultados.

De qualquer forma, os franceses se incomodaram com as expedições de Cristóvão Jacques, encarregado das expedições guarda-costas, achando-se prejudicados; e sem que suas reclamações fossem atendidas, Francisco I (1515-1547), então Rei da França, deu a Jean Ango, um corsário, uma carta de marca que o autorizava a atacar navios portugueses para se indenizar dos prejuízos sofridos. Isso fez com que D. João III, rei de Portugal, enviasse a Paris Antônio de Ataíde, o conselheiro de estado, para obter a revogação da carta, o que foi feito, segundo muitos autores, à custa de presentes e subornos.

Logo recomeçaram as expedições francesas. O rei francês, em guerra contra Carlos V, rei do Sacro Império Romano, praticamente atual Alemanha, não podia moderar os súditos, pois sua burguesia tinha interesses no comércio clandestino e porque o governo dele se beneficiava indiretamente, já que os bens apreendidos pelos corsários eram vendidos por conta da Coroa. As boas relações continuariam entre França e Portugal, e da missão de Rui Fernandes em 1535 resultou a criação de um tribunal de presas franco-português na cidade de Baiona, embora de curta duração, suspenso pelas divergências nele verificadas.

Henrique II, atual rei da França, filho de Francisco I, iria proibir em 1543 expedições a domínios de Portugal. Até que se deixassem outra vez tentar e tenham pensado numa França Antártica, uma colônia tentada no Rio de Janeiro, em 1555 ou numa França Equinocial.

A falta de segurança da terra é a origem direta da expedição de Martim Afonso de Sousa, nobre militar lusitano, e a posterior cessão dos direitos régios a doze donatários. Em 1530, D. João III mandou organizar a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.


Nome: Thayná da Silva                                Nº: 33


Período Xia

AS GRANDES NAVEGAÇÕES

As grandes viagens marítimas dos séculos XV a XVI foram uma continuação natural do renascimento do comércio na Europa, iniciado ainda na Idade Média. Esse renascimento deu origem ao capitalismo, cujo elemento impulsionador é o lucro. Era natural então que, esgotadas as possibilidades de desenvolvimento comercial na Europa, novas regiões passassem a ser exploradas, mesmo à custa de muito esforço e sacrifício.
Entre os fatores que motivaram as grandes navegações marítimas, o principal foi sem dúvida a busca de lucros pela burguesia comercial e financeira da Europa. Por isso, a burguesia européia investia vultosos recursos para armar esquadras, remunerar tripulações, para financiar, enfim, as expedições oceânicas. Neste mesmo sentido, foi importante também o apoio de alguns monarcas, com os de Portugal e Espanha, que partilhavam os lucros dos empreendimentos comerciais.





Brasil Colônia
Denomina-se Brasil Colônia período da história entre a chegada dos primeiros portugueses em 1500, e a independência, em 1822, quando o Brasil estava sob domínio socioeconômico e político de Portugal. Todavia, a rigor, o período colonial já havia terminado em 1815, quando Dom João VI elevou a condição do Brasil de colônia para a de Reino Unido, juntamente com Portugal e Algarves.
Eventualmente França e Holanda conquistaram o domínio de regiões estratégicas como, por exemplo, a ilha de São Luís do Maranhão (França Equinocial), a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (França Antártica) a cidade de Recife e parte dos atuais estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte (Nova Holanda).
A despeito destas ocupações, manteve-se, no período colonial, a unidade linguística e cultural do Brasil.
O período colonial pode ser subdividido nas seguintes categorias:
Período pré-povoamento (do descobrimento até 1530)
Ciclo da cana de açúcar
Ciclo do ouro
A economia do período é caracterizada pelo tripé monocultura, latifúndio e mão de obra escrava.

História da colonização do Brasil

De 1500 a 1530, quando o território ainda era chamado Terra de Santa Cruz, a colonização limitou-se a expedições rápidas para coleta e transporte de pau-brasil. É a partir de 1530, pela expedição de Martim Afonso de Sousa, que a nova colônia passará a ser povoada. Em 1532 é fundada a vila de São Vicente.
Prevendo a possível invasão do território por potências rivais, a Coroa Portuguesa lança mão de um instituto já utilizado na ilha da Madeira: a capitania.
As capitanias foram, erroneamente, comparadas por alguns historiadores aos feudos medievais. Nada mais equivocado. As relações políticas e econômicas entre donatários de capitanias e a coroa portuguesa em nada se equivaliam às relações de suserania e vassalagem feudais.
A instalação das primeiras capitanias no litoral nordeste brasileiro traz consigo uma consequência trágica: os conflitos com os índios do litoral que - se até então foram aliados de trabalho, neste momento passam a ser um entrave, uma vez que disputavam com os recém chegados o acesso às melhores terras. Destes conflitos entre portugueses e índios o saldo é a mortandade indígena causada por conflitos armados ou por epidemias diversas.

O período pré-colonial: a fase do pau-brasil (1500 a 1531)

A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de eurocentrismo por desconsiderar a existência dos índios na terra antes da chegada dos portugueses. Portanto, será mais correcto o termo "chegada" dos portugueses ao Brasil. Outros autores preferem dizer "achamento" do Brasil. A data em que ocorreu, 22 de abril de 1500, inaugura a fase pré-colonial. Neste período não houve colonização, pois os portugueses não se fixaram na terra.
Após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na carta de Caminha, os portugueses começaram a explorar o pau-brasil da mata Atlântica. O pau-brasil tinha grande valor no mercado europeu, pois sua seiva avermelhada era muito utilizada para tingir tecidos e fabricação de móveis e embarcações.
Inicialmente os próprios portugueses cortavam as árvores, mas devido ao fato destas não estarem concentradas em uma região, mas espalhadas pela mata, aqueles passaram a utilizar mão-de-obra indígena para o corte. Os índios não eram escravizados, eram pagos em forma de escambo, ou seja, simples troca. Apitos, chocalhos, espelhos e outros objetos utilitários foram oferecidos aos nativos em troca de seu trabalho (cortar o pau-brasil e carregá-lo até às caravelas). Os portugueses continuaram a exploração da madeira, erguendo toscas feitorias no litoral, apenas armazéns e postos de trocas com os indígenas.
Apesar do pau-brasil ter o seu valor, o comércio de especiarias com as Índias ainda era muito mais lucrativo. Neste período Portugal sofria de escassez de mão-de-obra e recursos, de forma que investir na extração de pau-brasil significava deixar de ganhar dinheiro nas Índias. Assim a Coroa reservou aos principais nobres os privilégios de explorarem as Índias, e à nobreza do "segundo escalão" as concessões para a exploração de pau-brasil sob sistema de estanco (o pau-brasil, considerado monopólio da Coroa portuguesa, era concedido para exploração a particulares mediante o pagamento de impostos).
Durante 30 anos, a costa foi também explorada por holandeses, ingleses e principalmente franceses. Embora essas nações não figurassem no Tratado de Tordesilhas (acordo entre Portugal e Espanha que dividiu em 1494, terras recém descobertas) enviavam ao Brasil navios empenhados em explorar o Atlântico e recolher a preciosa madeira, pois consideravam que tinha direito à posse das terras o país que as ocupasse.
A costa brasileira era terra aberta para os navios do corso (os «corsários»), pois inexistiam povoações ou "guarda costeira" que a defendesse. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as chamadas expedições guarda-costas, com poucos resultados.
De qualquer forma, os franceses se incomodaram com as expedições de Cristóvão Jacques, encarregado das expedições guarda-costas, achando-se prejudicados; e sem que suas reclamações fossem atendidas, Francisco I (1515-1547), então Rei da França, deu a Jean Ango, um corsário, uma carta de marca que o autorizava a atacar navios portugueses para se indenizar dos prejuízos sofridos. Isso fez com que D. João III, rei de Portugal, enviasse a Paris Antônio de Ataíde, o conselheiro de estado, para obter a revogação da carta, o que foi feito, segundo muitos autores, à custa de presentes e subornos.
Logo recomeçaram as expedições francesas. O rei francês, em guerra contra Carlos V, rei do Sacro Império Romano, praticamente atual Alemanha, não podia moderar os súditos, pois sua burguesia tinha interesses no comércio clandestino e porque o governo dele se beneficiava indiretamente, já que os bens apreendidos pelos corsários eram vendidos por conta da Coroa. As boas relações continuariam entre França e Portugal, e da missão de Rui Fernandes em 1535 resultou a criação de um tribunal de presas franco-português na cidade de Baiona, embora de curta duração, suspenso pelas divergências nele verificadas.
Henrique II, atual rei da França, filho de Francisco I, iria proibir em 1543 expedições a domínios de Portugal. Até que se deixassem outra vez tentar e tenham pensado numa França Antártica, uma colônia tentada no Rio de Janeiro, em 1555 ou numa França Equinocial.
A falta de segurança da terra é a origem direta da expedição de Martim Afonso de Sousa, nobre militar lusitano, e a posterior cessão dos direitos régios a doze donatários. Em 1530, D. João III mandou organizar a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.

A fase do açúcar e as capitanias hereditárias - séculos XVI e XVII


 Fundação de São Vicente, por Benedito Calixto

O açúcar era um produto de grande aceitação na Europa onde alcançava grande valor.
Após as experiências positivas de cultivo na Região Nordeste do Brasil, já que a cana se adaptou bem ao clima e ao solo, teve início o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil.
Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em capitanias hereditárias. O território foi dividido em 15(quinze) faixas de terras doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, mas ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar.
Em geral, o sistema fracassou, em função da grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e piratas. As capitanias de São Vicente e Pernambuco, que focaram no cultivo da cana-de-açúcar, foram as únicas que apresentaram resultados, graças aos investimentos do rei e de empresários.

Administração colonial
Após a tentativa fracassada de estabelecer as capitanias hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil um Governo-Geral como forma de centralizar a administração, tendo mais controle da colônia. As capitanias hereditárias fracassadas foram transformadas em capitanias gerais.
O primeiro governador-geral foi Tomé de Sousa, que recebeu a missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata.
Também começavam a existir câmaras municipais, órgãos políticos compostos pelos "homens-bons". Estes eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia participar da vida pública nesta fase.
As instituições municipais eram compostas por um alcaide que tinha funções administrativas e judiciais, juizes ordinários, vereadores, almotacés e os homens bons.
As juntas do povo decidiam sobre diversos assuntos da Capitania
A capital do Brasil neste período foi Salvador, pois a região Nordeste era a mais desenvolvida e rica do país. Além disso, Salvador como cidade litorânea, exercia grande papel na facilitação de envio dos produtos canavieiros à Europa, via Navios.

A economia açucareira

Um engenho de cana-de-açúcar em Pernambuco colonial, pelo pintor neerlandês Frans Post(século XVII).
A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra africana escrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão.
As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior.
O Brasil se tornou o maior produtor de açúcar nos séculos XVI e XVII. As principais regiões açucareiras eram a Bahia, Pernambuco, parte do Rio de Janeiro e São Vicente (São Paulo).
O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil (Colônia) só podia fazer comércio com a Metrópole, não devendo concorrer com produtos produzidos lá. Logo, o Brasil não podia produzir nada que a Metrópole produzisse.
O monopólio comercial foi, de certa forma, imposto pelo governo da Inglaterra a Portugal, com o objetivo de garantir mercado aos comerciantes ingleses. A Inglaterra havia feito uma aliança com Portugal, oferecendo apoio militar em meio a uma guerra pela sucessão da Coroa Espanhola e ajuda diplomática a Portugal, em troca, os portugueses abriam seus portos a manufaturas britânicas, já que Portugal não tinha grandes indústrias. Nessa época, Portugal e suas colônias, inclusive o Brasil, foram abastecidas com tais produtos. Portugal se beneficiava do monopólio, mas o país era dependente comercialmente da Inglaterra. O Tratado de Methuen foi uma das alianças luso-britânicas.
A colônia vendia metais, produtos tropicais e subtropicais a preços baixos, estabelecidos pela metrópole, e comprava dela produtos manufaturados e escravos a preços bem mais altos, garantindo assim o lucro de Portugal em qualquer das transações.

A sociedade colonial
A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por pessoas livres (feitores, capatazes, padres, militares, comerciantes e artesãos) e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos, de origem africana, tratados como simples mercadorias e responsáveis por quase todo trabalho desenvolvido na colônia.
Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.
A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos).

Alimentação no Brasil colônia
Os portugueses que vieram para o Brasil tiveram que alterar seus hábitos alimentares. O trigo, por exemplo, foi substituído pela farinha de mandioca, o mais importante alimento da colônia. A mandioca, de origem indígena, foi adotada no Brasil por africanos e portugueses, sendo usada para fazer bolos, sopas, beijus ou simplesmente para se comer misturada ao açúcar. Além da farinha, no engenho também se consumiam: carne-seca, milho, rapadura, arroz, feijão e condimentos como pimenta e azeite de dendê. As verduras, as frutas, a manteiga e os queijos eram raros e só entravam na alimentação dos ricos. Mas não faltavam doces, que eram consumidos em grande quantidade, tanto no campo como nas cidades.

Invasões francesas do Brasil
Os franceses, liderados por Napoleão Bonaparte invadiram Portugal, fazendo com que a Coroa Portuguesa viesse para o Brasil. Quando D. João VI chegou no Brasil, trouxe diversas melhorias ao país, causando a revolta do Porto. A revolta na cidade do Porto (Portugal) queria tirar o poder de D. João VI, transferir esse poder para uma assembleia de representantes eleitos pelo povo (corte), escrever uma constituição e anular as medidas de D. João VI em relação ao Brasil.

Invasões holandesas do Brasil
Entre os anos de 1630 e 1654, o Nordeste brasileiro foi alvo de ataques e fixação de holandeses. Interessados no comércio de açúcar, os holandeses implantaram um governo no território. Sob o comando de Maurício de Nassau, permaneceram lá até serem expulsos em 1654. Nassau desenvolveu diversos trabalhos em Recife, modernizando a cidade.

Expansão territorial: bandeiras e bandeirantes
Foram os bandeirantes os responsáveis pela ampliação do território brasileiro além do Tratado de Tordesilhas. Os bandeirantes penetravam no território brasileiro, procurando índios para aprisionar e jazidas de ouro e diamantes. Foram os bandeirantes que encontraram as primeiras minas de ouro nas regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.

O século do ouro: século XVIII
Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei de Portugal tratou de organizar sua extração. Interessado nesta nova fonte de lucros, já que o comércio de açúcar passava por uma fase de declínio, ele começou a cobrar o quinto. O quinto era o imposto cobrado pela Coroa Portuguesa equivalente a um quinto (20%) de todo o ouro que fosse encontrado no Brasil, esse imposto era cobrado nas casas de fundição, responsáveis por fundir o ouro, dessa forma, a cobrança dos impostos era mais rigorosa.
A descoberta de ouro e o início da exploração das minas nas regiões auríferas (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás) provocaram uma verdadeira "corrida do ouro" para estas regiões. Procurando trabalho na região, desempregados de várias regiões do país partiram em busca do sonho de ficar rico da noite para o dia.
Cidades começaram a surgir e o desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito nestas regiões. Foi neste contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil: o Aleijadinho.
Vários empregos surgiram nestas regiões, diversificando o mercado de trabalho na região aurífera.
Para acompanhar o desenvolvimento da região sudeste, a capital do país foi transferida para o Rio de Janeiro.
Revoltas coloniais e conflitos
Em função da exploração exagerada da metrópole, ocorreram várias revoltas e conflitos neste período:
Entrincheiramento de Iguape: A força portuguesa, liderados por Pero de Góis, ao desembarcar na barra de Icapara, em Iguape, foram recebidos sob o fogo da artilharia, sendo desbaratada. Na retirada, os sobreviventes foram surpreendidos pelas forças espanholas emboscadas na foz da barra do Icapara, onde os remanescentes pereceram, sendo gravemente ferido o seu capitão Pero de Góis, por um tiro de arcabuz.
Guerra dos Emboabas: os bandeirantes paulistas queriam exclusividade na exploração do ouro nas minas que encontraram; Entraram em choque com os imigrantes portugueses que estavam explorando o ouro das minas.
Guerra de Iguape: Ocorreu entre os anos de 1534 e 1536, na região de São Vicente, São Paulo. Ruy Garcia de Moschera e o "Bacharel de Cananéia", aliados aos espanhóis, embarcaram em um navio francês, capturado em Cananeia e atacaram a vila de São Vicente, que saquearam e incendiaram, deixando-a praticamente destruída, matando dois terços dos seus habitantes.
Guerra dos Mascates : que se registrou de 1710 a 1711 na então Capitania de Pernambuco.
Guerras Guaraníticas: espanhóis e portugueses (apoiados pelos ingleses) entram em conflito com os índios guaranis catequizados pelos jesuítas, de 1751 a 1758.
Revolta de Felipe dos Santos: ocorrida em Vila Rica, representou a insatisfação dos donos de minas de ouro com a cobrança do quinto e das Casas de Fundição. O líder Felipe dos Santos Freire foi preso e condenado à morte pela coroa portuguesa.
Revolta de Beckman: Ocorreu em fevereiro de 1684, no estado do Maranhão, liderado pelos irmãos Manuel e Tomas Beckman, apenas reivindicando melhorias na administração colonial, o governo português reprimiu violentamente o movimento.
Inconfidência Mineira (1789): liderada por Tiradentes, os inconfidentes mineiros queriam a independência da região de Minas Gerais mais o Rio de Janeiro de Portugal. O movimento foi descoberto pelo rei de Portugal e os líderes condenados.
Conjuração Baiana (1798): Também conhecida como "Revolta dos Alfaiates". Revolta de caráter emancipacionista ocorrida na então Capitania da Bahia. Foi punida duramente pela Coroa de Portugal.

Período Colonial (1530 – 1570)
Verificando que as esparsas expedições de guarda-costas e os reduzidos ensaios de colonização, empreendidos no período de 1515 a 1530, eram insuficientes para afastar do Brasil os traficantes estrangeiros, já agora acrescidos de espanhóis, que, além de negociarem, mostravam intenções de aqui se estabelecerem, o rei de Portugal, D. João III, passou a uma ação decidida, visando a uma colonização sistemática em larga escala e, pois a uma ocupação efetiva do território brasileiro.
Assim, em 1530, o o mandouele aprestar uma armada com 400 homens, sob o comando do seu amigo Martim Afonso de Sousa, a quem nomeou "Capitão-mór e Governador das Terras do Brasil", dando-lhe autorizações especiais de muita amplitude, que abrangiam "o direito de tomar posse de todo o país, fazer as necessárias divisões, ocupar todos os cargos, exercer todos os poderes judiciários, civis e criminais".
A expedição de Martim Afonso de Sousa, dando cumprimento à sua missão, cobriu, em 2 anos, todo o litoral brasileiro, estendendo-se desde o Amazonas até o rio da Prata.

O papel dos judeus no período de (1530 a 1570)
O período de 1530 a 1570 é talvez o único em toda a história dos primeiros quatro séculos do Brasil, do qual se pode dizer que, no seu decorrer, a evolução da vida judaica se entrosou plenamente com a do país, numa cooperação ativa, uma coexistência pacífica e uma integração harmoniosa.
Para a formação do Brasil, esse período foi decisivo. No seu transcurso, fez-se sentir o poderio da metrópole, primeiro através das capitanias hereditárias e depois por intermédio do Governo Geral, que unificou politicamente o território, exercendo o poder da Coroa sobre o dos capitães-móres; simultaneamente, a língua portuguesa se impôs como elemento de coesão entre os núcleos esparsos do povoamento, coesão essa reforçada pela união espiritual desenvolvida pelas extraordinárias atividades dos jesuítas.


Nomes: Juliana e Kaciane
n: 13 e 14

Brasil Colônia 


Brasil Colônia èo período da historia entre a chegada dos primeiros portugueses em 1500, e a independencia, em 1822, quando o Brasil estava sob domínio socioeconômico e político de Portugal. Todavia, a rigor, o período colonial já havia terminado em 1815, quando Dom João VI elevou a condição do Brasil de colônia para a de Reino Unido, juntamente com Portugal e Algarves.

História da colonização do Brasil

De 1500 a 1530, quando o território ainda era chamado Terra de Santa Cruz, a colonização limitou-se a expedições rápidas para coleta e transporte de pau-brasil. É a partir de 1530, pela expedição de Martim Afonso De Sousa, que a nova colônia passará a ser povoada. Em 1532 é fundada a vila de São Vicenter.

Prevendo a possível invasão do território por potências rivais, a Coroa Portuguesa lança mão de um instituto já utilizado na ilha da madeira a capitania.

As capitanias foram, erroneamente, comparadas pornt alguns historiadores aos feudos medievais. Nada mais equivocado. As relações políticas e econômicas entre donatários de capitanias e a coroa portuguesa em nada se equivaliam às relações de suserania e vassalagem feudais.

A instalação das primeiras capitanias no litoral nordeste brasileiro traz consigo uma consequência trágica: os conflitos com os índios do litoral que - se até então foram aliados de trabalho, neste momento passam a ser um entrave, uma vez que disputavam com os recém chegados o acesso às melhores terras. Destes conflitos entre portugueses e índios o saldo é a mortandade indígena causada por conflitos armados ou por epidemias diversas.

O Período Pré-Colonial: A fase do pau-brasil (1500 a 1530)

A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de eurocentrismo (valorização da cultura européia em detrimento das outras), pois desconsidera a existência dos índios em nosso país antes da chegada dos portugueses. Portanto, optamos pelo termo "chegada" dos portugueses ao Brasil. Esta ocorreu em 22 de abril de 1500, data que inaugura a fase pré-colonial.

Neste período não houve a colonização do Brasil, pois os portugueses não se fixaram na terra. Após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na carta de Caminha, os portugueses começaram a explorar o pau-brasil da Mata Atlântica.


O pau-brasil tinha um grande valor no mercado europeu, pois sua seiva, de cor avermelhada, era muito utilizada para tingir tecidos. Para executar esta exploração, os portugueses utilizaram o escampo, ou seja, deram espelhos, apitos, chocalhos e outras bugigangas aos nativos em troca do trabalho (corte do pau-brasil e carregamento até as caravelas).

Nestes trinta anos, o Brasil foi atacado pelos holandeses, ingleses e franceses que tinham ficado de fora do Tratado de Tordesilhas (acordo entre Portugal e Espanha que dividiu as terras recém descobertas em 1494). Os ou piratas também saqueavam e contrabandeavam o pau-brasil, provocando pavor no rei de Portugal. O medo da coroa portuguesa era perder o território brasileiro para um outro país. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as Expedições Guarda-Costas, porém com poucos resultados.

Os  portugueses continuaram a exploração da madeira, construindo as feitorias no litoral que nada mais eram do que armazéns e postos de trocas com os indigenas.

No ano de 1530, o rei de Portugal organizou a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta foi comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.

A fase do Açúcar (séculos XVI e XVII )

O açúcar era um produto de muita aceitação na Europa e alcançava um grande valor. Após as experiências positivas de cultivo no Nordeste, já que a cana-de-açúcar se adaptou bem ao clima e ao solo nordestino, começou o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil. A mão-obra-obra escrava, de origem africana, foi utilizada nesta fase.

Administração Colonial

Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em Capitanias Hereditárias. O território foi dividido em faixas de terras que foram doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar. No geral, o sistema de Capitanias Hereditárias fracassou, em função da grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e piratas. As capitanias de São Vicente e Pernambuco foram as únicas que apresentaram resultados satisfatórios, graças aos investimentos do rei e de empresários.Após a tentativa fracassada de estabelecer as Capitanias Hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil o Governo-Geral. Era uma forma de centralizar e ter mais controle da colônia. O primeiro governador-geral foi Tomé de Souza, que recebeu do rei a missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata.Também existiam as Câmaras Municipais que eram órgãos políticos compostos pelos "homens-bons". Estes eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia participar da vida pública nesta fase.A capital do Brasil neste período foi Salvador, pois a região Nordeste era a mais desenvolvida e rica do país.

A economia colonial

A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra africana escrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão.As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior.


O Pacto pré Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil só podia fazer comércio com a metrópole.


A sociedade Colonial

A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos de origem africana.Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos).


Invasão holandesa no Brasil

Entre os anos de 1630 e 1654, o Nordeste brasileiro foi alvo de ataques e fixação de holandeses. Interessados no comércio de açúcar, os holandeses implantaram um governo em nosso território. Sob o comando de Maurício de Nassau, permaneceram lá até serem expulsos em 1654. Nassau desenvolveu diversos trabalhos em Recife, modernizando a cidade.

Expansão territorial: bandeiras e bandeirantes :Foram os bandeirantes os responsáveis pela ampliação do território brasileiro além do Tratado de Tordesilhas. Os bandeirantes penetram no território brasileiro, procurando índios para aprisionar e jazidas de ouro e diamantes. Foram os bandeirantes que encontraram as primeiras minas de ouro nas regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.


O Ciclo Do Ouro:

Apó a descoberta de ouro e o início da exploração da minas nas regiões auríferas (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás) provocou uma verdadeira "corrida do ouro" para estas regiões. Procurando trabalho na região, desempregados de várias regiões do país partiram em busca do sonho de ficar rico da noite para o dia.O trabalho dos tropeiros foi de fundamental importância neste período, pois eram eles os responsáveis pelo abastecimento de animais de carga, alimentos (carne seca, principalmente) e outros mantimentos que não eram produzidos nas regiões mineradoras.

Desenvolvimento urbano nas cidades mineiras Cidades começaram a surgir e o desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito nestas regiões. Foi neste contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil : Aleijadinho.

Vários empregos surgiram nestas regiões, diversificando o mercado de trabalho na região aurífera. Igrejas foram erguidas em cidades como Vila Rica (atual Ouro Preto), Diamantina e Mariana.Para acompanhar o desenvolvimento da região sudeste, a capital do país foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro.

Revoltas Coloniais e Conflitos

Em função da exploração exagerada da metrópole ocorreram várias revoltas e conflitos neste período:

- Guerra dos Emboabas : os bandeirantes queriam exclusividade na exploração do ouro nas minas que encontraram. Entraram em choque com os paulistas que estavam explorando o ouro das minas.

- Revolta de Filipe dos Santos : ocorrida em Vila Rica, representou a insatisfação dos donos de minas de ouro com a cobrança do quinto e das Casas de Fundição. O líder Filipe dos Santos foi preso e condenado a morte pela coroa portuguesa.

- Inconfidência Mineira (1789) : liderada por Tiradentes , os inconfidentes mineiros queriam a libertação do Brasil de Portugal. O movimento foi descoberto pelo rei de Portugal e os lideres condenados.

nome:Leonardo R.Lira e Thiago Pereira

_________________________________________________________________________________

Brasil Colonia                                                                                                                                                                            C omo ocorreu o descobrimento Denominamos período pré-colonial a fase transcorrida entre a chegada da esquadra de Pedro Álvares Cabral e o primeiro projeto nitidamente colonizador empreendido por Martim Afonso de Souza em 1531.

    Durante esse período, a região conhecida como América portuguesa teve um papel secundário na economia de Portugal, no momento em que o comércio com as Índias Orientais monopolizava os interesses mercantins do Império.

    Apesar da importância secundaria, era inegável a preocupação estatal com o reconhecimento e a proteção desse território. Diversas expedições foram para procurar no Brasil riquezas que pudessem ser exploradas e ao mesmo tempo combater invasores estrangeiros principalmente espanhóis e franceses.   

Chegada da Esquadra de Pedro Álvares Cabral

Pedro Alvarés Cabral partiu de Portugal para encontrar terras além-Atlântico, as Índias. Sua frota era composta por dez naus e 3 caravelas, chefiadas pelos navegadores Bartolomeu Dias, Nicolau Coelho, Duarte Pacheco Pereira e pelo fidalgo Sancho de Tovar. Sua expedição contava com cerca de 1500 homens esua missão era feitorias nas Índias e criar bases comerciais permanentes na Ásia.
Iniciou sua viagem em 9 de março de 1500, com sua saída do Porto de Restelo. Em 22 de março chega ao arquipélago de Cabo Verde e lá desaparece a nau de Vasco Ataíde.Em documento escrito por Duarte Pacheco Pereira, existe um indicador de que o rumo tomado era proposital, a mando de D. Manuel I, que queria se certificar da existência de terras além do Atlântico das quais poderia tomar posse, conforme determinado no Tratado de Tordesilhas.


Em sua chegada, em 22 de abril, avistou a nova terra e os novos habitantes, os índios foram chamados de índios pois os portugueses acharam estar nas Índias...

Exploração de Pau - Brasil

A primeira riqueza explorada pelo europeu em terras brasileiras foi o pau-brasil (caesalpinia echinata),árvore que existia com relativa abundância em largas faixas da costa brasileira. O interesse comercial nessa madeira decorria da possibilidade de extrair-se dela uma substância corante, comumente utilizada para tingir tecidos.

Antes da conquista da América indústria européia de tintas comprava o pau-brasil trazido do Oriente pelos mercadores que atuavam nas rotas tradicionais do comércio indiano. Após a conquista do Brasil, tornava-se mais lucrativo extraí-lo diretamente de nossas matas litorâneas.
O rei de Portugal não demorou a declarar a exploração do pau-brasil um monopólio da coroa portuguesa. Oficialmente, ninguém poderia retirá-lo de nossas matas sem prévia concessão da coroa e o pagamento do correspondente tributo.

A primeira concessão para explorar o pau-brasil foi fornecida a Fernão de Noronha, em 1501, que estava associada a vários comerciantes judeus. Os Franceses, que não reconheciam a legitimidade do Tratado de Tordesilhas, agiam intensamente no litoral brasileiro, extraindo a madeira sem pagar os tributos exigidos pela coroa portuguesa.



PERÍODO COLONIAL 1530-1822

     O período colonial começa com a expedição de Martim Afonso de Souza, em 1530, e vai até a proclamação da independência por D. Pedro I em 7 de setembro de 1822. Alguns motivos como a esperança de encontrar metais preciosos levaram ao reino Português a colonizar o Brasil. No final de 1531, o rei português enviou a primeira expedição colonizadora, chefiada por Martim Afonso de Sousa, partindo de Lisboa com cinco navios e 400 homens sendo a sua missão combater os piratas franceses, fazer um reconhecimento da costa brasileira e indicar os melhores locais para o povoamento tendo em suas mãos poderes estabelecidos por cartas régias como por exemplo o poder de doar terras, nomear capitães-mores e oficiais de justiça e organizar núcleos de povoamento onde for possível. Os principais objetivos da expedição eram: proteger a colônia da ação dos piratas, explorar o litoral e iniciar a colonização. O início da colonização foi através da SESMARIAS(latifúndios entregues a cristãos capazes de cuidar da terra) com a fundação da primeira vila (São Vicente, no atual Estado de São Paulo, 1532) e do primeiro engenho, implantando o cultivo de cana-de-açúcar.
    Em 1534 é criada as CAPITANIAS HEREDITÁRIAS sem dinheiro o rei de Portugal D. João III para investir numa colonização centralizada ele entrega a colonização a iniciativa privada. O Brasil foi dividido em 15 faixas horizontais entregues a 12 donatários que eram pessoas de razoáveis condições financeiras e como esse sistema era hereditário após a morte do donatário a posse da terra iria para seus filhos.
Em 1549 com o insucesso da maioria das Capitanias levou o governo português a implantar o GOVERNO GERAL. Os objetivos eram: centralizar o poder e auxiliar as capitanias. O governo foi estabelecido na Bahia, comprada pelo rei e os donatários perdem seus poderes colocados sob controle do governador-geral com o objetivo de centralizar o poder. O Governo Geral é mantido durante a dominação espanhola (1580-1640) com a independência portuguesa, os governadores recebem o título de vice-reis. O sistema é extinto em 1808, com a vinda da corte portuguesa para o Brasil.

    Em 1580 até 1640 acontece a União Ibérica entre Espanha e Portugal e com a morte de dom Sebastião na batalha de Alcácer-Quibir, na África que não deixa herdeiros diretos quem assumi o controle de Portugal é Filipe II rei da Espanha por causa de sua aproximidade com D. Manuel que foi rei de Portugal durante o descobrimento do Brasil. Onde o rei Filipe II proibi o comércio entre Brasil e Holanda sua rival o que causa descontentamento por lado dos holandeses que criam a WIC a Companhia das Índias Ocidentais em 1621 para exercer o comércio e a colonzação mediante a conquista. 
    Portugal reconquista a independência em 1º de dezembro de 1640 o duque de Bragança é aclamado rei e assume o trono como dom João IV. O que não é aceita pelos espanhois e entram em guerra em 1641. As revoltas relacionavam-se a defesa de interesses locais e regionais, porém sem questionar o pacto colonial. Fatores que determinaram a ocorrência dos mesmos foram: as contradições internas: exploração e desenvolvimento, a política colonial portuguesa após a Restauração, as idéias iluministas: liberdade, igualdade e fraternidade, a Revolução Industrial e o liberalismo econômico, a Revolução Francesa em 1789 e a crise da mineração e o arrocho na cobrança de tributos pela metrópole. Tudo começou a gerar crise no sistema colonial e surgiram novas revoltas as emancipadoras como a Inconfidência Mineira 1788-1789 e a Conjuração Baiana, ou Alfaiates 1798. Posteriormente já no governo de D. João VI com a chegada ao Brasil da familia Real portuguesa em 1808 com aproximadamente 13 mil nobres teremos a Revolução Pernambucana em 1817. A familia Real com medo de sofrer um ataque dos franceses chega ao Brasil onde permanece até 1822 com a Revolução do Porto em 1820 que exigia o retorno da Familia Real ao país deixando no Brasil o príncipe regente D. Pedro que logo irá se tornar D. Pedro I a partir de 1822 com a independência do Brasil políticamente em relação a Portugal mediante um pagamento feito a Portugal que reconheceu a sua soberania.






Video



Bibliografia:
www.italobatistac.blogspot.periodo-colonial-1530-1822
www.mundovestibular.com.br/articles/629/1/BRASIL---PERIODO-PRE-COLONIAL

_______Nomes: Heberty e Mateus Ramos _______________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________



Paleolítico
Paleolítico
Ilustração: o homem do Paleolítico caçando um gliptodonte.

O Paleolítico compreende o período que vai desde a origem do homem até 12 a 10 mil a.C. Nesta fase, o homem passou a utilizar a pedra lascada como instrumento principal. Isso foi de suma importância, pois é a partir desse momento que o mesmo passa a se diferenciar dos outros animais, usando sua capacidade racional para produzir suas próprias ferramentas.
Outro fator que marcou esse período da história foi o domínio do fogo. Se não fosse o calor do fogo, o homem não sobreviveria em um clima tão frio, já que essa fase foi marcada por intensas glaciações. Além do mais, isso permitiu um maior domínio sobre os animais e uma melhor condição de vida, uma vez que podia usar o fogo para assar a carne de animais.
Os homens desta época eram nômades e viviam em bandos. Tinham uma economia de subsistência, ou seja, caçavam, coletavam e pescavam para sobreviver. Havia certa organização e divisão de trabalho entre homens e mulheres. Os homens caçavam, já as mulheres eram responsáveis por atividades mais leves, como a coleta.
O homem do Paleolítico não acreditava em deuses, mas sim, em forças da natureza, sendo que existem indícios de rituais funerários nesse período. No final do Paleolítico, o homem já morava efetivamente em cavernas e caçava animais de grande porte, como mamutes e renas.
Nomes: Chauane e Thayná

________________________________________________________________

História

História (do grego antigo ἱστορία, transl. historía, que significa "pesquisa", "conhecimento advindo da investigação") é a ciência que estuda o Homem e sua ação no tempo e no espaço, concomitante à análise de processos e eventos ocorridos no passado. Por metonímia, o conjunto destes processos e eventos. A palavra história tem sua origem nas «investigações» de Heródoto, cujo termo em grego antigo é Ἱστορίαι (Historíai). Todavia, será Tucídides o primeiro a aplicar métodos críticos, como o cruzamento de dados e fontes diferentes.
O estudo histórico começa quando os homens encontram os elementos de sua existência nas realizações dos seus antepassados. Esse estudo, do ponto de vista europeu, divide-se em dois grandes períodos: Pré-História e História.

Heródoto

Mesmo as mais antigas biografias de Heródoto são baseadas em especulações. Ele foi o autor do relato da invasão persa da Grécia nos princípios do século V a.C., que ficou conhecido como "As Histórias".

Considerou-se essa obra como um novo gênero literário, pois ele foi o primeiro não só a gravar o passado, mas a considerá-lo um problema filosófico ou uma forma de conhecimento do comportamento humano, ordenando-o cronologicamente e atendo-se aos antecedentes que causaram o conflito greco-pérsico.

Videos

Bibliografia:

www.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria

Nomes: Heberty e Tamiris
______________________________________________________________-
Fontes Historicas

Considera-se fonte histórica tudo que permite reconstituir os acontecimentos e formas de vida do passado. As fontes podem ser materiais e imateriais. As primeiras são os vestígios de civilização material: monumentos, utensílios, vestígios arqueológicos etc., assim como os documentos de diversas espécies. As fontes imateriais são os vestígios que sobrevivem nas sociedades e que são detectáveis em suas tradições, costumes, lendas, ritos e folclore. Outra classificação das fontes refere-se às diretas e indiretas, sendo estas últimas os vestígios que se rastreiam em criações humanas de tipo literário, artístico etc., não especificamente ligadas ao documento histórico.

Fontes Literárias

Entre as fontes materiais, as literárias são os textos escritos com propósito histórico ou narrativo. As mais antigas são as inscrições em pedra, de caráter fúnebre ou comemorativo, referentes a façanhas de guerra ou destinadas a suportes de códigos legais. Exemplos desses últimos são o Código de Hamurabi, as pedras rúnicas dos antigos povos germânicos, as estelas maias e os marcos miliários romanos (colunas que assinalavam distâncias de mil passos). Os códigos legais estabeleciam leis e costumes; os mais antigos, além do citado, são o Decálogo hebreu e as Doze Tábuas dos romanos. A poesia épica recolhia a tradição oral de fatos ocorridos em tempos remotos, como os textos gregos da Ilíada e da Odisséia, as sagas e o Beowulf dos povos germânicos. Os anais e calendários, a princípio de caráter religioso, registravam os fatos e festividades do ano civil e outros tipos de acontecimentos, como pestes, cometas ou a morte dos reis, já na Idade Média. Destacaram-se os anais dos mosteiros de Fulda e Saint-Gall. As crônicas resultaram da ampliação dos anais e eram redigidas nas escolas monásticas; destacaram-se a de Saint-Denis e a crônica de Vicent de Beauvais na França, a de Matthew Paris na Inglaterra, a de Snorri Sturluson na Noruega e a de Fernando Núñez de Toledo y Guzmán na Espanha. Crônicas, anais e códices são importantes também para o estudo das civilizações pré-colombianas da América. A hagiografia é o relato das vidas de santos, muitas vezes repletas de lendas milagrosas. A biografia possui uma extensa tradição clássica e durante a Idade Média mesclou-se com a hagiografia para servir como "exemplo".

Fontes Públicas e Administrativas

A intenção das fontes públicas e administrativas não é, em princípio, nem histórica nem literária; sua redação corresponde a necessidades administrativas, legais ou econômicas. Os livros de contas e documentos econômicos recolhem dados relativos a tributos, distribuição do gasto público, inventários, contratos, transações comerciais etc.; destacam-se os documentos ingleses medievais, assim como os das casas reais da França e de Castela e, a partir do século XVIII, os de quase todos os países. Os documentos administrativos incluem cartas reais, regulamentos de corporações, censos populacionais, textos de processos judiciais etc. Os documentos da Igreja Católica são abundantes, devido à antiguidade dessa instituição na história ocidental: cânones de concílios, bulas, registros dos pontífices, arquivos diocesanos e registros paroquiais.
A documentação diplomática concentra-se na correspondência entre estados e nas instruções dos governos aos embaixadores. Iniciou-se no século XV com os informes enviados pelos correspondentes das cidades italianas em diversos países. Podem-se incluir aqui também os tratados internacionais.
Conhece-se em parte a evolução política de um país pelos documentos parlamentares, importantes nos casos do Reino Unido, França, Alemanha e outros estados.
Outras fontes. Além das imateriais, transmitidas por meio das tradições, lendas e ritos dos povos, outras fontes escritas completam a dimensão humana dos fatos históricos: as memórias, autobiografias, relatos de viagens, diários e correspondência privada. Junto com essas fontes de caráter privado, a história contemporânea conta com tipos muito diversos de documentos de interesse histórico: panfletos, jornais, folhetos, revistas, manifestos etc. A esses somam-se a fotografia, o cinema, o vídeo, a fita magnética etc., que proporcionam uma informação mais direta e objetiva.


Fontes: http://www.estudantedefilosofia.com.br/conceitos/fonteshistoricas.php
Nomes: Chauane e Thayná




Idade dos Metais

Denomina-se Idade dos Metais o período marcado pelo início da fabricação de instrumentos metálicos. O ser humano começava a dominar, ainda que de maneira rudimentar, a técnica da fundição. A princípio, utilizou como matéria prima o cobre, o estanho e o bronze (uma liga de estanho), metais cuja fusão é mais fácil. Com o uso de forjas e foles, a metalurgia melhorou e se diversificou, atingindo o ferro, um dos metais que necessita de técnicas mais aprimoradas para ser aproveitado, pois requer uma temperatura muito elevada para a sua fusão. O ferro era usado principalmente para a fabricação de armas.
As esculturas também foram bastante comuns no período e eram feitas de barro com moldes de cera.
Nesse período, o crescimento da população se acentuou em algumas regiões do planeta. As pequenas comunidades foram se desenvolvendo. Algumas delas passaram a dominar grandes extensões de terra e outros grupos. Surgiram, assim, as primeiras cidades, principalmente no cruzamento de caminhos naturais. Algumas dariam origens às mais significativas civilizações da história da humanidade.
A Idade dos Metais ocorreu na pré-história no período neolítico, onde se iniciou a fabricação de armas e o surgimento da escrita.
Nomes: Thais do Nascimento, Samara Alves e Kaciane


Cronologia sobre a História Brasileira

1.500. 26 de Janeiro: O navegador espanhol Vicente Yañes Pinzón, alcança a costa Nordeste do Brasil.
Fevereiro/Março: O navegador espanhol Diego de Lepe, alcança a costa do Nordeste do Brasil.
22 de Abril: O português Pedro Álvares Cabral, alcança a costa do Nordeste do Brasil – data oficial.
1.501. Expedições exploratórias a costa do Brasil, com o genovês Américo Vespúcio.
1.502. Manuel 1° de Portugal declara monopólio da Coroa exploração do Pau Brasil, arredondando-o por 3 anos a m consórcio liderado pelo cristão novo Fernando de Noronha;
1.503. Expedição exploratória á costa do Brasil sob o comando do português Gonçalo Coelho;
1.511. Viagem da nau Bretoa, que embarca, na feitoria de Cabo frio, Pau Brasil, animais e aves tropicais;
1.516. Expedição guarda-costas sob o comando de Cristovão Tacques.

Criação das capitanias Dio mar.

1.519. Expedição de Cristovão Tacques ao rio da prata;
1.530. Expedição de Martin Alfonso de Sousa;
1.532. Fundação da Vila de São Vicente, na ilha de mesmo nome, por Martin Alfonso de Sousa.

Inicio da Lavoura de cana-de-açúcar no Brasil.

1.534. Estabelecimento do sistema de capitanias Hereditárias (Regimento castanheira);
1.535. Função da Vila da Vitória, na capitania do Espírito Santo;
Função da Vila de Olinda, na capitania de Pernambuco;
1.548. Capitanias da Bahia transformada em capitania da Coroa e capital da colônia- Instalando o governo-geral da colônia;
           
            Chegada do padre Manuel da Nóbrega (S.J)

Chegada da 1° leva de escravos africanos ao Brasil;
1.549. Função da sociedade de Salvador;
1.554. Função do colégio de São Paulo de Piritininga pelos jesuítas José de Anchieta, Manuel de Nóbrega e outros, embrião da futura cidade de São Paulo;
1.555. Estabelecimento de uma colônia francesa da Baia de Guanabara por Nicolas Durand de Vitlegagnon, a chamada França Antártida;
1.557. Nomeação de Mem de Sá como governador-geral do Brasil;
1.560. Mem de Sá desaloja os franceses da Baía de Guanabara, conquistando e destruindo o forte coligny;
1.565. Função da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro por Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá, no topo do morro Cara de Cão (URCA);
1.566. Derrota definitiva dos franceses na Baía de Guanabara e transferência da cidade do Rio de Janeiro para o alto morro do Castelo;
1.567. O governador da capitania do Rio de Janeiro, Salvador Coréia de Sá sistematiza o trafico de escravos africanos para o Brasil;
1.580-1.640. Dinastia filipina em Portugal (período da chamada “União Ibérica”);
1.590. Fundação da cidade de São Cristovão (Localizado no atual estado de Sergipe) por Cristovão de Barros em 1° de Janeiro;
1.594. Estabelecimento de franceses na Ilha Grande (atual cidade de São Luis do Maranhão);
1.609. Os Neerlandeses passam a negociar açúcar diretamente com o Brasil;
1.616. Função do forte do presépio, embrião da vela de Nossa Senhora de Belém do Grão-Pará (atual estado de Belém do Pará)
1.621. Função, nos Países Baixos, da companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais  (W. I.C);
1.624-1.625. 1° invenção Neerlandesa do nordeste do Brasil (conquista de Salvador);
1.629. Bandeirantes paulistas (Raposo Tavares e Manuel Preto) assaltam e saqueiam as missões jesuíticas no Guairá;
1.630-1.654. 2° invasão Neerlandesa ao nordeste do Brasil (conquista de Pernambuco);
1.637. Invasão Neerlandesa de São Cristovão, deixando-a praticamente destruída;
1.640. Restauração portuguesa;
1.645. Expulsão dos Neerlandeses da capitania de Sergipe;
1.648. Batalha dos Guararapes (primeira vitoria sobre os Neerlandeses);
1.654. Capiteelação do campo do taborda (rendição final Neerlandesa no nordeste do Brasil);
1.661. Paz de Haia: Os Países Baixos reconhecem formalmente a perda do nordeste do Brasil;
1.680. Fundação da colônia de sacramento;
1.684. Revolta de Beckman, Maranhão;
1.693. Primeiras descobertas de ouro em Minas Gerais;
1.695. As forças de Domingos Jorge Velho conquistam e arrasam o quilombo dos palmares;
1.705. Inércia da grande migração portuguesa para Minas Gerais;
1.708. Guerra dos emboabas em Minas Gerais;
1.709. Criação das capitanias de São Paulo e Minas de Ouro;
1.710. São Cristovão foi invadido pelos habitantes de Vila Nova, região norte de Sergipe, revoltados com a cobrança de impostos por Portugal;
1.715. Assinatura do Tratado de Utrecht, entre Portugal e Espanha;
1.720. Criação da capitania de Minas Gerais, desmembrado da Cap. São Paulo;
1.750. Assinatura do Tratado de Madrid, entre Portugal e Espanha.


Brasil Colônia


O Período Pré-Colonial: A fase do pau-brasil (1500 a 1530)
Chegada dos portugueses ao Brasil ocorreu em 22 de abril de 1500, data que inaugura a fase pré-colonial.
Neste período não houve a colonização do Brasil, pois os portugueses não permaneceram na terra. Só depois dos primeiros contatos com os indígenas que os portugueses começaram a exploram o pau-brasil da Mata Atlântica.
A cor avermelhada do pau-brasil chamou a atenção dos portugueses, pois com tinta extraída, podia se tingir as roupas. Para exploração os portugueses utilizaram o escambo, ou seja, eles davam objetos desconhecidos para aos nativos em troca do trabalho.
Por 30 anos o Brasil foi atacado pelos países que ficaram de fora do Tratado de Tordesilhas (acordo entre Portugal e Espanha). Como  a coroa Portuguesa estava com muito medo de perder o território brasileiro para outros países, eles organizaram e enviaram as Expedições Guarda-Costas.
E em 1530 foi organizada um expedição para  se inicializar a colonização, para que se pudesse iniciar o cultivo da cana-de-açúcar.
A fase do Açúcar (séculos XVI e XVII )
Com um grande lucro da exploração da cana-de-açúcar no Nordeste (pois a cana-de-açúcar se adaptou muito bem ao clima e ao solo), decidiram então explorar o plantio em grande escala. E também seria um bom começo do povoamento no Brasil.
A mão de obra utilizada foi a dos africanos.
Administração Colonial 
Para consegui organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em Capitanias Hereditárias. Onde cada faixa de terra era dado aos donatários. Mais estes tinham a função de explorar, povoar e proteger a exploração da cana-de-açúcar. Isto não deu muito certo a maioria das capitanias fracassaram apenas duas apresentaram resultados bons, devido os investimentos do rei.
Depois deste fracasso o rei resolveu estabelecer o Governo-Geral (uma forma de centralizar e ter mais controle da colônia). O primeiro governador foi Tomè de Souza encarregado de combater indígenas rebeldes, aumentar as produções, proteger o território e encontrar jazidas de ouro e prata.
Existiam as Câmaras Municipais que eram órgãos políticos onde havia os homens-bons (ricos proprietários que definiam os políticos das vilas e cidades). O povo não podia participar da vida pública nesta fase.
A capital do Brasil neste período foi Salvador, pois a região Nordeste era a mais desenvolvida e rica do país.

A economia colonial
A economia colonial se destacava pelo engenho de açúcar. O senhor de engenho controlava a produção e a mão de obra utilizada era dos africanos. Mais não só a produção de açúcar que se destacou também o algodão e o tabaco.
O sistema da economia era de plantation, que cultivava apenas um produto e se utilizava mão de obra escrava para ser vendido apenas  no comércio exterior.
Pacto Colonial: Portugal estabelece que o Brasil só poderia fazer comércio com a metrópole.
A sociedade Colonial
1 ° Os senhores do engenho.
Trabalhadores livres e funcionários públicos.
Os escravos de origem africana.
Invasão holandesa no Brasil
Em 1630 e1654, os holandeses atacaram o Nordeste brasileiro com interesses no comércio de açúcar. Então os holandeses implantaram um governo (comando de Maurício Nassau), até serem expulsos em 1654.

O Ciclo do Ouro: século XVIII 
 Como o comércio do açúcar havia caído e eles haviam descoberto minas de ouro. O rei  Portugal logo então organizou, a sua exploração.
Então o rei começou a cobrar o quinto que nada mais era que imposto cobrado pela coroa portuguesa e correspondia a 20% de todo o ouro encontrado na colônia. Todo o dinheiro cobrado era enviado a Casa de Fundição.
A descoberta e a exploração do ouro trouxe, uma certa frenesi para os habitantes locais e de outras regiões. Trazendo todos para Minas Gerais Goiás entre outros, com a esperança de ficarem ricos.
O trabalho dos tropeiros era de cuidar de tudo que não havia nas regiões mineradoras.
     
Revoltas Coloniais e Conflitos:
Guerra dos Emboabas
Os bandeirantes queriam que somente eles pudessem explorar as minas de ouro por eles encontradas. Então acabaram tendo guerra com os paulistas, pois estes estavam na mesma mina.
Revolta de Filipe dos Santos
Conflito dos donos de minas de ouro com a cobrança do quinto feito pelas Casas de Fundições.
Felipe dos Santos foi preso e condenado a morte pela coroa portuguesa.
        Inconfidência Mineira (1789)
           Os inconfidentes queriam a independência do Brasil, mais este movimento foi descoberto pelo rei de Portugal e os líderes foram condenados. Um dos líderes foi o Tiradentes.
 Nome(s): Thais do Nascimento e Samara da Silva





Brasil Colônia

INÍCIO DA COLONIZAÇÃO

Introdução à expansão marít
ima

A queda de Constantinopla em mãos dos turcos inviabilizou o comércio com o Oriente, principal entreposto comercial e ponto vital da economia mediterrânea. Isso estimulou uma corrida por novas rotas marítimas comerciais alternativas para as Índias, cabendo aqui lembrar que os horizontes geográficos eram muito restritos em relação aos dias de hoje. Nessa busca, que era determinada por razões econômicas – mercantilismo – estavam á frente os países ibéricos (Portugal e Espanha), devido inclusive á sua localização geográfica no continente europeu.
Alguns nomes conhecidos nos fazem visualizar melhor esse contexto: Vasco da Gama, Cristóvão Colombo, Pedro Álvares Cabral e a não menos famosa Escola Sagres, um centro de estudos de navegação que poderíamos comparar talvez á Nasa do nosso tempo.
Sucessivos exploradores, na busca de um caminho para as Índias (descoberto por Vasco da Gama em fins do século XV), mapearam a costa africana e ampliavam o contexto geopolítico de então.
Como marco desse período, tomamos convencionalmente o ano 1492, com a chegada dos espanhóis ao continente americano, que provocou sérias tensões diplomáticas entre Portugal e Espanha, só resolvidas após a assinatura do Tratado de Tordesilhas, que dividia as terras do Novo Mundo (América) entre os países ibéricos. Todas as terras que ficassem a 370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde pertenciam á Coroa espanhola e consequentemente aquelas que ficassem a leste seriam portuguesas.

A chegada ao Brasil

A expansão marítima não se limitava á busca de novas rotas marítimas comerciais, visava também à expansão territorial, e são esses fatores que trazem Pedro Álvares Cabral á costa brasileira em 1500. Após a “descoberta” e posse da nova terra para a Coroa portuguesa Cabral seguiu viagem para as Índias.
Embora de posse da nova terra, Portugal não se interessou de início em explorá-la. Baseado inclusive na carta de Pero Vaz de Caminha enviada ao monarca português, este limitou-se a explorar o pau-brasil (madeira de coloração vermelha muito utilizada no tingimento de tecidos), que era útil e rentável para Portugal, que o comercializava.
Por trinta anos o Brasil teve essa finalidade para Portugal, que aproveitou também para enviar para cá padres com a função de catequizar os habitantes nativos.
Na Europa, o sistema político em vigor era a monarquia de caráter absolutista – centralização do poder pelo Estado na figura do rei – fortalecimento econômico do Estado absolutista. Portugal se inseria nesse contexto, portanto, garantir o comércio e expandir territórios era uma necessidade fundamental, e é a partir dessas condições que os portugueses chegam aqui.
Seria oportuno fundamentarmos o que é mercantilismo: é a intervenção do Estado na economia, por meio de medidas como:
- protecionismo alfandegário;
- incentivo ás manufaturas nacionais;
- expansão marítima, comercial e colonial;
- estímulo ao crescimento demográfico.

Tendo por objetivos:
- fortalecer o Estado;
- acumular metais preciosos – metalismo;
- obter uma balança comercial favorável.

Em 1500 chega ás costas brasileiras – mais precisamente no atual Estado da Bahia – uma esquadra comandada por Pedro Álvares Cabral, que além de tomar posse da terra para a Coroa, tem a missão de estabelecer e intensificar relações comerciais em Calicute.
Ao chegar aqui, Cabral deparou-se com uma cultura já constituída, no caso os indígenas, que se submeteram ao catolicismo e foram usados como mão-de-obra para a exploração do pau-brasil.
Este procedimento atraiu os europeus, principalmente franceses, que, sistematicamente, vinham ás costas brasileiras para adquirir ou saquear o produto, o que despertou preocupações á Coroa portuguesa, que começou a ver a necessidade de colonizar o Brasil.

Capitanias Hereditárias

Sem recursos financeiros para colonizar o Brasil, a Coroa portuguesa lança mão de um sistema de concessões de terras e parceria, o que hoje chamaríamos de iniciativa privada. Tal sistema seria baseado na concessão de territórios extensos, entregues a figuras notáveis do reino que os ocupariam com recursos financeiros próprios, pagando impostos e cumprindo deveres perante a Coroa. A esse sistema denominamos Capitanias Hereditárias, isso porque o território passava de pai para filho. Dois instrumentos legalizavam esse processo:
Forais – por esse instrumento eram determinados direitos e deveres dos donatários.
Carta de doação – determinava a posse da capitania ao respectivo donatário.
As capitanias tinham total autonomia quanto ao seu ordenamento interno, estando, porém submetidas ao rei de Portugal. A configuração do território deu-se pela divisão em quinze faixas extensas de terra que iam do litoral ao meridiano do Tratado de Tordesilhas, sendo que cada uma dessas faixas foi entregue a um membro da nobreza lusitana.
A economia era baseada no latifúndio, com monocultura do açúcar, movida pelo trabalho escravo. Á exceção de São Vicente e Pernambuco, o sistema não deu certo por uma série de fatores, entre os quais destacamos: a distancia da metrópole (agravada pela dificuldade de comunicação) e a dificuldade financeira da maior parte dos donatários.
A solução encontrada foi centralizar o poder na colônia e estabelecer uma representação da Coroa no Brasil, p que foi viabilizado pela criação do Governo Geral.

Governo Geral

Para exercer maior controle sobre a colônia, a Coroa portuguesa resolveu instalar no Brasil uma representação direta; essa forma representativa ficou denominada Governo Geral.
A função desses governadores era implantar na colônia uma representação jurídica e administrativa que viabilizasse um controle maior da metrópole sobre a colônia, uma vez que o sistema de capitanias descentralizara o poder.
O primeiro governador foi Tomé de Souza (1549-1553), que incentivou a construção de núcleos de povoamento; Duarte da Costa (1553-1558) sucedeu Tomé de Souza e no seu governo ocorreram à invasão francesa e a penetração dos jesuítas pelo interior da capitania de São Vicente, o que viabilizou a fundação da Vila de São Paulo; Mem de Sá (1558-1572), o terceiro governador, expulsou os franceses e fortaleceu o monopólio português no Brasil.

As missões jesuíticas

Em 1534, Inácio de Loyola funda a ordem religiosa Companhia de Jesus, com o objetivo de defender o Catolicismo da Reforma Protestante e difundi-lo nas novas terras do Oriente e do Ocidente. Essa ordem tornou-se a instituição religiosa mais influente em Portugal e suas colônias; seus membros eram os jesuítas.
Chegam ao Brasil em 1549, sob o comando do padre Manoel de Nóbrega, dedicando-se á catequese indígena e á educação dos colonos. Tinham também como objetivos fundar nas Américas espanhola e portuguesa nações católicas, visto que Portugal objetivava a expansão do catolicismo. Essas expedições ficaram conhecidas como missões jesuíticas.
Em principio socializavam os indígenas para compreender os seus hábitos e posteriormente introduziam aos poucos a fé católica pela catequese. Esse fato colaborou para que fosse diminuída a escravidão indígena, que não era vista com bons olhos pela igreja católica; além do mais, nessa nova sociedade os índios não eram totalmente livres, tinham de obedecer indiscutivelmente os padres jesuítas, o que significava romper com os ritos, costumes e modos de viver peculiares a suas tradições.

As invasões holandesas

Ao longo do século XVI, Portugal e Holanda sempre tiverem fortes ligações comerciais. Todavia, a partir de 1580, com a União Ibérica (união das coroas de Portugal e Espanha) sob o comando do rei Filipe II da Espanha, essas relações com a Holanda foram proibidas, porque a Espanha tinha sérios problemas diplomáticos e econômicos com a Holanda. Isso não foi bom para os produtores de cana-de-açúcar nem para os comerciantes holandeses, que viam na proibição um abalo em seus lucros.
Esse fato gerou por parte da Holanda a fundação da Companhia das Índias Ocidentais, cujo maior intuito era manter as relações comerciais com o Brasil, mais especificamente com os senhores de engenho fixados no Nordeste brasileiro; a produção açucareira nordestina era bancada pelo capital holandês, e gerava um grande lucro para os holandeses no mercado europeu, devido á refinação do produto e sua respectiva distribuição. O principal fato desse período foi a invasão holandesa de Pernambuco, cujo governo ficou a cargo de Maurício de Nassau.
A empresa colonial holandesa era um misto de comércio e militarização no que diz respeito á ocupação do solo no Brasil. Era um empreendimento bem-sucedido, pois englobava uma série de medidas que, apesar de visarem a primazia do lucro, trouxeram também a primeira organização urbana do Recife. O conde Maurício de Nassau trouxe consigo artistas, arquitetos e engenheiros que deram um novo aspecto á colônia, diminuindo em parte o caráter de exploração das riquezas, que era o objetivo principal.
Em 1640, findou-se a União Ibérica e Portugal tornou-se novamente independente; os holandeses foram expulsos do território brasileiro, pondo fim ao período de ocupação holandesa.
A evasão holandesa significou a queda do ciclo açucareiro no Brasil. Os holandeses levaram suas técnicas para as Antilhas (América Central insular), abrindo uma forte concorrência com o açúcar brasileiro.

A escravidão negra

Levados pela escassez de mão-de-obra, os senhores de terras passaram a usar os negros africanos escravizados, estabelecendo uma ponte entre o Brasil e a África para o trafico de escravos. Portugal consentia, administrava e lucrava com esse trafico.
Chegando à África, os traficantes portugueses trocavam com os nativos africanos utensílios como facões, vinhos, roupas etc.; posteriormente os africanos eram aprisionados e enviados ao Brasil, para serem vendidos aos senhores de engenho, que os forçavam a trabalhar nas lavouras de cana em condições de sobrevivência precárias.

O procedimento do trafico
Havia muita disputa entre as tribos africanas, o que era um fato bem conhecido pelos traficantes. Guerras fazer prisioneiros, que se tornam objeto de escambo para os vencedores, logo não havia muita dificuldade para os europeus conseguirem a farta mão-de-obra disponível do outro lado do Atlântico.
Os navios de transporte de escravos eram chamados de navios negreiros ofereciam condições desumanas de acomodação e de alimentação, gerando fome e superlotação, o que ocasionava doenças e mortes durante a viagem.

O trabalho escravo
Os escravos faziam os mais variados tipos de trabalho na lavoura, nas minas, na cozinha e em tarefas domésticas variadas. Além da dureza do trabalho e dos castigos físicos por açoitamento, era uma vida indigna. Houve uma forte e organizada resistência por parte dos negros à escravidão, que se traduziu no surgimento dos quilombos.

Os quilombos
Eram aldeias formadas por escravos fugitivos, que se organizavam em núcleos e viviam em liberdade, defendendo-se do domínio dos senhores. O quilombo mais famoso foi o de Palmares, que resistiu a muitos anos a sucessivas tentativas de destruição, até ser extinto em 1694, pelo bandeirante Domingos Jorge Velho.
A escravidão negra tem um significado passado e presente para o Brasil, pois juntamente com os brancos (europeus) e os índios, os negros formaram a nossa etnia, influenciando-nos na culinária, na música, nas expressões lingüísticas, na religião etc.



A EXPANSÃO PARA O INTERIOR

O bandeirantismo

A queda no comércio da cana-de-açúcar diante da concorrência do mesmo produto produzido nas Antilhas levou os portugueses a buscar novas alternativas para compensar o prejuízo causado pela evasão do capital holandês. Isso fez com que muitos fossem motivados a explorar o interior do território, para encontrar formas alternativas de riqueza.
A esse evento denominamos entradas e bandeiras, que eram expedições de exploração cujos participantes se embrenhavam mata adentro, a oeste (interior do Brasil), com finalidades diversas como: procurar metais, aprisionar índios, destruir quilombos. Uma das conseqüências dessas expedições foi a expansão do território brasileiro a oeste, para além de Tordesilhas, promovendo assim uma configuração territorial do país muito próxima da atual.

A mineração

Em fins do século XVII, foram descobertas jazidas de ouro no Brasil, mais precisamente na região de Minas Gerais. Isso mudou o contexto político do Brasil, estabelecendo uma nova caracterização não só no plano político, como também no plano social, pois o ciclo do ouro, como ficou conhecido esse período, deslocou um contingente enorme de pessoas da metrópole para a colônia e fez surgir vilas que, posteriormente, deram origem a várias das cidades que atualmente conhecemos.
Para controlar a mineração e evitar a sonegação, a Coroa portuguesa dividiu as terras em partes e cobrou um imposto chamado quinto, ou 25% de todo ouro encontrado. Esse imposto era cobrado nas casas de fundição, para onde ia todo o ouro que deveria ser derretido. Principais conseqüências do ciclo do ouro:
- surgimento de vilas como resultado de uma incipiente urbanização;
- dinamização do comércio interno;
- deslocamento econômico do Nordeste para o Sudeste do país;
- surgimento de uma nova classe social, baseada no trabalho assalariado.


AS REVOLTAS COLONIAIS

Revolta de Beckman

Após a expulsão dos holandeses do Brasil, começou a reestruturação do monopólio comercial, com a criação de companhias de comércio, que tinham por finalidade o controle e a taxação dos preços.
A companhia de comércio do Maranhão detinha o monopólio comercial na região, funcionando como intermediária entre o comércio e a província, porém cobrava preços altos pelos produtos que vendia (azeite, vinho, tecidos etc.) e não fornecia escravos negros suficientes para os proprietários de terras, que defendiam então a escravização dos índios, gerando oposição dos jesuítas.
Houve revolta dos proprietários de terras contra esse monopólio da companhia, liderados por Manoel e Tomás Beckman.
A revolta foi severamente reprimida e os líderes foram presos e executados em 1685.

Guerra dos mascates

Foi o conflito entre os mascates – grandes comerciantes – e os senhores de engenho. Esses comerciantes, além do poder financeiro, comerciavam com a metrópole, traficavam escravos e emprestavam dinheiro aos senhores de terras, que enfrentavam problemas financeiros devido à queda no preço do açúcar produzido no Brasil.
No século XVII, Olinda, capital de Pernambuco, onde predominavam os senhores de engenho, demonstrava nítidos sinais de decadência, em contraste com Recife, que progredia comercialmente. A posse de Sebastião de Castro Caídas, em 1707, intensificou ainda mais esse quadro, chegando a elevar Recife à categoria de vila. Sentindo-se preteridos, os habitantes de Olinda iniciam uma revolta, pois isso contrariava seus interesses comerciais.
Após uma tentativa de assassinato do governador, os olindenses invadiram Recife, que resistiu por intermédios de seus comerciantes, denominados mascates. A revolta foi sufocada e Recife tornou-se vila. Os revoltosos entre os quais muitos eram aristocratas foram presos.

Guerra dos emboabas

Devido ao fato de os paulistas terem descoberto as minas de ouro, estes se julgavam com mais direitos à sua exploração, o que acabou gerando uma série de conflitos locais que ficaram conhecidos como guerra dos emboabas, nome dado aos portugueses e baianos considerados forasteiros. O conflito durou de 1708 a 1709, culminando com a expulsão dos paulistas das minas. Nesse conflito o episódio mais marcante foi o Capão da Traição, pelo fato de os paulistas, mesmo com a promessa de rendição, terem sido massacrados pelos portugueses.
Após esse episódio houve a intervenção de Portugal na região, o que colocou fim ao conflito. Ocorreu também a elevação da vila de São Paulo à condição de cidade.

Revolta em Vila Rica

A economia aurífera foi de vital importância para a economia de Portugal, pois das minas saía o ouro para financiamento do reino português.
Sistematicamente o ouro extraído das minas era enviado para a metrópole, porém a exploração intensiva desse metal provocou sua diminuição e posterior esgotamento. Esse fato gerou uma pressão muito grande sobre a colônia quanto à arrecadação de impostos, provocando a irritação da população colonial, pois as dívidas com a metrópole se acumulavam cada vez mais.
Nas primeiras décadas do século XVIII, um fazendeiro de nome Felipe dos Santos provocou uma rebelião contra os altos impostos cobrados pela Coroa; tal fato levou à repressão da rebelião e à execução de Felipe dos Santos por ordem do governo metropolitano.
No contexto internacional as idéias iluministas, que contestavam o poder absolutista do rei e os privilégios da nobreza e defendiam a igualdade e a fraternidade, predominavam na Europa e na América do Norte, levando os Estados Unidos a declarar a independência da Inglaterra. No plano econômico, com o advento da Revolução Industrial na Inglaterra, começava a despontar gradativamente, após 1750, o liberalismo econômico, que procurava romper com o pacto colonial de modo a evitar a estagnação econômica da colônia.
Insatisfeito com a arrecadação de impostos, o governo português decretou a derrama, que significava na prática a cobrança de impostos em atraso. Tal fato viria a indignar a classe mineradora, que via seus ganhos cada vez mais reduzidos em função da arrecadação tributária imposta pela Coroa.
Para se contrapor a isso a elite mineira iniciou um movimento que tinha por objetivo a libertação do domínio lusitano. Esse levante ficou conhecido como Inconfidência Mineira.
Entre os principais objetivos do movimento estavam:
- criação de uma universidade em Vila Rica;
- proclamação da República;
- investimento na manufatura nacional;
- rompimento do pacto colonial.
Os inconfidentes eram inspirados pelas idéias iluministas, que tinham em suas raízes as fortes tendências antiabsolutistas que vinham embaladas pelo liberalismo. Planejavam provocar uma rebelião no dia da derrama. Traídos por Joaquim Silvério dos Reis, os conspiradores foram presos e julgados, sendo a maioria degredada para a África. Tiradentes, o líder da revolta, foi enforcado, sendo considerado herói nacional até os dias atuais.
O movimento significou uma primeira tentativa separatista, porém não contemplava a questão social, pois não previa o fim da escravidão, principal sustentáculo de manutenção do sistema econômico vigente.

Conjuração baiana

Ao contrário das anteriores, esta foi uma revolta de caráter popular. No final do século XVIII os revoltosos influenciados pelas idéias dos iluministas franceses, espalharam panfletos na tentativa de inflamar a população contra o sistema escravista e a monarquia e a favor da república e pela democracia (poder do povo).
Esse movimento, que também ficou conhecido como Revolta dos Alfaiates, devido à profissão de seus principais líderes, teve grande apoio da população de Salvador. Entre seus principais líderes estavam Luiz Gonzaga das Virgens, Lucas Dantes do Amorim Torres e Manoel Faustino dos Santos. Seus líderes foram condenados à morte e os demais participantes ao degredo.

Cabe aqui ressaltarmos que em quase todos os casos de rebelião pouco ou quase nada ocorreu com o objetivo de mandar a situação vigente, pois em todo o contexto dessas rebeliões o sistema escravista não foi questionado, e a preocupação fundamental com a propriedade privada continuou, bem como uma concepção conservadora, aristocrática e patriarcal de sociedade, que mantinha a grande massa distante da participação no processo político.






A VINDA DA FAMÍLIA REAL PARA O BRASIL

A situação da Europa

No início do século XIX, a Inglaterra disputava com a França bonapartista a hegemonia comercial européia. Isso implicava uma acirrada luta geopolítica pelo controle do continente, o qual na sua maior parte estava dominado pelas tropas de ocupação francesa.
Tentando quebrar a hegemonia econômica continental inglesa, Napoleão Bonaparte decreta o Bloqueio Continental, que obrigava as nações européias a fecharam seus portos para o comércio inglês. Tal medida era inviável para o reino de Portugal, pois, parceiro comercial da Inglaterra há mais de cem anos, mantinha sua economia numa estrita dependência do capital britânico.

A fuga para o Brasil

Diante da negativa da Coroa em obedecer ao decreto napoleônico, tropas francesas invadiram Portugal, provocando uma fuga maciça de todo o aparato administrativo para a colônia, trazendo pela primeira vez um monarca português para o território brasileiro. Cabe aqui enfatizar que a fuga ara o Brasil foi idéia dos ingleses, que com sua poderosa armada escoltaram inúmeros navios portugueses através do Atlântico em 1807.
Chegando a Salvador, Bahia, o príncipe regente D. João foi saudado pela população baiana composta em grande parte por negros e mulatos, fruto de séculos de tráficos negreiro entre a África e o Brasil no processo de arregimentação de mão-de-obra escrava.
Um dos primeiros atos do príncipe regente foi abrir os portos ao comércio internacional, quebrando o pacto colonial (exclusividade de comércio com a metrópole).
Um mês após sua chegada (fevereiro de 1808) a corte partiu para o Rio de Janeiro, que era o centro administrativo do país. Foi necessário acomodar o aparato administrativo português que chegara ao Brasil (mais de 15.000 pessoas). O problema foi facilmente resolvido com o confisco de residências dos habitantes do Rio de Janeiro, transformando agora em centro do poder lusitano.

D. João no Brasil

A presença joanina criou uma infraestrutura diferente, inclusive com a profusão de mercadorias que vinham da Europa para o Brasil. O estabelecimento do governo português no Brasil trouxe também uma forma diferente de vida para os habitantes da colônia, que começou a vislumbrar o mundo europeu, seus conceitos, modos e costumes mais de perto. Isso se traduz no tratamento dispensado pelo rei à aristocracia local.
É importante ressaltar que a abertura dos portos às nações amigas, promovida por D. João, beneficiou principalmente a Inglaterra, pois esta, por meio de acordos diplomáticos, tinha vantagens alfandegárias no Brasil: os produtos ingleses pagavam 15% de impostos para entrar no país, os produtos portugueses pagavam 16% e os de outros países, 24%.
Um dos fatos mais marcantes desse período foi a criação do Banco do Brasil por D. João, uma vez que a sua chegada atraiu negócios e investimentos para o Brasil. Para termos uma idéia, a população do Rio de Janeiro dobrou de 50 mil para 100 mil habitantes devido à intensa massa de imigrantes.
A família real no Brasil levou à formação de uma aristocracia rural, pois o monarca distribuiu inúmeros títulos de nobreza, em muitos casos para saudar dívidas contraídas pelo governo. Tudo isso tinha por base uma sociedade que se colocou na mão-de-obra escrava e no latifúndio, uma vez que a indústria ficou inviável e, assim sendo, continuou-se a exporta matérias-primas e a se importar os produtos manufaturados.

A volta de D. João para Portugal

Para entendermos melhor a volta do governo para Portugal, cabe aqui enfatizarmos alguns aspectos principais do panorama político europeu, após 1810. Em primeiro plano temos a queda e a desintegração do Império Napoleônico após 1815, e a conseqüente realização do Congresso de Viena, cujo objetivo foi a restauração do mapa geopolítico precedente às conquistas bonapartistas. Além disso, a Europa vivia um momento político-ideologico baseado em idéias liberais, que se confrontava diretamente com os princípios do absolutismo. Nesse contexto formou-se a Santa Aliança, que visava à união política e o apoio sistemático das Coroas européias contra as idéias liberais.
No que diz respeito à Coroa portuguesa, D. João elevou em 1815 o Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves, o que enfatizava ainda mais a disposição de um governo fixado no Brasil.
Com a morte de D. Maria I, mãe de D. João, este assume o trono com o título de D. João VI. A partir d 1820 os revolucionários liberais portugueses triunfam, exigindo uma monarquia mais liberal, longe dos moldes absolutistas, o que implica o retorno de D. João VI a Portugal, que ocorre em 1821.
Para garantir a manutenção do poder na colônia, D. João VI deixa seu filho D. Pedro como regente; porém já estava previsto o desligamento político do Brasil em relação a Portugal, ficando isso claro pelos conselhos que D. João deu ao príncipe regente.
Cabe aqui lembrar que a volta da Coroa para Portugal implicaria, com o desenrolar dos acontecimentos, a tentativa de reativar o pacto colonial, o que significava um retrocesso econômico para a nação emergente, além de contrariar, mais uma vez, os interesses britânicos.

O movimento da independência

As cortes portuguesas tinham em mente dividir o Brasil em territórios separados, os quais responderiam diretamente a Portugal. Tal proposta desagradou muito às elites locais, pois soava para estas como um retrocesso à condição de colônia. Isso colocou o príncipe regente contra a parede, pois este devia optar pela Coroa de Portugal ou pelo Reino Unido do “além-mar”. Ficou, a conselho de seu próprio pai, com a segunda opção.
Assim como conta a tradição histórica, o 7 de setembro de 1822 ficou sendo a data da proclamação da Independência do Brasil. D. Pedro foi o primeiro imperador brasileiro, com o título de D. Pedro I.
O contexto do Brasil independente favoreceu apenas os interesses das elites, pois a ordem social manteve-se como antes, ou seja, baseada no escravismo e na alienação das camadas populares.

Nome: Amanda Macêdo; Nº: 02

Calendário Muçulmano.


   O calendário muçulmano é composto por doze meses de 29 ou 30 dias intercalado, com um total de 354 dias e tem cerca de 11 dias a menos que o calendário solar, para ajustar essa diferença, num ciclo de 30 anos, 11 anos são abundantes, com 355 dias (e o restante, 19 meses, tem 354).
   O mês começa quando a lua crescente aparece pela primeira vez após o pôr-do-sol, eles consideram o pôr-do-sol o começo de um novo dia e seu dia santificado é a sexta-feira.
   O ano 1 é a data da fuga de Maomé de Meca para Medina, em 16 de julho de 622, a Hégira (nome dado à emigração do Profeta). Esse é, portanto o 1º ano da Hégira, ou 1 aH. 
   O segundo califa, sucessor do Profeta, Omar I - que governou de 634 a 644 -, estabeleceu como norma que o começo do ano deveria ser o dia 1º de Muhharram e que a contagem dos anos deveria começar pela Hégira, como prescrevia o Qur'an (Corão ou Alcorão).
   Este calendário é lunar e, portanto não acompanha as estações do ano como o calendário solar, assim, há fases em que o Ramadan cai no inverno, e outras em que ocorre na época mais quente do verão, o que torna a observância do jejum mais dura para os árabes, em regiões aonde a temperatura chega normalmente aos 50ºC. 

   Meses do calendário:
1º - Muharram / 2º - Safar / 3º - Rabi al-Awwal / 4º - Raby al-THaany / 5º - Jumaada al-Awal / 6º - Jumaada al-THaany / 7º - Rajab / 8º - Sha'aban / 9º - Ramadan / 10º - Shawwal / 11º - Dhu al-Qidah / 12º - Dhu al-Hija




   

   Dias da semana são:

- Yaum as-Sabt / - Yaum al-Ahad / - Yaum al-Ithnayn / - Yaum ath-Thalatha' / - Yaum al-Arba'a' / - Yaum al-Khamis / - Yaum al-Jum'a



   Seus principais feriados são:

1º de Muharram - Ano novo islâmico (Inovação)

10 de Muharram - Dia de Ashurah (Não há festa, mas um jejum especial nesse dia)

27 de Rajab - Isra e Miraj (Inovação)

1º de RamaDHaan - Primeiro dia de jejum (Não há festa)

1º de SHawwal - Eid ul-Fitr (Festa do fim do jejum de RamaDHaan)

10 de Dhu al-Hijjah - Eid ul-Adha (Festa do Sacrifício - no fim da Peregrinação)




Por: Carolina Gennari e Letícia Gonçalves.v
___________________________________________________________________________________

CHINA ANTIGA

Construção da História Chinesa

A China já produzia sua História e métodos historiográficos próprios muito antes da chegada das concepções européias de ciências humanas no século XIX. E - diga-se de passagem - estes métodos eram tão bem articulados que os primeiros pesquisadores estrangeiros aceitaram, por diversas vezes, as versões chinesas sobre o seu próprio passado sem muito discutir (Watson, 1969: 11-6 e Gernet, 1979: 29-36).
A História chinesa começou a ser redigida tendo por mister resgatar uma idéia de passado que servisse de modelo para as gerações futuras. Assim sendo, os chineses começaram, desde cedo, a empreender a prática de registrar, analisar, recolher dados e fixar eventos como forma de referendar certas concepções de universo e sociedade nas quais se viam inseridos .

Período Xia

A história chinesa possui um certo hiato na passagem entre o seu período proto-histórico e aquela que seria considerada a sua primeira dinastia organizada, a Dinastia Xia, cujas datas tradicionais a colocam entre -2205 -1766.
As culturas primitivas, como de Yangsho e Longshan dão-nos alguns testemunhos do processo formativo da civilização chinesa, mas as conexões com uma possível organização política de caráter real ainda são incertas. No entanto, as verosimilaridades permitem-nos inferir que haja uma relação cultural entre as mesmas, ou até um movimento de continuidade. Como afirma Cotterel,

Igualmente incertos são os antecedentes da cultura Yangshao, que hoje é generalizadamente reconhecida como a génese da cultura chinesa por causa da influência permanente que a sua agricultura auto-suficiente exerceu sobre as tribos que a partir daí se consideraram o povo chinês.

Período Shang

A civilização Shang é conhecida, também, como Idade do Bronze Chinês ou Época da Realeza Palaciana. No entanto, ambos os termos são um tanto quanto imprecisos. Nossa tendência é sempre de realizar uma analogia entre os sistemas políticos e sociais da antiga China com os nossos equivalentes ocidentais, mas tal consideração merece uma avaliação cuidadosa.

Vejamos a denominação arqueológica: na época Shang, a metalurgia do Bronze desenvolveu-se tecnicamente de forma rápida e avançada, ultrapassando em muito as conquistas do Ocidente. No entanto, houve também um relativo domínio do ferro, que, no entanto, conviveu muito tempo com o bronze sem substituí-lo. E, quando o ferro passa a ser utilizado mais amplamente, na época dos Qin - Han, uma das etapas de transição (a do ferro martelado para a do ferro fundido) parece não ter existido, conquanto as técnicas do bronze possam ter sido utilizadas como substitutas para tal fim.

  
Videos





Bibliografia:
www.china-antiga.blogspot.com

Nomes: Heberty, kasiane, Caio, Tamires
____________________________________________________________________________________

Pré-História Americana
Paleolíndia
É a mesma coisa que o período paleolítico. E corresponde ao período que se estende desde a chegada dos primeiros homens na América (40.000a.C).Essa é a mais longa etapa da pré-história americana.
Arcaico
O período arcaico começou com a descoberta da agricultura. Alteração na paisagem geográfica causou desaparecimento de mamíferos do pleistoceno, o principal componente da dieta Paleolíndia, e o aquecimento da superfície da Terra, estima-se que provocou os povos nômades para se tornar a agricultura sedentários e adaptar a principal atividade econômica.
Formativo
Esse período foi o que estabeleceu a base material que permitiu a formação das primeiras civilizações americanas. O aumento da população durante esse período levou á necessidade de regras para regular as relações entre os indivíduos e as estruturas sociais que a posse tibrais, foi incapazes de enfrentar o desafio.
Os excedentes agrícolas geraram a ativação de circuitos de intercâmbio comercial com outras comunidades, estrutamentes relacionados com a troca e a divulgação dos avanços técnicos realizados pela emergente sociedade americana.
Chegada do homem
O homem chegou à América vinda da Sibéria pouco antes de 20.000 a.C. Após milhares de anos caçando e colhendo plantas silvestres como seminômades índios em terras andinas na América Central experimentaram a agricultura (7000 a. C).
Quando a América foi descoberta e dominada pelos navegantes europeus, o continente do "Novo Mundo" já era habitado por milhares de nativos. Há duas teorias que tentam explicar como o homem nativo teria conseguido chegar à América milhares de anos antes.
Segundo a teoria transoceânica, há 10.000 anos, os homens da Polinésia (Oceania) migraram para a América do Sul utilizando pequenas embarcações regidas por correntes marítimas.
Este estágio de desenvolvimento foi o ponto de partida para que comunidades fossem desfragmentadas, dando origens a novas tribos nos mais diversos locais das Américas. A agricultura, também descoberta em outras regiões, permitiu o desenvolvimento de algumas tribos e o surgimento de povos mais avançados nas regiões atuais do México e Peru.
A teoria de Bering defende a tese que a chegada do homem teria sido proveniente da travessia do Estreito de Bering, situado entre o extremo leste do continente da Ásia e o extremo oeste do continente americano, atualmente separados por 85 km.
Sítios arqueológicos
Os sítios arqueológicos com datações mais antigas são: Lapa Vermelha (Minas gerais) , onde se encontraram restos ósseos identificados como pertences ao homem da”Lagoa Santa” poucos artefatos de pedra e restos de fogueira ; Pedra Furada (Piauí) , com a presença de artefatos líticos , choopping-tools, raspadores e furadores ; e Alice Bor(São Paulo), com choppers e pontas líticas.
Características
Caracterizou-se pelo aparecimento seqüencial de várias fases: formas sistemáticas de coleta de vegetais; sedentarização e urbanismo incipiente; cerâmica, cestaria, tecidos e, finalmente, artefatos de pedra do tipo microlítico e adaptados à economia agrícola (almofarizes, mãos de pilão).
População
As populações dedicaram-se as atividades agrícolas. Elas aumentaram e estabilizaram-se em organizações mais adaptadas ás circunstâncias sedentárias.
No Brasil a pré-história apresenta um quadro variado de culturas e a classificação de seus períodos acompanhando a utilizada para o continente americano. As datações do povoamento em nosso território são contraditórias, porém os sítios arqueológicos de ocupação mais antiga têm datas entre 11 mil e 9 mil anos atrás.









Nomes:Aline,Caio, Juliana e Larissa

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Importância do estudo da História


Um novo conceito
Talvez você esteja acostumado a estudar história de uma maneira errada que talvez tenha sido passada para você desde a época do ginásio.
Muitos de nós quando pensamos em história o que nos vem à cabeça são fatos, cronologia, nomes de heróis e figuras importantes na história.
Se você aprendeu a estudar história desse jeito, nós vamos mudar um pouco seu conceito e apresentar um novo tipo de abordagem muito mais ampla e útil para seu aprendizado, uma abordagem que se preocupa mais com as transformações que se operam no processo histórico, em particular nas estruturas da sociedade.
O estudo da História é importante porque nos dá condições de entender as estruturas econômicas, sociais, políticas, religiosas, ideológicas e jurídicas da sociedade em que vivemos.
A partir do estudo do passado podemos entender o processo de transformação da natureza, realizado pelo acúmulo de conhecimento dos homens, e que possibilitou mudanças substanciais no modo de vida da humanidade e no próprio homem, além de abrir horizontes de transformações em nossa sociedade.
O contato com civilizações e grupos sociais, que viveram em espaços e tempos diferentes do nosso, nos auxilia no sentido de apreendermos que as formas de produzir a sobrevivência variam na História.
Mas é justamente essa necessidade constante de adaptar e adaptar-se à natureza que nos torna animais diferentes dos demais.
Nós, homens, ao transformarmos a natureza, estamos produzindo cultura, portanto, criando sociedades que se estabelecem sobre critérios não meramente biólogicos.

Thiago pereira e Leonardo
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Calendário Chinês 

O calendário chinês é o mais antigo registro cronológico de que se tem registro na história.
Sua origem associa-se com o Imperador Amarelo (Huang Ti, Huang Dei), por volta do ano 2637 a. C., quando introduziu 5 ciclos de doze anos regidos por animais distintivos: Rata, Búfalo, Tigre, Lebre, Dragão, Serpente, Cavalo, Ovelha, Macaco, Galo, Cão e Porco. As casas lunares ou shǔ são a cada uma das 28 constelações do zodíaco lunar. Dependendo do dia e hora de nascimento da pessoa, a lua estará em algum das casas lunares, que, segundo a astrologia chinesa, determina a personalidade cada pessoa.
Alguns atribuem a origem do calendário chinês tradicional à civilização Xia, que ocupava a região durante o século XXII a. C., enquanto outros o atribuem diretamente ao mítico Huangdi, unificador e primeiro imperador da China, que viveu no século III a. C..
Os historiadores situam suas origens para a metade da dinastia Shang (1300 a. C.), quando se tem primeira constancia documental da utilização das contas cíclicas para os dias.
O problema para os sábios astrônomos chineses foi o mesmo que para o resto dos povos antigos: tentar combinar os movimentos da lua e do sol, ciclos sempre difíceis de congeniar. O calendário chinês tradicional era lunar, mas isso causava graves problemas aos agricultores porque não tinha forma de fixar as estações nele.
Como para o resto das culturas, a busca de um calendário que refletisse corretamente as estações era fundamental para a agricultura, pelo qual os povos buscaram maneiras de observar o movimento dos astros (Tomando à terra como referência) e refletir um sistema cronológico de dias completos.
Por meio de sistemas de observação e de medição das sombras projetadas por um pau vertical (gnomon), s antigos astrônomos chineses chegaram a estimar a duração do ano em 365,2502 dias, uma aproximação excelente para a época. Já no ano 480 de nossa Era, o grande sábio Ju Chongzchi o estabeleceu em 365, 2428 dias, com um excesso de tão só 52 segundos sobre o valor vigente (365, 2422).
Conhecendo o calendário Chinês:
O calendário chinês é lunisolar. No ano chinês ordinário consta de 12 meses lunares o que supõe entre 353 e 355 dias. A cada verdadeiro tempo (mais ou menos, a cada três anos) se intercala em um ano embolismal (em um ano com 13 meses lunares) dentre 383 e 385 dias.
Como conheciam com grande exatidão a duração dos ciclos lunares e solares, chegaram à mesma conclusão matemática que outras muitas culturas, descobrindo o ciclo de 19 anos (ciclo metônico) e considerando anos embolismais nos anos 3º, 6º, 9º, 11º, 17º e 19º do ciclo, pois a norma básica é que o solstício de inverno deve suceder sempre no 11º mês do ano.
Os chineses mediam o ano pela volta do solstício de inverno, e para isso se valiam do gnomon, com o que calibravam a longitude das sombras há meio dia. Considera-se um ciclo de 60 anos, dividido em outro menor de 12 anos. Também há um ciclo mensal meteorológico, com 24 pontos assinalados.
Desde a introdução do budismo na china, cada ano, além de seu número, tem o nome de um signo do zodiaco, alternativamente.
Os signos do zodiaco chinês são:

Shu (Rata),
Niu (Búfalo),
Hu (Tigre),
Teu (Coelho),
Long (Dragão),
She (Serpente),
Ma (Cavalo),
Yang (Cabra),
Hou (Macaco),
Ji (Galo),
Gou (Cão),
Zhu (Porco).
A cada mês o sol entra em uma constelação do zodiaco diferente. Se em um mês o sol não entra em uma constelação, esse acaba sendo o mês a intercalar. Chama-se com o nome do mês anterior antecedido do prefixo "shun-".
Os meses agrupam-se em três grupos: meng (primeiro), Zhong (médio) e Ji (último); e em quatro estações, Chun (primavera), Xia (verão), Qiu (outono) e Dong (inverno).
Os meses chineses estão compostos por três semanas de 10 dias a cada uma. O grupo dos primeiros 10 dias do mês recebe o nome de tschu.
Os dias do mês contam-se por seus ordinais.
O dia começa a meia noite e divide-se em 12 schis. A cada schi consta de duas horas, a primeira hora chama-se schi-kjao e a segunda schi-tssching. A cada schi divide-se em oito ke (quartos de hora), o ke tem 15 fen, pelo que um fen equivale há um minuto. Uma hora chama-se tschuco, um jike é um quarto de hora.
_
Nome: Thais do Nascimento e Samara Alves

 GLACIAÇÕES 

 O clima da Terra já sofreu muitas mudanças. No passado, ele já esteve mais quente ou mais frio.
Em tempo geológico relativamente recente, a Terra viveu períodos glaciais, em que as geleiras cobriram grandes extensões, atingindo por vezes quase toda a superfície terrestre.




          Como o próprio nome sugere é um período de frio intenso quando a temperatura média da Terra baixou, provocando o aumento das geleiras nos pólos e um grande acúmulo de gelo nas zonas montanhosas próximo às regiões de neves eternas (que nunca derretem).
           Atualmente as geleiras ocupam 10 % da área total do planeta e a maioria está localizada nas regiões polares como a Antártica e a Groenlândia, mas nem sempre foi assim. Nos períodos glaciais o gelo cobria cerca de 32 % da terra e 30 % dos oceanos.
          As glaciações provocaram grandes mudanças no relevo continental e no nível do mar. Quando atemperatura global diminuiu ocorreu como conseqüência o aumento das geleiras ou seja, as baixas temperaturas provocaram o congelamento da água nos pólos aumentando a quantidade de gelo nas calotas polares. Outra conseqüência deste processo foi que a formação das geleiras não ficou mais restrita às regiões polares. A neve e o gelo foram se acumulando nas zonas montanhosas próximas aos picos ano após ano até que seu próprio peso, juntamente com a força da gravidade fizeram com que se deslocassem lentamente provocando grandes alterações de relevo no caminho por onde passam, formando profundos vales em forma de U. Esta massa de gelo e neve são os glaciares que foram deslizando lentamente até alcançar zonas mais quentes quando foram se derretendo e formando a cabeceira de um rio ou dando origem aos lagos glaciais. Outra conseqüência foi o rebaixamento do nível dos mares devido à retenção de água nos pólos. O mar se afastou da linha da costa, das praias, por exemplo, expondo grandes extensões de terra e ligando ilhas e continentes entre si. Entre os períodos glaciais há os períodos interglaciais em que a temperatura da Terra se elevou. O período em que vivemos nada mais é do que um Interglacial.
          Há 18.000 anos atrás, no auge da última glaciação, denominada de Wisconsin, duas extensas capas de gelo (glaciares) cobriam grande parte da América do Norte sendo no Leste denominado de Glaciar Laurenciano e a Oeste, Glaciar da Cordilheira. As geleiras ocupavam tanto a região Sul quanto o Norte da Pensilvânia, Ohio, Indiana, Illinois, alcançando partes do Estado de Nova Iorque. Cobria o Canadá e se juntava a outra geleira concentrada na Groenlândia. Processo semelhante ocorreu para a Europa com a expansão de uma grande capa de gelo sobre a Escandinávia denominada Eurasiana.
          Durante o Pleistoceno houve quatro grandes glaciações separadas por períodos Interglaciais em que a temperatura subiu revertendo o processo de congelamento com o degelo dos glaciares e conseqüente aumento do nível dos mares. A última glaciação é chamada de Wisconsin e se iniciou acerca de 70.000 mil anos antes do presente.
Neste período o mar baixou cerca de 100 metros, expondo várias extensões de terra e ligando o Estreito de Bering na Ásia com o continente americano, através do Alasca possibilitando, assim a passagem do homem de um continente para o outro, ou seja, da Ásia para a América do Norte, caminhando por terras secas, provavelmente cobertas de vegetação e com rios.
 Esta hipótese é a mais aceita pelos cientistas.  Quem chega a América do Norte parece foi o Homo sapienssapiens, o homem atual, biologicamente falando, muito parecido com os asiáticos (você já viu como algumas nações indígenas se assemelham aos povos da Mongólia e da Sibéria?). Eu e você somos pertencentes a esta espécie seja qual for a sua descendência ou cor ou cultura.    A migração de um continente ao outro, se deu muito provavelmente, em busca de alimentos, atrás da caça ou na exploração e posse de novos territórios. Nesse processo desenvolveram novos hábitos, criaram novas             formas de sobreviverem no novo ambiente e foram se deslocando continuamente para o sul.


Nomes: Jéssica Lorrane, Luana Caroline e Matheus Cícero.    


                                                                                                                                                                    Surgimento das cidades,aldeias,tribos etc.     
O desenvolvimento da agricultura irrigada nas planícies dos grandes rios foi o fator econômico decisivo na fundação das primeiras cidades, no Oriente Próximo. O principal progresso técnico que a acompanhou foi a descoberta e uso do bronze (metal conseguido a partir da mistura do cobre e do estanho), que substituiu definitivamente a pedra na manufatura de todas as espécies de armas e ferramentas.
As primeiras cidades surgiram entre 3 500 e 3000 a. C., nos vales dos rios Nilo, no Egito e Tigre e Eufrates, na Mesopotâmia; posteriormente, mais ou menos em 2 500 a.C., no vale do rio Indo, na Índia e por volta de 1 500 a. C., na China.
Agricultura, trabalho coletivo e cidade
As enchentes periódicas dos rios deixavam nas margens uma camada de húmus que favorecia a produtividade da terra. Entretanto, os rios que fertilizavam o solo e serviam de acesso às fontes de matérias primas precisavam ser drenados e controlados, o que demandava a cooperação entre os homens.
A abertura de canais de irrigação, a drenagem de pântanos, a construção de represas e poços eram obras que requeriam o trabalho coletivo da população de várias aldeias, para o melhor aproveitamento das águas. Exigiam também uma direção centralizada, capaz de dividir e racionalizar as tarefas.
A necessidade de centralização levou ao aparecimento da cidade, centro administrativo que reunia várias aldeias surgido em torno
Entre os servidores do templo, destacavam-se os sacerdotes (herdeiros dos “feiticeiros” das aldeias neolíticas), intérpretes da vontade dos deuses, que acabavam por assumir a função de dirigentes das cidades. Exerciam tarefas de muita importância. Como a distribuição das águas e das sementes, a supervisão das colheitas e a armazenagem dos grãos, apropriando-se também de boa parte das terras e da produção dos  camponeses, como pagamento de impostos devidos aos deuses.
A Divisão do Trabalho, as desigualdades sociais, o Estado
Além do desenvolvimento da agricultura, com direção centralizada dos trabalhos coletivos de irrigação, outros fatores contribuíram para transformar as aldeias em cidades. As técnicas de trabalhar metais, ouro,  prata, bronze, se desenvolveram com rapidez, tornando-se profissões especializadas, como joalheiros e metalúrgicos.

A existência das primeiras cidades dependia também da possibilidade de se organizar o transporte eficaz de grandes quantidades de produtos e de matérias primas. Os habitantes das cidades precisavam receber com regularidade alimentos vindos dos campos ou de localidades distantes. Era indispensável ir buscar em florestas e montanhas, por vezes longínquos, madeira, metais e até pedra.
Essas necessidades levaram a um grande aperfeiçoamento dos meios de transporte e ao desenvolvimento do comércio.

As canoas primitivas foram sendo aperfeiçoadas, até se transformarem em autênticos navios, capazes de transportar artigos volumosos. A descoberta da vela aumentou o raio de ação dos navios. De igual significação foi o desenvolvimento dos transportes terrestres, com  a invenção da roda, da tração animal e também do arado de metal.

O comércio, de início, se processava por simples troca; depois, pelo uso do gado (pecúnia) como unidade de troca, ou por meio de artigos valiosos facilmente transportáveis, tais como os metais (cobre e posteriormente ouro e prata). O aparecimento de mercadores especializados deveu-se à necessidade de se adquirir produtos estrangeiros em regiões distantes, transformando essa atividade numa profissão.

O desenvolvimento do comércio e da vida urbana em geral tornou inevitável a invenção da escrita, dos processos de contagem, dos padrões de medida e do calendário, que foram sendo melhorados com o tempo.

Nas cidades, os cidadãos passaram a ser classificados de acordo com a sua função, incluindo os sacerdotes, os escribas, os mercadores, os artesãos, os soldados, os camponeses,  os escravos domésticos, os estrangeiros. A divisão do trabalho e as  desigualdades de riquezas entre os cidadãos criaram a necessidade de leis e de forças capazes de fazer cumprir as leis. A liderança natural do grupo, que nas aldeias era exercida pelos mais velhos e sábios, cedeu lugar ao governo de um só homem, geralmente o principal administrador do templo ou um grande chefe guerreiro, surgindo assim a cidade-Estado.

Por volta de 3 500 a.C., as cidades dos vales dos rios Nilo, Tigre e Eufrates já constituíam civilizações com governo centralizado nas mãos do rei e o trabalho baseado na servidão dos camponeses.

Alunos:Paulo Victor,Thiago,Leonardo,Stenio .

A CONTAGEM DO TEMPO

A necessidade de contar o tempo surgiu a 10 mil anos, no neolítico, quando os primeiros agricultores da África e do oriente médio perceberam a importância do conhecimento das estações do ano.
              Os diversos tipos de sistemas para contar o tempo são chamados  de calendário (estabelecido em 1582)
         Os fenômenos periódicos mais utilizados foram os movimentos dos corpos celestes e, a partir daí, estes fenômenos passaram a determinar as estações do ano, os meses e os anos.
         Exemplificando,  há cerca de 20.000 anos, os caçadores faziam medição de tempo contando os dias entre as fases da Lua, por meio de marcações em gravetos e ossos.
         As descobertas arqueológicas indicam que em todas as civilizações antigas, desde os primeiros hominídeos, algumas pessoas estavam preocupadas com a medição do tempo, seja por motivos religiosos, agrícolas ou de estudo dos fenômenos celestes (uma forma antiga de astronomia).

IDADE
Tempo transcorrido desde o nascimento ou principio de algo.

ÉPOCA
Momento determinado do tempo em geral que é marcado por algum acontecimento importante 

ERA
Época fixa, da qual se começam a contar os anos.

PERÍODO
Qualquer intervalo de tempo determinado ou indeterminado que ocorre entre dois acontecimentos ou entre 
duas datas

ETAPA
Cada uma das partes em que pode dividir-se algo

FASES
Cada uma das modificações que se dão em determinados aspectos sucessivos de um fenômeno em evolução

MARCO
É utilizado para assinalar um local ou acontecimento

DEFINIR GERAÇÃO
estágios sucessivos de melhoria no desenvolvimento de algo.

Nome: Thais Lauane nº: 32        
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
 
                        

Calendários, origens e tipos.

Calendários, origens e tipos. A todo o momento fazemos referências a aguma contagem do tempo sem nos darmos conta de como foi difícil chegar ate aqui. Todos os calendáriosse baseiam nos movimentos aparentes da abobáda celeste na pespeciva de quem se envontra na Terra-Sol e a Lua; para determinar as unidades de tempo: dia, mês e ano. Diz á lenda que o primeiro calendário criado por Rómulo, primeirorei de Roma, no ano 735 a.C. O calendário Rmano baseava-se no ciclu lunar e tinha 304 dias divididos em 10mese-seis com30 dias e quatro com 31. Naquela época, a semana tinha 8 dias e só passaria a ter 7 a no ano de 321d.C.Foi Rómulo que nomeou os primeiros quatro mesesdo calendário romano de Martius,Apriles,Maius e Junius. Os eses seguintes foram simplismete contados em latim: Quintilis,Sextilis,Septembre,October,Novembre e Decembre. Este calendário Como esse calendário não estava açlinhado com as estações do ano, por volta de 700 a.C. o rei Numa, que sucedeu Rómulo no trono,decidiu criar mais dois meses:Janus e Februarius. Embora as estações estão ligas ao ciclo solar, o novo calendário continuou a seguir o ciclo lunar, mas passou a ter 354 dias,6 meses de 30dias e 6 meses de 29. Em 46 a.C. o calendário sofreu mudanças novamente, o imérador Júlio César mudou o mes Quintilius par Julius, para homenagiar o imperado e pasou a se basear no ano solar e então pasou a ter 365 dias e de quatro em quatro anos 366 até hoje. E logo após o mes Sextilius pasou a ser chamado de augustus em homenagem ao imperador Augusto. A varios tipos de calendários como: Egípcio, Chinês, Grego, Judaico, Hindu, Babilônico, Romano, Mulçumano, Gregoriano (cristão) entre outros.
  Nomes: Fernanda /Número 09
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Calendário Judaico



O calendário judaico tem como ponto de partida, segundo a tradição hebraica, a criação do mundo. Para chegar a uma data concreta, o rabino Hai Gaon, judeu da Babilônia, que viveu no século XI, calculou o tempo de existência de vários personagens bíblicos. Somando-se as existências dessas figuras, Gaon chegou à conclusão que se passara 1949 anos desde a criação do universo até o nascimento do patriarca Abraão.
Diferente do calendário Gregoriano, este é um calendário baseado no movimento lunar. Cada mês é iniciado na lua nova. O ano lunar tem 12,4 meses, que gera uma diferença do calendário gregoriano de 11 dias a cada ano. Esta diferença é compensada ocasionalmente pelo acréscimo do mês de Adar II.
O primeiro mês do calendário judaico é o de Nissan, quando é feita a comemoração da Pessach (Páscoa Judaica).
Ao chegar ao ano de 2008, por volta de setembro, o calendário judaico irá festejar a chegada do ano de 5769.


Meses Judaicos
01 - Nissan - 30 dias (Março - Abril)
02 - Iyar - 29 dias (Abril - Maio)
03 - Sivan - 30 dias (Maio - Junho)
04 - Tammuz - 29 dias (Junho - Julho)
05 - Av - 30 dias (Julho - Agosto)
06 - Elul - 29 dias (Agosto - Setembro)
07 - Tishrei - 30 dias (Setembro - Outubro)
08 - Heshvan - 29/30 dias (Outubro - Novembro)
09 - Kislev - 30/29 dias (Novembro - Dezembro)
10 - Tevet - 29 dias (Dezembro - Janeiro)
11 - Shevat - 30 dias (Janeiro - Fevereiro)
12 - Adar - 29/30 dias (Fevereiro - Março)
13 - Adar II - 29 dias (Março - Abril)




Nomes:Juliana e Kaciane n: 13 e 14

Índia Antiga

Índia Antiga
A invasão da Índia por tribos árias, por volta de 2000 ou 1500 a.C., inicia o período histórico propriamente dito. Os árias, povos nômades vindos do Iran, Ocuparam a região do Punjab e dominaram a já decadente civilização dos hindus, absorvendo-lhe numerosos elementos. Tem início então o Período Védico (c. 1500-c. 500 a.C.), narrado nos Vedas, hinos sagrados de diferentes épocas, escritos em sânscrito. O Rig-Veda descreve as lutas dos árias contra os drávidas, no Vale do Indus, proporcionando uma idéia sobre a vida e sociedade desse tempo; os três outros Vedas - Sama-Veda, Yajur-Veda e Atharva-Veda -, seguidos pelos Brahmanas Upanichades, narram a fase da conquista da Planície Indo-Gangética, quando, através da síntese ário-dravídica, surge o Hinduísmo, com sua sociedade dividida em castas e varnas ou ordens. O Período Védico se encerra no final do séc. VI a.C., quando surgiram novas ideologias e religiões que transformaram o ambiente intelectual do país. Entre os vários reformadores religiosos que pregaram novas orientações dentro do contexto do Hinduísmo, destacam-se Buda, filósofo e reformador social, e Mahavira (540-468 a.C.), último profeta jaina, que deu origem ao Jainismo. Tais pregações encontraram ambiente propício entre os magádicos, em franca prosperidade comercial.

Império Mauria

Os persas, sob Ciro, o Grande, e Dario I, anexaram a região do Indus. Os gregos, com Alexandre Magno, ocuparam, de 327 a325 a.C., o Punjab e o Sind, anexando vários reinos hindus, como os de Taxila e Porus. O Império Mauria foi fundado por Chandragupta Mauria, que derrotou os filhos do rei Nanda e expulsou os gregos do Punjab, tornando-se senhor de Mágada. Deteve as invasões das forças de Séleuco, em 305 a.C., levando-as em bater em retirada. Chandragupta foi sucedido por seu filho Bindusara (298-c. 274 a.C), que expandiu e consolidou o Império, e por seu neto Asoka, o "rei monge", que dominou o Kalinga, ocupando toda a Índia, com exceção dos reinos de Chola e Pandya, do Sul. Asoka foi o maio e o mais famoso dos soberanos da Índia. Seus editos, gravados em rochas, mostram-no como adepto do Budismo. O Império Mauria não sobreviveu por muito tempo a Asoka. Não se sabe se seus sucessores governaram todo o império ou apenas partes dele. Finalmente, em c. 185 a.C., Pushyamitra, comandante militar, assassinou seu senhor, fundando a dinastia Sunga (185-72 a.C.).

Invasões Estrangeiras

A queda do Império Mauria foi imediatamente seguida por uma série de invasões estrangeira procedentes do Oeste. Os primeiros invasores foram os gregos do Reino de Bactria, que, sob Demétrio II, ocuparam a parte oriental do Império Macedônio no início do séc. II a.C. Mas a resistência local acabou por confinar o domínio grego ao Punjab. Após a morte de Menandro, seu mais famoso governante, o reino helênico enfraqueceu-se gradualmente devido aos ataques dos sakas ou citas, deixando forte influência nos campos da Astronomia e da Escultura. Os citas, procedentes da Ásia Central, expulsaram os gregos da Bactria e, por volta de 80 a.C., exerciam o controle sobre o Punjab. Os citas, que inicialmente se associaram aos palavas, sofreram gradual processo de indianização e a dinastia por eles fundada durou até o final do séc. IV d.C., quando foi destruída pelos guptas. Os mais poderosos invasores dessa época, os kushans, antigos yueh-chih, derrotaram os citas, e sua Segunda dinastia teve em Kanishka o seu maior representante, grande defensor do Budismo.

Dinastias Nacionais

Após os maurias, projetaram-se no Decan os andhras ou satavahanas, que alcançaram o apogeu no séc. II d.C. Adeptos do Budismo de protetores da literatura pra crítica, de forma vernácula, popular, os andhras apoderaram-se do Malwa e iniciaram longa luta contra os citas do Gujarat, cabendo a Vikramaditya derrotá-los. No Reino de Kalinga, Kharanvela, adepto do Jainismo, alconçou grande poderio, tendo combatido os andhras e tomado Pataliputra aos sungas. No sul permaneceram os reinos tâmiles e no Norte coube aos bharasivas derrotar os kushans e restabelecer o poder imperial. As dinastias nacionais restauraram a autoridade imperial e o sistema nacional ortodoxo, favorecendo o renascimento da cultura sanscrítica.

O Império Gupta e a Índia Clássica

Após invasões estrangeiras, a história política do país conheceu um período de relativa obscuridade, situação que permaneceu até a ascensão de Chandragupta, fundador da Dinastia Gupta, em 320. Seu filho e sucessor Samudragupta (c. 340-380), que realizou conquistas no Norte e no Sul, foi grande protetor das artes e da Literatura. O Império Gupta alcançou seu apogeu sob Chandragupta II Vikramaditya, filho de Samudragupta, que expandiu mais ainda o império com a conquista do Reino Saka, de Ujjaim, e outros territórios. Após os reinados de Kumaragupta I e Skandagupta, o período imperial dos guptas terminou, embora a família tivesse continuado a governar com autoridade reduzida durante séculos. O império dividiu-se e surgiram novas dinastias.

Novas Invasões e as Rivalidades Dinásticas

No início do séc. VI, os hunos brancos ou eftalitas conquistaram a maior parte do país. O chefe huno Toramana e seu filho Mihiragula mantiveram a supremacia até o final do reinado deste último, quando o gupto Baladitya repeliu os hunos no Ganges. Em 533, Yasodharman restabeleceu a supremacia hindu na Índia Ocidental. No séc. VII, Harshavardhana (606-647), de Thamesar, grande protetor das letras e adepto do Budismo, tentou constituir um império, obtendo êxito apenas na Índia Setentrional. Após a morte de Harshavardhana, o Norte do país subdividiu-se em diversos Estados, destacando-se os governantes das dinastias Pala, Sena, Rajpute, Chalukia e diversas outras. No Sul, além dos chalukias, predominaram os rashtrakutas, e no extremo sul, os três reinos tâmiles --- Chola, Pandya, e Chera --- foram tomados pelos palavas, cujo apogeu ocorreu em fins do séc. VI. Os palavas dominaram até o final do séc. IX, quando cederam lugar ao império dos cholas, os quais, sob Rajaraja I (985-1014) e seu filho Rajendra (1014-44), controlaram não apenas o sul da Índia e o Ceilão como enviaram uma expedição naval à Indonésia e Malaia (atual Maláisia).

Domínio Islâmico

Primeiro Período. A expansão árabe na Índia iniciou-se com a conquista do Sind (712), mas somente consolidou-se após a ocupação da região hoje correspondente ao Afeganistão. Estabelecidos em Ghazni, no final do séc. X, escravos turcos começaram a realizar incursões no Punjab. Muhmud (971-1030) estendeu o domínio da Mesopotâmia ao Ganges e da Transoxiana aos desertos de Rajputana. Os descendentes de Muhmud foram expulsos de Ghazni por um poder muçulmano rival, os shansabanis de Ghor, e forçados a refugiarem-se no Punjab. A conquista efetiva veio com o Mahamed de Ghor, que derrotou definitivamente as forças hindus do soberano Rai Prithwiraj, de Delhi, na Batalha de Taraori (1192). Após o assassino de Muhamed (1206), um de seus generais, fundou a dinastia dos reis-escravos, de Delhi. Assim surgiu o Sultanato de Delhi, que durou até 1526, quando Babur lançou as bases do Império Mongol.

História recente

Os ingleses consolidam o domínio do país pelo Reino Unido em 1690, após guerra com a França. Em 1920 Gandhi desencadeia uma luta nacionalista. A Índia obtém sua independência em 1947, quando os líderes muçulmanos decidem formar um estado independente, o Paquistão.
Durante o período da guerra fria a União Soviética apoia Índia, sendo o Paquistão apoiado pelos Estados Unidos. O primeiro governo independente, até 1964, presidido por Jawaharlal Nehru, é estatizante e de origem socialista..
Os conflitos étnicos continuam. Em 1996, inicia-se uma fase marcada pela formação e queda de coalizões. O BJP é o partido mais votado nas eleições de 1998. O triunfo militar das forças indianas em novo embate na Caxemira, em maio de 99, garante a vitória do BJP e partidos aliados nas eleições de setembro e outubro. A questão Caxemira continua com grupos muçulmanos na Caxemira indiana reivindicando a independência da região ou sua anexação ao Paquistão.

Independência

Em 15 de agosto de 1947, do Reino Unido.



Ruínas de Harappa
Nome: Lucas Oliveira




Egito Antigo.
A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c (domínio romano).
Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.
A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas(responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida. A escrita egípcia também foi a
Egito Antigo.
lgo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a escrita demótica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos.

A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).
  
A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida.  Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.


Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).
A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.
No campo da arquitetura podemos destacar a construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós. Grande parte delas eram erguidas com grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As pirâmides e a esfinge de Gizé são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.


Aluno:PauloVictor,Stenio,Thiago e leonardo
Primeiro c 

 


Calendario Maia
O calendário maia é um sistema de calendarios e almanaques distintos, usados pela civilizacao maia da mesoamerica pre-colombiano, e por algumas comunidades maias modernas dos planaltos da Guatemala.
Estes calendários podem ser sincronizados e interligados, suas combinações dando origem a ciclos adicionais mais extensos. Os fundamentos dos calendários maias baseiam-se em um sistema que era de uso comum na região, datando pelo menos do século VI a.C.. Tem muitos aspectos em comum com calendários empregados por outras civilizações mesoamericanas anteriores, como os zapotecas e olmecas, e algumas civilizações suas contemporâneas ou posteriores, como o dos mixtecas e o dos astecas. Apesar de o calendario mesoamerica efetuados foram os mais sofisticados. Junto com os dos astecas, os calendários maias são os melhores documentados e compreendidos. não ter sido criado pelos maias, as extensões e refinamentos por eles




Alunos:Paulo Victor 23 



Calendário Chinês

O calendário surgiu com o terceiro herói cultural, Huang-ti, o Senhor Amarelo ou Senhor Augusto.
Foi introduzido em 2.637 a.C., baseado nas fases da lua e, posteriormente, no ano lunissolar de 12 meses.
Cada mês pode ter 29 ou 30 dias e o ano tem 354 ou 355 dias. Comporta dois ciclos: um de 12 anos (354 ou 355 dias, ou 12 meses lunares) e um de sete anos (com anos de 383 ou 384 dias, ou 13 meses). 
Os chineses inserem meses adicionais em intervalos fixos para resolver a diferença entre o ano solar (365 dias) e o ano lunar (354 dias).
O ano novo começa sempre em uma lua nova, entre 21 de janeiro e 20 de fevereiro.

O Ano Novo chinês, tal como o Ano Novo ocidental, é um período que marca a mudança. É um período importante para as reuniões familiares e visitas aos amigos e parentes. Este período realça, mais do que qualquer outro no calendário chinês, a importância das ligações familiares. O jantar de Ano Novo em família é de extrema importância e, de acordo com a tradição, mesmo que a pessoa não possa comparecer, é mantida a sua cadeira simbolizando a sua presença. A comida deve ser preparada dias antes e em grande abundância: peixe simbolizando a unidade, galinha simbolizando prosperidade, pudins de arroz gelatinosos, zong zi (arroz gelatinoso envolvido em folhas de bambu), man tou (pão cozido com vapor), entre muitas outras iguarias... As casas ficam decoradas com lanternas vermelhas, flores e frutas...
O calendário chinês é o mais antigo registro cronológico que há na história dos povos. E com o calendário, onde cada ano recebe o nome de um dos 12 animais: "shu" (rato), "niou" (boi), "hu" (tigre), "tu" (coelho), "long" (dragão), "she" (serpente), "ma" (cavalo), "yang" (carneiro), "hou" (macaco), "ji" (galo), "gou" (cão), "zhu" (porco), surgiu o horóscopo chinês, os 12 signos animais ou subdivisões do mundo (que formam o Astral Chinês).


Animais referentes aos anos de 2000 a 2012.
Dragão de 5 de Fevereiro de 2000 a 23 de Janeiro de 2001
Serpente de 24 de Janeiro de 2001 a 11 de Fevereiro de 2002
Cavalo de 12 de Fevereiro de 2002 a 31 de Janeiro de 2003
Cabra de 1 de Fevereiro de 2003 a 21 de Janeiro de 2004
Macaco de 22 de Janeiro de 2004 a 8 de Fevereiro de 2005
Galo de 9 de Fevereiro de 2005 a 28 de Janeiro de 2006
Cão de 29 de Janeiro de 2006 a 17 de Fevereiro de 2007
Porco de 18 de Fevereiro de 2007 a 6 de Fevereiro de 2008
Rato de 7 de Fevereiro de 2008 a 25 de Janeiro de 2009
Boi de 26 de Janeiro de 2009 a 13 de Fevereiro de 2010
Tigre de 14 de Fevereiro de 2010 a 2 de Fevereiro de 2011
Coelho de 3 de Fevereiro de 2011 a 22 de Janeiro de 2012

NOMES: Jéssica Lorrane, Ludmila.
Pré-Hitória - NEOLITICO

O Neolítico, conhecido como Idade da Pedra Polida (por causa de alguns instrumentos, feitos de pedra polida), é o período da Pré-História compreendido aproximadamente entre 12000 a.C. e 4000 a.C.. Este período ficou muito marcado pela agricultura, e a fixação inerente ao cultivo da terra provoca o sedentarismo (moradia fixa em aldeias) e o desenvolvimento da vida em sociedade, assim como o avanço cultural e o aumento da população.
As primeiras aldeias são criadas próximas a rios, de modo a usufruir da terra fértil (onde eram colocadas sementes para plantio) e água para homens e animais. Também neste período começa a domesticação de animais (cabra, boi, cão, dromedário, etc). O trabalho passa a ser dividido entre homens e mulheres, os homens cuidam da segurança, caça e pesca, enquanto as mulheres plantam, colhem e educam os filhos. A disponibilidade de alimento permite também às populações um aumento do tempo de lazer e a necessidade de armazenar os alimentos e as sementes para cultivo leva à criação de peças de cerâmica, que vão gradualmente ganhando fins decorativos. Surge também o comércio, o dinheiro, que facilita a troca de materiais, e que era, na época, representado por sementes. Estas sementes, diferenciadas umas das outras, representam cada tipo, cada valor. Uma aldeia, ao produzir mais do que o necessário e, para não perder grande parte da produção que não iria ser utilizada, troca o excesso por peças de artesanato, roupas e outras utensílios com outras aldeias.Neste momento deixam de usar peles de animais como vestimenta, que dificultam a caça e muitas outras atividades pelo seu peso, e passam a usar roupas de tecido de lã, linho e algodão, mais confortáveis e leves. Essas mudanças de comportamento foram consideradas tão importantes que o arqueólogo Gordon Childe designou este momento de Revolução Neolítica, ou Revolução agrária, fator decisivo para a sobrevivência dos povos nesse período.
Os estudiosos acreditam que como o homem da Idade da Pedra não conhecia a escrita, ele gravava desenhos nas paredes das cavernas, que utilizava como meio de comunicação.
O Neolítico, pelo fato de ter sido o último período pré-histórico, terminou com o surgimento da escrita.

Letícia Gonçalves e Yanca d.

__________________________________________________________________________________
PersasA Pérsia situava-se a leste da Mesopotâmia, no extenso planalto do Irã. Ao contrário das regiões vizinhas, possuía poucas áreas férteis. A partir do ano 2000 a.C., a região foi sendo ocupada por pastores e agricultores, vindos da Rússia, os quais se destacavam os medos, que se estabeleceram no norte, e os persas, no sul do planalto iraniano.

O império persa

Os medos, desde o século VIII a.C., tinham estabelecido um exército forte e organizado, submetendo os persas a pagarem altos tributos. Isso durou até quando o príncipe persa Ciro, o Grande, liderou com sucesso uma rebelião contra os medos. Depois isso, Ciro foi aceito como o único imperador de todos os povos da planície iraniana.

Para obter riquezas e desenvolvimento, Ciro deu início ao expansionismo persa. Em poucos anos, o exército persa apoderou-se de uma imensa área. Seus sucessores Cambises e Dário I deram continuidade a essa política, ampliando as fronteiras do território persa, que abrangeu desde o Egito ao norte da Grécia até o vale do rio Indo.

Naturalmente, ocorriam diversas rebeliões separatistas promovidas pelos povos dominados. Para garantir a unidade do território e de seu poder, Dário I dividiu o Império persa em várias províncias, denominadas satrapias, nomeando os sátrapas, que eram altos funcionários, para poder administrar cada satrapia.

O declínio do Império

A grande ambição de Dario I era a conquista da Grécia. Porém em 490 a.C foi derrotado pelas cidades gregas, que se uniram sob a liderança de Atenas. Também seu filho Xerxes, tentou sem sucesso submeter os gregos. Essas campanhas foram chamadas de Guerras Greco-pérsicas.

A partir daí, os imperadores persas tiveram enormes dificuldades para manter o controle sobre os seus domínios, com a multiplicação das revoltas, dos golpes e das intrigas políticas no império. Esses fatores contribuíram para o declínio do império, resultando na sua conquista em 330 a.C., pelo exército de Alexandre, o Grande, da Macedônia.

Economia

Inicialmente, a principal atividade econômica dos persas era a agricultura, onde os camponeses pagavam tributos em espécie para os nobres, e também para o Estado. O Império Persa acumulou muitas riquezas. Durante o governo de Dario, foi criada uma moeda-padrão, o dárico, isso aliado a uma rede de estradas bem conservadas, serviu de estímulo para o comércio no império. O crescimento do comércio também incentivou o artesanato, destacando os tecelões persas, que são conhecidos pela confecção de tapetes requintados e de boa qualidade.

Religião

A principal religião, criada pelos persas, foi o zoroastrismo. Essa era uma religião dualista ( crenças em dois deuses). Ormuz representava o bem e Arimã, o mal. Segundo o zoroastrismo, no dia do juízo final, Ormuz sairá vencedor e lançará Arimã no abismo. Nesse dia, os mortos ressuscitarão e todos os homens serão julgados, os justos ganharão o céu e os injustos, o inferno.

 
Alunos(as): Letícia, Luana Caroline, Matheus Cícero, Yanka e Raila.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------



Brasil Colonial.

A FASE PRÉ- COLONIZADORA
Durante, três séculos, o brasil ficou  na condição de colônia portuguesa. O colonialismo beneficiava a Metrópole. Havia uma grande dependência da colônia em relação à metrópole, pois aquela importava a cultura e os comportamentos da Metrópole.
No Brasil daqueles anos não se pode falar em dominação. Inicialmente, o Brasil foi um desafio, pois não havia riquezas para Portugal explorar, o interesse era garantir o controle da rota Atlântica.
O direito de explorar as terras foi concedido a particulares mediante obrigações, mas considerando o Monopólio da Coroa.
Nos primeiros tempos, os franceses  mantinham bom relacionamento com os índios, somente por volta de 1530, Portugal passou a se interessar mais pelo Brasil.
O Brasil foi o berço da "democracia racial". Se uma raça preponderou , preponderam também seus costumes.  Os negros e índios foram submetidos a violência física e cultural, o Índio perdeu suas terras, o  negro foi transferido brutalmente de ambiente.
OS PRIMEIROS ESTAGIOS DA ADMINISTRAÇAO COLONIAL.
Para possibilitar uma melhor administração, Brasil foi dividido em Capitanias Hereditárias. Estas capitanias, criadas  por D. João III, enfrentaram vários problemas. Em 1549, foi nomeado o primeiro governador geral do Brasil, criado para coordenação das capitanias. Passaram a existir as capitanias reais.
O Governo Geral pode ser definido como primeiro esboço do poder público no Brasil. O Marquês de Pombal, sabendo da carência de gente para administrar a colônia,  se valeu de brasileiros. O  centralismo político já tinha ultrapassado a fase de
experiências para se tornar um projeto mais amplo. Os primeiros Governadores Gerais foram encarregados de tarefas administrativas e militares por um prazo de 3 anos.  Os primeiros marcos da tarefa colonizadora : Tomé de Souza, Duarte da Costa e Mem de Sá .
A distinção entre governadores e os vice-reis:  O vice-rei, muito mais que um governador geral, parecia a própria personificação do poder.
AÇÚCAR: A TAREFA SECULAR
A base da colonização foi o açúcar, riqueza trazida de fora, onde, Portugal já tinha experiência com plantio e a comercialização do produto nas Ilhas Atlânticas.
Havia o predomínio do latifúndio, típico  de economia açucareira. Gerava altos lucros,  ocorria a não-diversificação de atividades e a monocultura .
A mais significativa atividade propiciada pelo açúcar foi a criação de gado, para a qual utilizava-se o braço indígena e seu descendente mestiço.
A cana-de-açúcar, exigiu muita mão-de-obra, a solução inicial foi a escravidão indígena, porém, o índio  se mostrou um "mau
trabalhador".
Até os jesuítas acabaram se opondo escravidão dos indígenas. Portugal precisou então, do braço africano.
Os negros vinham nos navios "negreiros", também chamados de "tumbeiros", dada a quantidade de pessoas que morriam durante a travessia do atlântico, devido às más condições de higiene, fome, sede, doenças, e superlotação dos porões dos navios.
Já na colônia, submetidos a um duro trabalho, o negro quilombo (fujão), era o mais sofrido, era submetido à novena ou trezena (nove, ou treze chibatadas). Outros tipos de punições a que estavam sujeitos ainda, eram o tronco, viramundo, cepo, bacalhau (relho de cinco pontas), o mais comum.
 As classes de negros não eram iguais. Havia uma certa distinção entre escravos domésticos, escravos de ganho, e os escravos de eito, estes, submetidos a um trabalho mais árduo, nos canaviais. Os escravos não formavam um todo homogêneo, os crioulos não gostavam dos recém-chegados da África, os mulatos (em especial os que assumiam funções remuneradas: feitores, mestres-de-açúcar, etc.), desprezavam os escravos em geral, os escravos urbanos viam com certa superioridade os escravos agrários e, as vezes até ajudavam na luta contra os quilombos. Os ladinos  se julgavam melhores que os boçais . Afora isso, haviam ainda as diferenças culturais, os negros islamizados (fula, mandinga e haussá), por exemplo, eram rebeldes, e não se misturavam aos companheiros de infortúnio, mantendo-se isolados.
"O negro foi a base do sistema colonial do Brasil. Mais do que pés e mãos do engenho, foi pés e mãos do Brasil."
A condição servil não estimulava ninguém a produzir, o negro mostrou por todos os meios o quanto aquela situação não lhe servia. Reagiu sempre que, e como pôde, fugindo, assassinando e rebelando-se.
PALMARES
Foi em Alagoas, na serra da Barriga, que se formou Palmares, o quilombo mais famoso, em fins do século XVI, início do século XVII, por volta de 1600. Palmares congregou várias aldeias, chegou a agrupar 20.000 pessoas, em 27.000km2, incluindo índios, mulatos e até mulheres brancas (capturadas em incursões), atraiu também muitos marginalizados. Sua capital, o mocambo dos macacos, agrupou aproximadamente 5.000 pessoas, incluindo o Rei do Quilombo, Zumbi dos Palmares. Nesta época, a busca pela liberdade, a fuga pelas matas impenetráveis, e a não aceitação da condição servil, caracterizou o primeiro passo para a formação dos quilombos. Sua estrutura política era de "monarquia despótica" e centralizada de forma eletiva, visto o perigo da diversidade cultural existente nos quilombos. Seus reis foram respectivamente, Ganga Zumba, e Zumbi.
A formação de quilombos, foi uma atitude próspera que muito atraiu os que não aceitavam o caráter antiprodutivo latifundiário. Devido à diversidade cultural, quanto à língua, adotaram-se heranças lusitanas, os costumes africanos tiveram a sua continuidade, naquilo que não influenciaria a administração do quilombo. No aspecto econômico, Palmares evoluiu da coleta e do ataque à fazenda e aldeias, para uma economia de base coletivista e não-monetária.
A invasão holandesa a Pernambuco (1630-1654), acelerou as fugas de escravos pelo "afrouxamento geral", no controle sobre estes.
 A introdução holandesa de novas técnicas de tortura (muito desumanas), gerou ainda mais revolta entre os negros. Os holandeses opuseram-se ao quilombo, mas foram rechaçados ferozmente por duas vezes, expulsos os holandeses, os portugueses retomaram a luta anti-Palmares. Os lusitanos viam Palmares não só como "algo fora do comum", mas também como um "caso de polícia", queriam reaver sua propriedade (os negros), e coloca-los novamente nas lavouras. Os lusos depararam-se com uma eficaz tática de guerrilha, que, de defensiva, passou a ofensiva. A primeira tentativa de tomar Palmares, por parte de Fernão de Carrilho, fracassou. Além da busca de mão-de-obra, a terra ali, era vista pelos portugueses como extremamente fértil para a agricultura açucareira.
Em 1678, os luso-brasileiros, fizeram um acordo com os quilombolas, e reconheceram o direito dos Palmares. Revoltados com o acordo, os palmarinos mataram Ganga Zumba, e firmaram o famoso Zumbi, no comando do quilombo.
Destruir Palmares, para os lusitanos, era "imperativo político e obrigação da coroa", era impossível um quisto daqueles, visto um nordeste latifundiário e aristocrático
Em 1687, Domingos Jorge Velho, assume a direção da campanha contra Palmares. O quilombo passa de uma tática guerrilheira móvel, para uma defesa fixa, o que apressou o seu fim. A distância entre negros e homens livres (estes mesmo pobres e oprimidos), foi grande fator para a derrota. Os escravos se viram compelidos a levar sozinhos uma luta, que, em caso de resultado positivo, favoreceria também a outra classe dominada. Após prolongada luta, em 06 de fevereiro de 1694, Palmares é destruída, o rei Zumbi escapa e continua a existência de outros quilombos. Em 1695, Zumbi foi morto e teve sua cabeça espetada num poste na praça do Recife para mostrar aos escravos que ele não era imortal.
O DOMÍNIO ESPANHOL
Em 1580, com o objetivo de unificar a Península Ibérica, Felipe II, rei da Espanha, incorpora pacificamente o reino Português, tornando-se  o mais poderoso monarca europeu. Felipe II era um campeão do reacionarismo católico-feudal. Era apoiado pelo clero português, que queria preservar seus privilégios. O seu reinado era legítimo, e perfeitamente dentro dos conceitos. A Europa aceitava dentro das teorias políticas feudais, a presença de outros reis, formando (pelo grau de parentesco), uma "grande família".
O conceito de "domínio espanhol", é um tanto errado, pois apenas, o rei da Espanha, passou a ser o mesmo de Portugal, as nações se mantiveram separadas havendo apenas um vice-rei em Lisboa.
As principal conseqüência da união ibérica, para o Brasil, foi o incentivo à penetração pelo interior, pois o Tratado de Tordesilhas, que dividia terras entre Portugal e Espanha, foi suspenso, favorecendo a expansão da pecuária, e as necessidades do bandeirismo. Gerou também novas e intensas incursões européias, baseadas nos conflitos entre Espanha e o resto da Europa. A união dinástica durou de 1580 a 1640, quando a aristocracia lusa rumou a uma tirania, e com o apoio francês, independizou Portugal, com a implantação da nova dinastia: a de Bragança, sustentada até a proclamação da República em 1910.
 Interessados na colônia, os franceses, tentaram apoderar-se do Maranhão, onde poderiam intervir no Caribe, por onde passavam navios espanhóis carregados de metais preciosos. Chefiados por Daniel de La Touche, fundaram a cidade de São Luís, e queriam fundar a França Equinocial. O fracasso francês, deu início à colonização do Maranhão, e sua transformação em colônia separada do Brasil. Era o estado do Maranhão, com seis capitanias, sendo hoje as atuais áreas do Pará e Amazonas.
As invasões holandesas foram ocasionadas pelo conflito entre o capitalismo comercial batavo em expansão, e a monarquia espanhola aristocrática e monopolista. O nacionalismo holandês, tornou-se vitorioso contra a tirania espanhola nos países baixos, aliada pelo catolicismo romano, vivendo o Concílio de Trento, e a Inquisição. Contra isso, Felipe II rompeu ligações luso-brasileiras com a Holanda. Assim criou-se a Companhia do Comércio (holandesa), que invadiu a zona canavieira da colônia. Para o Brasil, tal atitude foi em termos, um contato com o capitalismo e sua ocupação deu-se para fins de política e economia.
Tendo fracassado a invasão à Bahia, os holandeses rumaram à Pernambuco, e seu sucesso inicial, em termos, deve-se a  Calabar (figura contestada, que teria auxiliado os holandeses na terra desconhecida). Mas a invasão teve como maior responsável, Maurício de Nassau, hábil político de financiamentos e reconstrutor de engenhos, agradando aos latifundiários. Nassau, com seu caráter inovador, criou uma sociedade européia, urbana, burguesa, e calvinista.
O fim do governo Nassau, e as cobranças aos latifundiários, foi o sinal para a ruptura. Os senhores, ameaçados de perderem as terras arrendadas, expulsaram os holandeses, caracterizando a insurreição pernambucana, que não passou de uma luta entre classes dominantes (latifundiários devedores X comerciantes credores). Após a expulsão dos holandeses, o açúcar entra em declínio, pela perda do monopólio. A segunda metade do século XVII, foi tempo de crise. Passa-se a estimular o bandeirismo para a busca do ouro nas Minas Gerais, que marcaria a segunda fase da colonização.
PRIMÓRDIOS DA ARTE NO BRASIL
A cultura brasileira não foi aquela erudita, das tradições e convicções ocidentais, era a "cultura espúria", produzia coisas de valor.
As elites prestaram-se historicamente às exigências coloniais. Porém um país sem matizes  nacionais válidas, que apresentara uma condição submissa na sua política e economia, também não condicionaria a produção de cultura. A colônia dependia de outras estruturas econômicas, a elite funcionava como um elo de ligação entre o colonizador, e o  colonizado, sua cultura formou-se basicamente, a partir dos princípios religiosos ocidentais.
No século XVI foram as construções de taipa de pilão, no século XVII, o Barroco com suas voltagens religiosas, manifestou-se através de duas escolas, a Benedita e a Franciscana. A "missão holandesa", deixou expressivas desenvolturas culturais: como a pintura e a admiração às belezas e paisagens litorâneas.
A QUESTÃO DO BARROCO BRASILEIRO
Era um trabalho artístico, executado por gente da terra, mestiços, com matéria-prima local. A arte sacra era o mercado de trabalho, e era sinônimo de pompa e riqueza. O barroco era o estilo das formas dramáticas, grandiosas e opulentas, voltadas à decoração. Exprimiu as incertezas de uma época que oscilava entre velhos e novos valores. Era o
 marketing da contra reforma, com toda grandeza artística extasiando e arrebatando fiéis à Igreja Católica.
Seus artistas eram vistos como meros oficiais mecânicos especializados, pois no século XVIII, especialmente em Minas Gerais, eram muitos.
Eram tarefas mais livres, frutificando o aumento de artistas como: arquitetos, escultores, pintores e entalhadores.
Para a metrópole, não interessava uma valorização da arte, pois estas poderiam minar as bases da dominação colonial.
O BANDEIRISMO
A questão do bandeirismo, evidencia as dificuldades das comunidades afastadas do centro exportador dominante, o nordeste açucareiro. Os paulistas viram-se  compelidos a buscar meios de enriquecimento. Disto resultaram as bandeiras  - empresas móveis, misto de aventureirismo épico, e oportunismo empresarial.
As bandeiras representaram um importante fator na configuração das fronteiras, pois dirigiram-se rumo às áreas desabitadas do interior, pelas quais os espanhóis não haviam se interessado, voltados como estavam para a mineração andina.
Devido à carência de recursos da terra à qual não tinham por que se prender, os paulistas dos primórdios acabaram por favorecer o surgimento de uma ideologia que muito ajudaria a classe dominante regional do futuro, a ideologia da iniciativa privada.
S. Paulo se colocou na vanguarda econômica e política da nação, essa ideologia muito serviu à classe dominante regional como instrumento do federalismo.
Devido ao aspecto do pioneirismo desbravador, o primitivo isolamento da comunidade paulista, contribuiu para a formação de uma mentalidade regionalista fortemente arraigada, cujo resultado último e extremo, veio a ser a Rev. Const. De 1932.
 Na primeira grande fase do bandeirismo, o objetivo era aprisionar índios para vende-los como escravos em lugares que não usavam o negro por ser muito caro, era o único bom negócio possível aos paulistas. Tal negócio foi facilitado pois, devido à união Ibérica, o Tratado de Tordesilhas não estava em vigor, isto foi uma das causas da destruição do primeiro ciclo missioneiro no sul da colônia.
As bandeiras tiveram seu auge durante a ocupação de Angola pelos holandeses, pois foi interrompido o tráfego negreiro, e a mão-de-obra escrava escasseou ainda mais, gerando um aumento nos preços dos escravos. O seu declínio foi por ocasião da expulsão dos holandeses da costa africana, ao mesmo tempo em que os índios aldeados nas missões sulinas, começaram a reagir aos ataques dos  bandeirantes. Após dois contra-ataques bem sucedidos, por parte dos índios, principalmente o "combate do M’bororé", os bandeirantes interromperam seus assédios às missões.
Segundo alguns autores, a palavra bandeira,  talvez derive de "bando" (reunião de bandos). Possuía uma certa organização. Apesar de submetida a uma autoridade absoluta, era muito heterogênea. Cassiano Ricardo à definiu como "cidade que caminha", devido à sua diversificação social.
A alimentação dessas hordas, consistia principalmente de caça, pesca, coleta, e eventuais roças de milho (bivaques). As expedições duravam anos, e eventualmente havia quem as financiasse, o que reforça a idéia da combinação do espírito aventureiro, com o espírito empresarial, impregnado do desejo de lucro.
Quando o açúcar deixou de dar lucros, a Coroa resolveu encontrar metais preciosos. Houve a contratação de técnicos espanhóis pelo governo português, para ensinar aos os bandeirantes, as técnicas de mineração, e as bandeiras passaram a se dedicar à busca de pedras e minerais preciosos, tornado-se uma empresa quase estatal, ao final do século XVII.
A MINERAÇÃO
O ciclo do ouro se constituiu um dos episódios básicos da história brasileira do séc XVIII. Favoreceu o povoamento do interior, deslocou o eixo histórico colonial do nordeste para o centro-sul. Surgiu um novo  tipo de sociedade (mais flexível que a do açúcar).
Também surgiram  novas cidades    como: Ouro Preto, Sabará, Mariana, São João d’El Rey, etc., bem como a criação de novas capitanias (Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso).
O ouro era monopólio real, a exploração era feita através do arrendamento de  lotes ou "datas de minas", que eram sorteadas aos particulares. Seu tamanho variava conforme o número de escravos do candidato contemplado. Este tinha um prazo para iniciar a extração, não podia negociar a data recebida, exceto se provasse ter perdido todos os seus escravos. Em caso de repetição da alienação de uma data, o responsável ficava proibido de novamente candidatar-se e receber outra.
Inicialmente a mineração era superficial, e restringia-se ao leito dos rios. A mineração em profundidade teve início no séc. XIX, com a vinda para o Brasil da St John d’El Rey Minning Co. (inglesa) Hanna Corp. (americana), esta última, um conglomerado
 norte-americano, dedicou-se à extração de minério de ferro no atual estado de MG, já no séc XX.
A exploração do ouro no séc XVIII, se dava de duas maneiras: lavras   (organizada, empresarial), ou pelos faiscadores  (iniciativa privada) e ex-escravos que exerciam pequenos ofícios nas cidades.
O ciclo do ouro possibilitou surgimento de grupos intermediários entre a classe rica, e a classe pobre (classe mercantil). Pois o ouro  exigia menor investimento do que o açúcar. Outra classe também surgiu, a dos  funcionários públicos para cobrar impostos, e coibir o contrabando
O contrabando foi a principal causa de Portugal desestimular a vinda de gado do NE, pelo vale do S. Francisco, o que incentivou a atividade pecuária no extremo sul, necessária para abastecer a região mineradora.
Entre outras conseqüências do ciclo do ouro, tivemos também a  mudança da capital de Salvador para o rio de Janeiro (1763). O incentivo à política centralizadora, os Bragança (Reis D. João V e D. José I, tornaram-se financeiramente independentes das cortes graças aos impostos cobrados no Brasil na época faustosa (quinto) e mesmo na decadente (derrama) da mineração.
No plano das  relações internacionais, havia uma forte  dependência de Portugal em relação à Inglaterra (1703 - Tratado de Comércio e Amizade - de Methuen - nome do diplomata inglês que o obteve). A Inglaterra se encarregou da sustentação militar e diplomática da frágil nação lusa numa Europa conflagrada pela guerra de sucessão da Espanha, em troca da abertura dos portos lusitanos aos artigos manufaturados britânicos. Neste tratado, a  única vantagem para Portugal eram os  privilégios alfandegários para o vinho (até 1786).
Os resultados do Tratado de Methuen não foram positivos para os lusos. O abastecimento de Portugal e do Brasil com produtos britânicos acarretou um «déficit» crescente de Lisboa em relação à Londres. Portugal se tornou colônia comercial da Inglaterra, e ainda perdeu em 1786, as vantagens que possuía de colocação de seus vinhos no mercado britânico.
O ouro brasileiro que foi entregue aos cofres portugueses, lá ficou, isto é, não foi utilizado para pagar os «déficits» lusitanos, serviu para estimular os gastos suntuários da monarquia.
O NATIVISMO
O séc XVIII, além da mineração, também foi marcado pelos diversos sintomas de descontentamento em relação à política metropolitana, os "movimentos nativistas", não se deve no entanto levar este termo ao pé da letra, visto que os primeiros movimentos visavam corrigir injustiças exatamente apelando ao poder absoluto do rei.
· Revolta no Maranhão (Manuel Beckmann) - Contra a oposição jesuítica à escravização indígena, e contra o monopólio extorsivo de uma Cia de Comércio, (A Revolta de Beckmann)
· Guerra dos Emboabas (S. Paulo, início do séc XVIII (1707) - Paulistas x forasteiros (baianos e portugueses), devido à concorrência na procura do ouro
· Guerra dos mascates (1710) - Latifundiários devedores de Olinda x credores de Recife, de origem portuguesa.
· Revolta de Filipe dos Santos (Ouro Preto, ou vila Rica - 1720) - Organizado pelos mineradores contra a instituição do quinto e das casas de fundição para cobrá-lo, impedindo assim, a sonegação e o contrabando. Nenhuma teve objetivos amplos, foram manifestações de cunho imediatista e regional, sem projetos políticos consistentes. Manuel Beckmann lutou pelos interesses dos
 colonos do Maranhão, acreditando que a solução só poderia vir de Sua Majestade. A Guerra dos Emboabas não passou de disputa interesseira entre paulistas bandeirantes, e forasteiros ávidos em lucrar com um negócio para cuja descoberta não tinham concorrido. A Guerra dos Mascates  foi um conflito entre classes dominantes da região pernambucana, a agrária e a mercantil. A rebelião de Filipe dos Santos, foi em prol de uma causa que não pode encontrar defensores - a causa do contrabando e da sonegação em favor de benefícios individuais.
Estas várias revoltas no período do Brasil colônia, apenas espelham as diferenças entre as várias partes do Brasil e a regionalização social e cultural subjacente à unidade política e administrativa imposta pela Coroa portuguesa. Todavia, mostram, de um modo desordenado, a existência de contradições e descontentamentos locais forjados no correr da existência colonial.
A DECADÊNCIA ECONÔMICA DE PORTUGAL
A decadência do colonialismo foi acompanhada de um crescente enrijecimento administrativo e político.  Portugal  desenvolveu ao máximo a idéia de que a colônia só servia para enriquecer a metrópole. O Brasil só podia vender para Portugal, e comprar de Portugal, a preços fixados por este, além disso, não podia produzir nada que Portugal pudesse produzir e/ou vender para o Brasil,  como aguardente, sal, manufaturas. Em 1785, a Rainha D. Maria I, assinou o famoso alvará que leva o seu nome, proibindo as manufaturas no Brasil, afim de não desperdiçar os esforços que deveriam se concentrar na agricultura
O fisco tornou-se opressivo ao extremo, foi criada uma contribuição "voluntária" para reconstrução de Lisboa, após o terremoto de 1755, que continuou sendo cobrada até muito depois da cidade ficar pronta de novo.
Não era mais Portugal quem abastecia o Brasil, e sim a Inglaterra via Portugal, o qual se constituiu num intermediário encarecedor.
Terminar com o monopólio, tornou-se no séc XVIII, um ideal do capitalismo liberal que veio ao encontro dos interesses de duas classes sociais bastante distanciadas entre no espaço, o latifundiário do Brasil, e o burguês da Inglaterra.
 O colonialismo mercantilista e monopolista entrou em crise quando as sociedades coloniais amadureceram, combateram impostos extorsivos e desejaram liberdade para comprar e vender, e o capitalismo em expansão no Velho Mundo reclamou a expansão dos mercados, opondo-se aos mercados fechados vigentes em defesa de seus negócios.
O ciclo de rebeliões reiniciou 69 anos após o levante de  Filipe dos Santos, com a Inconfidência Mineira de 1789. Foi mal planejada, e nem teve chances de ser posta em prática. Entretanto trouxe idéias relativamente avançadas (República, capital no interior, industrialização, universidade, etc)
Estes últimos movimentos de rebelião, tiveram significado mais profundo que os primeiros . Embora estritamente regionais, não há dúvidas no que tange às intenções libertárias e republicanas então desenvolvidas. Isso se deveu à influência da independência dos EUA, e da filosofia iluminista da França, cuja vertente mais elitista e burguesa  foi absorvida pelos inconfidentes mineiros, e a mais democrática e popular foi seguida pelos inconfidentes baianos.
Estas revoltas integravam várias classes sociais diferentes, cada qual com objetivos comuns em relação às outras, e específicos para si próprias. Ao começar o séc XIX, a independência para o Brasil parecia, apesar das manifestações já havidas, algo distante. Mas só parecia. As várias classes sociais estavam descontentes, o monopólio comercial já não era aceito nem pela classe dominante colonial nem pelo capitalismo internacional em expansão.
Pombal não visava romper com a Inglaterra, pois precisava do seu apoio nas disputas com a Espanha pela posse das fronteiras do sul, entretanto procuravam dar uma margem de autonomia à Portugal. segundo alguns historiadores, as medidas econômicas tomadas por Pombal, objetivaram fortalecer a burguesia portuguesa, e também a colônia, cujas defesas contra invasores políticos e
econômicos eram débeis. Sacrificava-se o arcaico monopólio em nome de uma política de empreendimentos capaz de trazer o progresso a uma nação estagnada.
Portugal tinha carência de quadros administrativos e burocráticos que atuassem no Brasil,  Pombal não hesitou em se valer de elementos da elite colonial nas tarefas do poder. A plutocracia local começou a se habituar ao exercício do mando (quando não havia conflito de interesses com a metrópole). Pombal tratava o Brasil com cautela evitando conflitos com os magnatas locais.
Por iniciativa de Pombal, a  Real Fazenda afrouxou a vigilância sobre as Juntas da Fazenda colonial e a derrama, imposto que era cobrado para perfazer o mínimo de 100 arrobas estabelecido pelo quinto, foi suspensa, este "afrouxamento", possibilitou fortunas individuais e negócios escusos.
O declínio da extração do ouro, favoreceu o progresso industrial da colônia, reduzindo a possibilidade de financiar a importação de artigos ingleses, 80% dos estabelecimentos industriais criados na era pombalina, o foram depois de 1770.
As colônias inglesas da América do Norte fizeram sua independência e, a idéia de emancipação política foi adotada pela elite mineira como um meio de manter privilégios e autoridade adquiridos, e impedir que seus negócios fossem investigados. Aquilo que Portugal criara no Brasil, um grupo político para o representar, se voltava agora contra seu criador.
Segundo alguns autores, não foi o idealismo que moveu os inconfidentes, mas sim, o temor de que a Coroa investigasse negócios duvidosos. Silvério dos Reis traiu a inconfidência visando conseguir a mesma coisa que o movera a entrar nela: livrar-se das dívidas que tinha para com a Fazenda Real.  A denúncia da conspiração levou à suspensão da derrama, cuja cobrança seria a bandeira de luta dos inconfidentes, e permitiria a eles ocultar seus interesses de classe sob a capa de uma causa do interesse da maioria.
O movimento, mais imaginado nos resultados, do que efetivado na ação, nada tinha de concreto, exceto o desenho da bandeira, e a idéia de usar o dia da cobrança da derrama para desencadeá-la.
Numa evidência de quão frágeis eram os elos que ligavam os inconfidentes, Cláudio Manoel da costa acabou denunciando Tomás Antônio Gonzaga.
Em Portugal, a influência pombalina retornava, embora Pombal já tivesse morrido (1782), por isso a coroa resolveu usar um certo comedimento ao julgar os implicados.  Tiradentes não pertencia à plutocracia mineira, tratava-se de um indivíduo que não conseguira subir na vida, tendo entrado na Inconfidência com objetivos arrivistas. Executá-lo foi um meio de ridicularizar, o movimento, como se procurasse chamar a atenção para o baixo nível dos que tinham participado da conjura.  Dada à pouca relevância social de Tiradentes, que reação poderia causar a sua morte?
O EPÍLOGO DA FASE COLONIAL
O ouro terminara  a cana sofria a concorrência do Caribe,  o algodão do Maranhão sofria a concorrência do sul dos EUA,  afora o ouro das Gerais, a cana do NE, e o algodão do MA, o Brasil tinha pouca coisa a oferecer.
A Bahia importava o escravo da Guiné,   único meio de escoar a produção de fumo, e importava o caríssimo e indomável escravo negro islamizado da Guiné, capitania, pois era a única moeda usada para adquirir especificamente aquele tipo de negro africano, sendo por isso, comprado pelos traficantes que o comerciavam.
No mais, extraíam-se as drogas da Amazônia (cravo, canela, castanha-do-pará, cacau, urucum, salsaparilha, sementes, etc.), criava-se gado no sertão nordestino, e no extremo sul, e praticava-se uma débil agricultura de subsistência junto aos latifúndios monocultores..
No aspecto social, a concentração de poder, riqueza, e o que existia de cultura, concentrava-se no litoral. Em geral a sociedade era agrária, latifundiária, patriarcal, católica e escravista. Só a mineração propiciou um certo desenvolvimento urbano e o surgimento de estratos intermediários.
O Brasil rústico disperso, e primitivo que havia no interior, era ignorado pela sociedade concentrada no litoral.
A ERA DO BARROCO
No séc XVIII, ocorreu a  plena maturação do Barroco brasileiro, especialmente no NE (BA e PE), e  na zona decadente da cana (RJ e MG). Havia uma diferença marcante entre o barroco do litoral, e o barroco de Minas Gerais. No estilo adotado no litoral, havia um forte contraste entre a simplicidade do exterior, e a opulência interna, bem como, as sacristias tinham muita importância, e fazia-se um largo uso do azulejo. Já nas Minas Gerais, ocorria o contrário, o exterior era mais decorado, e o interior tinha uma ornamentação mais leve, havia menor importância da sacristia, e o azulejo não era muito usado, em seu lugar adotava-se a técnica conhecida como "fingimento", ou seja, fazia-se uma pintura imitando azulejos.
As Ordens conventuais foram proibidas de entrar em Minas. Esta  proibição se deu devido ao «poder corruptor do ouro». Os conventos poderiam usar sua inviolabilidade para o contrabando de ouro, além do que, temia-se que os monges estimulassem o não-pagamento dos impostos devidos. As igrejas foram erguidas por encomenda do clero secular ou de Ordens Terceiras, de feições menos rígidas e hieráticas.  Os artistas discutiam com as irmandades as plantas das igrejas que vinham de Portugal, e não raro as alteravam. Tinha-se uma arte mais nacional, com menor influência européia.
 No século XVIII, tivemos grandes artistas mulatos. Na pintura destacaram-se o baiano José Joaquim da Rocha, bem como o mineiro Manoel da Costa Ataíde (Mestre Ataíde),  autor da pintura de Nossa Senhora, e anjos, com traços mestiços.
Na  escultura tivemos Valentim Fonseca e Silva (Mestre Valentim, RJ),  Francisco das Chagas («o Cabra»), e  Antônio Francisco Lisboa («o Aleijadinho», MG)
Arquiteto, escultor e decorador, Mestre Aleijadinho viveu de 1730 a 1814. Fez seu aprendizado em Minas, nunca deixou o Brasil. Acometido de uma doença que o deformou, a ela deveu o apelido. Segundo Mário de Andrade, a obra do Aleijadinho divide-se em duas: a fase sã de Ouro Preto e S. João d’El Rey, que se caracteriza pela serenidade equilibrada e pela clareza magistral, e a fase de Congonhas, onde desaparece aquele sentimento renascente da fase sã e surge um sentimento muito mais gótico e expressionista. A deformação na fase sã é de caráter plástico. Na fase doente, é de caráter expressivo.
Na música  igualmente preponderou a figura do mulato. Houve uma plêiade de compositores talentosos em MG, entre os quais avultaram os nomes de Marcos Coelho Neto, Ignácio Parreiras Neves, Francisco Gomes da Rocha e, sobretudo, Lobo de Mesquita. Tal como nas artes plásticas, preponderou a figura do mulato, a atividade artística era um meio de ascensão social daquela gente marcada pelo estigma da cor.
Ao contrário do que pode-se pensar, apesar da maioria dos músicos serem mulatos, não houve a adoção de ritmos negros na música. A preocupação foi justamente evitar tudo que pudesse lembrar uma origem "desagradável" e, por isso indesejável.
José Maurício Nunes Garcia (1767-1830). Homem de grande talento, carioca, padre com seis filhos e uma imensa fé transfigurada na mais sublime das artes. Por ser mulato, ficou padre, mais que a vocação, interessava a ele, certamente, uma posição social que, na época, facilitava os que queriam estudar e careciam de recursos. Ser padre tornava seu trabalho mais simples: segundo a perspicaz observação de Bruno Kiefer, os pais entregavam-lhe as filhas para estudarem música, sem maiores preocupações ...
José Maurício chegou a ser o compositor oficial da corte de D. João VI.
A partir do início do séc XIX houve uma mudança histórica na arte brasileira,  a arte sacra, cede lugar à arte profana. O  Rio de Janeiro substitui. Minas Gerais, que substituiu o NE, como centro  da arte brasileira, a partir de  1816, ocorre a implantação do estilo neoclássico pela Missão Artística Francesa
Este novo estilo partiu do princípio de que arte se aprende nas Academias, e não pelos ditames do sentimento. O neoclassicismo repudiou a herança colonial: era arte de autodidatas e, ainda por cima, mulatos... para o artista neoclássico, arte era produto de uma elite esclarecida e intelectualmente privilegiada.

CONCLUSÃO
A partir do exposto, conclui-se que a colonização do nosso país, foi essencialmente uma colonização de exploração. À metrópole, só interessava servir-se dos recursos, e riquezas existentes na colônia.
Num segundo momento, a classe dominante, já nascida no Brasil e, portanto, brasileiros, também não interesses em mudar a situação. Eram favorecidos e privilegiados pela coroa portuguesa, a ajudavam a manter a dominação sobre seus irmãos brasileiros.
Em todos os momentos, todos os povos de diferentes nacionalidades que aqui aportaram, tinham um único objetivo, a exploração, o saque, e o aviltamento da cultura dos povos indígenas nativos desta terra.
Desde a nossa infância, sempre nos foi inculcada uma imagem heróica dos nossos "bravos" bandeirantes, dos inconfidentes, dos navegadores portugueses, que "descobriram" nossa terra, e esforçaram-se por trazer a civilização, o progresso, e a fé cristã para os "selvagens, que andavam nus, e adoravam os demônios das florestas".
É tempo de entendermos, que os nossos "heróis" do passado, tem muito a ver com os nossos grandes personagens da classe dominante da atualidade, agem sempre visando o interesse econômico pessoal, ou de classes dominantes, com as quais estão comprometidos.
 "Modificam-se os meios, permanecem os objetivos". Na fase colonial, portugueses, franceses, holandeses, vinham com seus navios movidos à vela, até a colônia, e daqui saíam carregados com ouro, pau-brasil, aguardente, sal, etc; no presente, os "grandes conquistadores" do FMI, vem à periferia com seus jatos, e daqui se retiram levando nossas reservas cambiais.
Durante o jugo da metrópole, vinham governadores gerais e vice-reis, para gerenciar a colônia, na atualidade, somos "governados’ por brasileiros natos, só que as determinações do que o governo tem de fazer ou deixar de fazer, dentro do país, normalmente são ditadas pelo imperialismo capitalista estrangeiro.
Não seria tempo de, ao invés de reverenciarmos os "heróis" da historiografia tradicional, admirarmos sim, o povo, os índios que, embora tenham sido vencidos


Principais fatos da História do Brasil Colonial (Cronologia)
1500 - Em 22 de abril, comandados por Pedro Álvares Cabral, os portugueses chegam ao Brasil: Descobrimento do Brasil.
1501 - Américo Vespucci faz uma expedição exploratória na costa brasileira
1532 - Fundação da cidade de São Vicente (22 de janeiro)
1530 a 1533 - Martin Afonso de Souza realiza sua expedição de reconhecimento do Brasil. Primeiras mudas de cana-de-açúcar são plantadas em território brasileiro.
1530 - Criação do sistema administrativo de Capitanias Hereditárias
1548 - Criado e instalado o sistema administrativo (centralizado) do Governo Geral. Tomé de Souza é o primeiro governador geral do Brasil.
1554 - Fundação da cidade de São Paulo (25 de janeiro)
1555 - Após a invasão francesa, Villegaignon funda a França Antártica no Rio de Janeiro.
1680 - Fundação da colônia do Sacramento
1684 - Estoura a revolta dos Beckman, na província do Maranhão
1759 - Após seu fracasso é extinto o sistema de Capitanias Hereditárias
1763 - A capital do Brasil é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro
1789 - Inconfidência Mineira (tentativa de tornar o Brasil independente de Portugal)
1792 - Tiradentes, líder da Inconfidência Mineira, é enforcado em praça pública
1808 - Fuga da corte portuguesa para o Brasil
1808 - Abertura dos Portos às Nações Amigas
1815 - Brasil é elevado a Reino Unido de Portugal e Algarve
1817 - D.João  traz para o Brasil a missão artística francesa

A Conquista do Brasil- 22 de abril 1500 (Porto Seguro – BA)
- Primeiro contato com os índios : troca  de sorrisos e presentes
- A 1a Missa no Brasil
As nações indígenas em 1500- tupi-guarani, Jê, aruaque, caríba, charrua,
pano, tucano e outros
- tupinambas : canibais
- Exploração, violência, escravidão (contra o índio)
A Exploração do pau-brasil
- a mão-de-obra indígena
- trabalho por quinquilharias = escambo
- venda da tinta na Europa = lucros para Portugal
A colonização necessária-- ameaça de invasões estrangeiras
- o sistema de capitanias hereditárias àfracasso
Fase do  Açúcar-- alto valor na Europa
- mão-de-obra escrava africana
- O Engenho de Açúcar
- Casa-Grande : habitação do senhor de engenho e sua família
- Centro do poder / Sociedade patriarcal
- Senzala : habitação do escravo
- Péssimas condições
A Vida do escravo
- Muito trabalho sem remuneração
- Castigos físicos e tratamento desumano
- Preconceito
- Fugas, revoltas e quilombos
- Quilombo dos Palmares – líder Zumbi 






 Aluno:Paulo Victor Silva  Número:23.
 

                                                                                                                                                              
BRASIL COLÔNIA

PERÍODO DE 1500 A 1530

O periodo pré-colonial
Conquista da américa pelos europeus
Em 1492,Cristovão colombo,descobre a américa numa expedição de bandeira espanhola,mais guando regressou com a noticia á coroa espanhola;a coroa portuguesa exerceu forte pressão sobre os reis da Espanha, exigindo a partilha das terras descobertas. A disputa entre Portugal e Espanha iniciara no século xv por causa das Ilhas Canárias.Para resolver o impasse sobre as terras descobertas foi assinado o tratados de Tordesilhas.O acordo de 1492 garantiu a portugal as terras africanas e a posse dos territórios que viriam a ser o Brasil.
A viagem de Cabral ao Brasil
Em 9 de março de 1500,uma esquadra formada por três caravelas e dez naus comandadas pelo militar Pedro Álvares Cabral,deixou Portugal para ir a Calicute,na India,buscar especiarias.Antes disso deveriam navegar a sudoeste e aproximar-se do litoral das terras americanas.Na esquadra vinha pero vaz de caminha,escrivão oficial do reino,com a incubência de escrever ao rei contatos sobre a terra.Como era frequente nas viagens oceânicas,uma das imbarcações naufragou nas proximidades de cabo verde.Em 22 de abril de 1500 os portugueses chegaram a Pindorama,como os indios chamavam a sua terra.O local de parada das embarcações portuguesas foi na Baia cabrália no litoral atual estado da Bahia.
Os portugueses permaneceram por dez dias e estabeleceram contato com os indios e fizeram um levantamento econômico da terra.Contatos amistosos com os indios que nos faz pensar que um já sabia da existência do outro.
Em quase toda a américa a verigou a Colonização de exploração;o povoamento e a ocupação das terras tinham como objetivoprincipal extrair ou produzir riquezas que eram levadas para a Europa.Quando os Portugueses aqui chegaram encontraram nações que viviam em diferentes sistemas sociais ,as tribos, pequenos grupos que falavam a lingua tupi.
PERÍODO DE 1530 A 1570
Iremos apresentar esse período por datas e seus acontecimentos mais importantes.
-1530:Dom joão III instituiu o regime de capitanias hereditárias;Martim de Afonso fez a expedição colonizadora ao Brasil.
-1532:Martim de Afonso funda a Vila de São Vicente.
-1534:Início da escravisação do índio no Brasil;divisão do Brasil em capitanias hereditárias.
-1543:A primeira santa casa do Brasil é fundada por Braz Cubas.
-1548:É criado um governo-geral com intuito de centralizar a administação da colônia.
-1549:É fundada a cidade de Salvador e intituído  o primeiro governo geral do Brasil com Tomé de Sousa.
-1550:Início da criação de gado bovino no Brasil;chega em Salvador os primeiros escravos africanos.
-1554:É fundado o primeiro colégio em São Paulo pelo padre Manuel de Nóbrega.
-1555: Os franceses fundam a França Antártica no Rio de Janeiro.
-1562:João Malho se torna capitão-mor de São Paulo de Piratininga.
-1563:É fundada a cidade de São Sebastião no Rio de Janeiro.
-1567:Os frances são expulsos do Rio de Janeiro.
-1570:Carta rígida garante liberdade aos índios.

ALUNAS:Aline e Larissa.
NÚMEROS:01 e 15




BRASIL COLONIA
O que foram as grandes navegações?
 
         As grandes navegações foram um conjunto de viagens marítimas que expandiram os limites do mundo conhecido até então. Mares nunca antes navegados, terras, povos, flora e fauna começaram a ser descobertas pelos europeus. E muitas crenças passadas de geração a geração, foram conferidas, confirmadas, ou desmentidas. Eram crenças de que os oceanos eram povoados por animais gigantescos ou que em outros lugares habitavam seres estranhos e perigosos. Ou que a terra poderia acabar a qualquer momento no meio do oceano, o que faria os navios caírem no nada.

          Não se deve confundir a colonização do Brasil com a época do Brasil Colonia, visto que o processo de povoar e desenvolver o território começou antes e foi além da ocupação portuguesa, desde os índios até os imigrantes recentes.
O período colonial pode ser subdividido nas seguintes categorias:
  1. Período pré-povoamento (do descobrimento até 1530)
  2. Ciclo da cana de açúcar
  3. Ciclo do ouro.
         Denominamos período pré-colonial a fase transcorrida entre a chegada da esquadra de Pedro Álvares Cabral e o primeiro projeto nitidamente colonizador empreendido por Martim Afonso de Souza em 1531.
         Durante esse período, a região conhecida como América portuguesa teve um papel secundário na economia de Portugal, no momento em que o comércio com as Índias Orientais monopolizava os interesses mercantins do Império.
         Apesar da importância secundaria, era inegável a preocupação estatal com o reconhecimento e a proteção desse território. Diversas expedições foram para procurar no Brasil riquezas que pudessem ser exploradas e ao mesmo tempo combater invasores estrangeiros (principalmente espanhóis e franceses).

         O ciclo da cana-de-açúcar foi a primeira atividade economicamente organizada do Brasil. A partir da fundação do primeiro engenho de cana-de-açúcar pelo Sr Martins Afonso de Souza, em 1532, e por mais de dois séculos o açúcar foi o principal produto brasileiro, convivendo, contribuindo e, às vezes, resistindo às mudanças sócio-politico-culturais deste periodo.
         Este estudo visa resgatar o período de reinado do açúcar, enquanto “embaixador” do Brasil, colônia portuguesa recém descoberta e sem maior expressividade ou mesmo importância econômica, na Europa dos séculos XVI a XIX.  
         Serão enfocados, neste trabalho, características como motivo, facilitadores, dificultadores, pressões, conflitos e conseqüências decorrentes do ciclo da cana-de-açúcar.     
         A necessidade de colonizar a terra para defendê-la e explorar suas riquezas fizeram com que o Governo de Portugal instalasse engenhos produtores de açúcar no nosso litoral,  essa cultura foi escolhida por se tratar de um produto de alto valor no comércio europeu e por seu consumo crescente na Europa.
         Chama-se ciclo do ouro, ou ciclo da mineração o período da história do Brasil em que a extração e exportação do ouro dominava a dinâmica econômica da colônia.
         Quando chegaram ao Brasil os primeiros exploradores, procuravam o ouro e metais preciosos que na altura abundavam em várias zonas do Brasil, com o intuito de vender à corte e à nobreza do seu país, ao início,as excursões pioneiras no litoral e interior do país não trouxeram muitos resultados,os [colonos] e pioneiros só encontravam solo fértil e indios, a quem não davam importância.

Nomes: Érika Rego e Thaís Lauane


Cultura
Definição

Cultura é o conjunto de manifestações artísticas, sociais, lingüísticas e comportamentais de um povo ou civilização. Portanto, fazem parte da cultura de um povo as seguintes atividades e manifestações: música, teatro, rituais religiosos, língua falada e escrita, mitos, hábitos alimentares, danças, arquitetura, invenções, pensamentos, formas de organização social, etc.
A definição genérica formulada por Edward B. Tylor, segundo a qual cultura é "aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade".
A cultura é uma das principais características humanas, pois somente o homem tem a capacidade de desenvolver culturas, distinguindo-se dessa forma de outros seres como os vegetais e animais.
Apesar das evoluções pelas quais passa o mundo, a cultura tem a capacidade de se permanecer quase intacta, e são passadas aos descendentes como uma memória coletiva, lembrando que a cultura é um elemento social, impossível de se desenvolver individualmente.

A principal característica da cultura é o chamado mecanismo adaptativo: a capacidade de responder ao meio de acordo com mudança de hábitos, mais rápida do que uma possível evolução biológica.
Além disso a cultura é também um mecanismo cumulativo. As modificações trazidas por uma geração passam à geração seguinte, de modo que a cultura transforma-se perdendo e incorporando aspectos mais adequados à sobrevivência, reduzindo o esforço das novas gerações.
Os elementos culturais são artes, ciências, costumes, sistemas, leis, religião, crenças, esportes, mitos, valores morais e éticos, comportamento, preferências, invenções e todas as maneiras de ser (sentir, pensar e agir).


Alunos(as): Luana Caroline e Matheus Cícero.
                                   Brasil Colônia



Brasil Colônia  é o período da história entre a chegada dos primeiros portugueses em 1500, e a independência, em 1822, quando o Brasil estava sob domínio socioeconômico e político de Portugal. Todavia, a rigor, o período colonial já havia terminado em 1815, quando Dom João VI elevou a condição do Brasil de colônia para a de Reino Unido, juntamente com Portugal e Algarves.
Eventualmente França e Holanda conquistaram o domínio de regiões estratégicas como, por exemplo, a ilha de São Luís do Maranhão (França Equinocial), a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (França Antártica) a cidade de Recife e parte dos atuais estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte (Nova Holanda).
Neste período não houve a colonização do Brasil, pois os portugueses não se fixaram na terra. Após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na carta de Caminha, os portugueses começaram a explorar o pau-brasil da mata Atlântica.
O pau-brasil tinha um grande valor no mercado europeu, pois sua seiva, de cor avermelhada, era muito utilizada para tingir tecidos. Para executar esta exploração, os portugueses utilizaram o escambo, ou seja, deram espelhos, apitos, chocalhos e outras bugigangas aos nativos em troca do trabalho (corte do pau-brasil e carregamento até as caravelas).
Nestes trinta anos, o Brasil foi atacado pelos holandeses, ingleses e franceses que tinham ficado de fora do Tratado de Tordesilhas (acordo entre Portugal e Espanha que dividiu as terras recém-descobertas em 1494). Os corsários ou piratas também saqueavam e contrabandeavam o pau-brasil, provocando pavor no rei de Portugal. O medo da coroa portuguesa era perder o território brasileiro para outro país. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as Expedições Guarda-Costas, porém com poucos resultados.
Os portugueses continuaram a exploração da madeira, construindo as feitorias no litoral que nada mais eram do que armazéns e postos de trocas com os indígenas.
No ano de 1530, o rei de Portugal organiza a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta foi comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de
cana-de-açúcar no Brasil.
A fase do Açúcar (séculos XVI e XVII)
O açúcar era um produto de grande aceitação na Europa e alcançava um grande valor. Após as experiências positivas de cultivo no Nordeste, já que a cana-de-açúcar se adaptou bem ao clima e ao solo nordestino, começou o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil.
Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em Capitanias Hereditárias. O território foi dividido em faixas de terras que foram doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer
o cultivo da cana-de-açúcar. No geral, o sistema de Capitanias Hereditárias fracassou, em função da grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e piratas. As capitanias de São Vicente e Pernambuco foram às únicas que apresentaram resultados satisfatórios, graças aos investimentos do rei e de empresários.
Administração Colonial
Após a tentativa fracassada de estabelecer as Capitanias Hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil o Governo-Geral. Era uma forma de centralizar e ter mais controle da colônia. O primeiro governador-geral foi Tomé de Souza, que recebeu do rei a missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata.
Também existiam as Câmaras Municipais que eram órgãos políticos compostos pelos "homens-bons". Estes eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia participar da vida pública nesta fase.
A capital do Brasil neste período foi Salvador, pois a região Nordeste era a mais desenvolvida e rica do país.

A economia colonial
A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra africana escrava  e tinha como objetivo principal a 
venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão.
As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior.
O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil só pudesse fazer comércio com a metrópole.
A sociedade Colonial
A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos de origem africana.
Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.
A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos).
Invasão holandesa no Brasil
Entre os anos de 1630 e 1654, o Nordeste brasileiro foi alvo de ataques e fixação de holandeses. Interessados no comércio de açúcar, os holandeses implantaram um governo em nosso território. Sob o comando de Maurício de Nassau, permaneceram lá até serem expulsos em 1654. Nassau desenvolveu diversos trabalhos em Recife, modernizando a cidade.
Expansão territorial: bandeiras e bandeirantes
Foram os bandeirantes os responsáveis pela ampliação do território brasileiro além do Tratado de Tordesilhas. Os bandeirantes penetram no território brasileiro, procurando índios para aprisionar e jazidas de ouro e diamantes. Foram os bandeirantes que encontraram as primeiras minas de ouro nas regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
O século do Ouro: século XVIII 
Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei de Portugal tratou de organizar sua extração. Interessado nesta nova fonte de lucros, já que o comércio de açúcar passava por uma fase de declínio, ele começou a cobrar o quinto. O quinto nada mais era do que um imposto cobrado pela coroa portuguesa e correspondia a 20% de todo ouro encontrado na colônia. Este imposto era cobrado nas Casas de Fundição.
A descoberta de ouro e o início da exploração da Minas nas regiões auríferas (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás) provocou uma verdadeira "corrida do ouro" para estas regiões. Procurando trabalho na região, desempregados de várias regiões do país partiram em busca do sonho de ficar rico da noite para o dia.
Cidades começaram a surgir e o desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito nestas regiões. Foi neste contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil: Aleijadinho.
Vários empregos surgiram nestas regiões, diversificando o mercado de trabalho na região aurífera.
Para acompanhar o desenvolvimento da região sudeste, a capital do país foi transferida para o Rio de Janeiro.
Revoltas Coloniais e Conflitos
Em função da exploração exagerada da metrópole ocorreram várias revoltas e conflitos neste período:
·         Guerra dos Emboabas: os bandeirantes queriam exclusividade na exploração do ouro nas minas que encontraram. Entraram em choque com os paulistas que estavam explorando o ouro das minas.
·         Revolta de Filipe dos Santos: ocorrida em Vila Rica, representou a insatisfação dos donos de minas de ouro com a cobrança do quinto e das Casas de Fundição. O líder Filipe dos Santos foi preso e condenado à morte pela coroa portuguesa.
·         Inconfidência Mineira (1789): liderada por Tiradentes, os inconfidentes mineiros queriam a libertação do Brasil de Portugal. O movimento foi descoberto pelo rei de Portugal e os líderes condenados.

 Jessica Lorrane e Ludmila Medeiros
Nºs:12 e 20

fonte:Wikipédia e http://www.historiadobrasil.net/colonia/



Homem evolução
 A evolução humana  , é a origem e a evolução do homo sapiens como espécie  distinta de outros homonídeos , dos grandes macacos e mamíferos placentáris. O estudo da evolução humana engloba muitas disciplinas científicas, incluindo aantrpologia física , primatologia , arqueologia e genetica .
·      Homo habilis
Viveu entre cerca de 2,4 a 1,8 milhões de anos atrás. Homo habilis , a primeira espécie do gênero Homo, evoluiu no sul e no leste da África  no final do Plioceno ou início doPleistoceno , quando divergiu do Australopithecines. Homo. habilistinha molares menores e cérebro maior que os Australopithecines, e faziam ferramentas de pedra e talvez de ossos de animais.
·      Homo erectos
Viveu entre cerca de 1,8 (incluindo o ergaster) ou de 1,25 (excluindo o ergaster) a 0,70 MAA. No Pleistoceno Inferior, 1,5–1 MAA, na África , Ásia, e Europa , provavelmente Homo habilis possuía um cérebro maior e fabricou ferramentas de pedra mais elaboradas; essas e outras diferenças são suficientes para que os antropólogos possam classificá-los como uma nova espécie, Homo erectos .
·      Homo ergaster
Viveu entre cerca de 1,8 a 1,25 Milhões de anos. Também conhecido como Homo erectos ergaster.
·      Homo heidelbergensis
O Homem de Heidelberg viveu entre cerca de 800 a 300 mil anos atrás. Também conhecido como Homo sapiens heidelbergensis e Homo sapiens paleohungaricus.
·      Homo Floresiensis
Viveu há cerca de 12 mil anos (anunciado em 28 de Outubro de 2004 no periódico científicoNature). Apelidado de Hobbit por causa de seu pequeno tamanho.
·      Homo neanderthalensis
Viveu entre 250 e 30 mil anos atrás. Também conhecido como Homo sapiens neanderthalensis. Há um debate recente sobre se o "Homem Neanderthal" foi uma espécie separada, Homo neanderthalensis, ou uma subespécie de H. sapiens. Enquanto o debate continua, a maioria das evidências, adquiridas através da análise do DNA mitocondrial e doY – cromosomal DNA  , atualmente indica que não houve nenhum fluxo genético entre o H. neanderthalensis e o H. sapiens, e, consequentemente, eram duas espécies diferentes
·      Homo sapiens
Surgiu há cerca de 200 mil anos. No período interglacial do Pleistoceno Médio entre a Glaciação Riss e a Glaciação Wisconsin , há cerca de 250 mil anos, a tendência de expansão craniana e a tecnologia na elaboração de ferramentas de pedra desenvolveu-se, fornecendo evidências da transição do H. erectus ao Homo sapiens . As evidências sugerem que houve uma migração do H. erectus para fora da África , então uma subseqüente especiação para o H. sapiens na África.
Alunas : Fernada , Elisandra e Thaís Lauane





 Brasil Colônia

Denomina-se Brasil Colônia período da história entre a chegada dos primeiros portugueses em 1500, e a independência, em 1822, quando o Brasil estava sob domínio socioeconômico e político de Portugal. Todavia, a rigor, o período colonial já havia terminado em 1815, quando Dom João VI elevou a condição do Brasil de colônia para a de Reino Unido, juntamente com Portugal e Algarves.
Eventualmente França e Holanda conquistaram o domínio de regiões estratégicas como, por exemplo, a ilha de São Luís do Maranhão (França Equinocial), a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (França Antártica) a cidade de Recife e parte dos atuais estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte (Nova Holanda).
A despeito destas ocupações, manteve-se, no período colonial, a unidade linguística e cultural do Brasil.
O período colonial pode ser subdividido nas seguintes categorias:
  1. Período pré-povoamento (do descobrimento até 1530)
  2. Ciclo da cana de açúcar
  3. Ciclo do ouro.

História da colonização do Brasil

De 1500 a 1530, quando o território ainda era chamado Terra de Santa Cruz, a colonização limitou-se a expedições rápidas para coleta e transporte de pau-brasil. É a partir de 1530, pela expedição de Martim Afonso de Sousa, que a nova colônia passará a ser povoada. Em 1532 é fundada a vila de São Vicente.
Prevendo a possível invasão do território por potências rivais, a Coroa Portuguesa lança mão de um instituto já utilizado na ilha da Madeira: a capitania.
As capitanias foram, erroneamente, comparadas por alguns historiadores aos feudos medievais. Nada mais equivocado. As relações políticas e econômicas entre donatários de capitanias e a coroa portuguesa em nada se equivaliam às relações de suserania e vassalagem feudais.
A instalação das primeiras capitanias no litoral nordeste brasileiro traz consigo uma consequência trágica: os conflitos com os índios do litoral que - se até então foram aliados de trabalho, neste momento passam a ser um entrave, uma vez que disputavam com os recém chegados o acesso às melhores terras. Destes conflitos entre portugueses e índios o saldo é a mortandade indígena causada por conflitos armados ou por epidemias diversas.

 O período pré-colonial: a fase do pau-brasil (1500 a 1531)

A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de eurocentrismo por desconsiderar a existência dos índios na terra antes da chegada dos portugueses. Portanto, será mais correcto o termo "chegada" dos portugueses ao Brasil. Outros autores preferem dizer "achamento" do Brasil. A data em que ocorreu, 22 de abril de 1500, inaugura a fase pré-colonial. Neste período não houve colonização, pois os portugueses não se fixaram na terra.
Após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na carta de Caminha, os portugueses começaram a explorar o pau-brasil da mata Atlântica. O pau-brasil tinha grande valor no mercado europeu, pois sua seiva avermelhada era muito utilizada para tingir tecidos e fabricação de móveis e embarcações.

Inicialmente os próprios portugueses cortavam as árvores, mas devido ao fato destas não estarem concentradas em uma região, mas espalhadas pela mata, aqueles passaram a utilizar mão-de-obra indígena para o corte. Os índios não eram escravizados, eram pagos em forma de escambo, ou seja, simples troca. Apitos, chocalhos, espelhos e outros objetos utilitários foram oferecidos aos nativos em troca de seu trabalho (cortar o pau-brasil e carregá-lo até às caravelas). Os portugueses continuaram a exploração da madeira, erguendo toscas feitorias no litoral, apenas armazéns e postos de trocas com os indígenas.
Apesar do pau-brasil ter o seu valor, o comércio de especiarias com as Índias ainda era muito mais lucrativo. Neste período Portugal sofria de escassez de mão-de-obra e recursos, de forma que investir na extração de pau-brasil significava deixar de ganhar dinheiro nas Índias. Assim a Coroa reservou aos principais nobres os privilégios de explorarem as Índias, e à nobreza do "segundo escalão" as concessões para a exploração de pau-brasil sob sistema de estanco (o pau-brasil, considerado monopólio da Coroa portuguesa, era concedido para exploração a particulares mediante o pagamento de impostos).
Durante 30 anos, a costa foi também explorada por holandeses, ingleses e principalmente franceses. Embora essas nações não figurassem no Tratado de Tordesilhas (acordo entre Portugal e Espanha que dividiu em 1494, terras recém descobertas) enviavam ao Brasil navios empenhados em explorar o Atlântico e recolher a preciosa madeira, pois consideravam que tinha direito à posse das terras o país que as ocupasse.
A costa brasileira era terra aberta para os navios do corso (os «corsários»), pois inexistiam povoações ou "guarda costeira" que a defendesse. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as chamadas expedições guarda-costas, com poucos resultados.
De qualquer forma, os franceses se incomodaram com as expedições de Cristóvão Jacques, encarregado das expedições guarda-costas, achando-se prejudicados; e sem que suas reclamações fossem atendidas, Francisco I (1515-1547), então Rei da França, deu a Jean Ango, um corsário, uma carta de marca que o autorizava a atacar navios portugueses para se indenizar dos prejuízos sofridos. Isso fez com que D. João III, rei de Portugal, enviasse a Paris Antônio de Ataíde, o conselheiro de estado, para obter a revogação da carta, o que foi feito, segundo muitos autores, à custa de presentes e subornos.
Logo recomeçaram as expedições francesas. O rei francês, em guerra contra Carlos V, rei do Sacro Império Romano, praticamente atual Alemanha, não podia moderar os súditos, pois sua burguesia tinha interesses no comércio clandestino e porque o governo dele se beneficiava indiretamente, já que os bens apreendidos pelos corsários eram vendidos por conta da Coroa. As boas relações continuariam entre França e Portugal, e da missão de Rui Fernandes em 1535 resultou a criação de um tribunal de presas franco-português na cidade de Baiona, embora de curta duração, suspenso pelas divergências nele verificadas.
Henrique II, atual rei da França, filho de Francisco I, iria proibir em 1543 expedições a domínios de Portugal. Até que se deixassem outra vez tentar e tenham pensado numa França Antártica, uma colônia tentada no Rio de Janeiro, em 1555 ou numa França Equinocial.
A falta de segurança da terra é a origem direta da expedição de Martim Afonso de Sousa, nobre militar lusitano, e a posterior cessão dos direitos régios a doze donatários. Em 1530, D. João III mandou organizar a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.


 Aluno : Lucas , numero 38

 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------
AS GRANDES NAVEGAÇÕES


As grandes viagens marítimas dos séculos XV-XVI foram uma continuação natural do renascimento do comércio na Europa, iniciado ainda na Idade Média. Esse renascimento deu origem ao capitalismo, cujo elemento impulsionador é o lucro. Era natural então que, esgotadas as possibilidades de desenvolvimento comercial na Europa, novas regiões passassem a ser exploradas, mesmo à custa de muito esforço e sacrifício.
Entre os fatores que motivaram as grandes navegações marítimas, o principal foi sem dúvida a busca de lucros pela burguesia comercial e financeira da Europa. Por isso, a burguesia européia investia vultosos recursos para armar esquadras, remunerar tripulações, para financiar, enfim, as expedições oceânicas. Neste mesmo sentido, foi importante também o apoio de alguns monarcas, com os de Portugal e Espanha, que partilhavam os lucros dos empreendimentos comerciais.
As navegações portuguesas
Como vimos, Portugal foi o primeiro país a empreender sistematicamente a navegação atlântica. Mesmo antes do bloqueio do Mediterrâneo pelos turcos, os portugueses já haviam iniciado a exploração das costas da África.
Sem dúvida, a posição geográfica de Portugal contribuiu para o seu pioneirismo. Com todo o litoral voltado para o Atlântico, o país tinha nas atividades marítimas uma importante base econômica: a pesca ocupava boa parte de sua população e seus portos serviam No entanto, esse não foi o principal fator do pioneirismo português nas grandes navegações. O mais importante foi o fato de Portugal ter um governo forte, centralizado na pessoa do rei, e cujo interesse fundamental eram as atividades comerciais. A partir da Revolução de Avis, a vida política portuguesa passou a girar em torno do rei. E os reis da dinastia de Avis, conduzida ao trono com o apoio dos comerciantes, empenharam-se principalmente em levar adiante empreendimentos de natureza essencialmente comercial.de escala para os navios que faziam o percurso de ida e volta entre o Mediterrâneo e o mar do Norte.
Também contribuíram para o êxito português os estudos desenvolvidos em Sagres, no sul de Portugal. Ali, o Infante Dom Henrique, filho do Rei Dom João I, reuniu numerosos pilotos, cartógrafos e astrônomos, cujos trabalhos favoreceram o avanço da arte de navegar e impulsionaram a expansão marítima portuguesa.

DESCOBRIMENTO DO BRASIL

Pouco depois do retorno de Vasco da Gama a Portugal, o Rei Dom Manuel, o Venturoso, mandou organizar uma esquadra com o objetivo de garantir a supremacia portuguesa na Índia. Outra finalidade da expedição era difundir a religião cristã entre os pagãos.
A esquadra, a maior até então organizada em Portugal, era composta de treze navios e tinha uma tripulação de aproximadamente 1200 homens. Para comandá-la, o rei escolheu Pedro Álvares Cabral, fidalgo de uma das mais tradicionais famílias portuguesas.
Cabral partiu de Lisboa no dia 9 de março de 1500. Em 22 de abril de 1500, tendo-se afastado, para oeste, da rotas estabelecida por Vasco da Gama, avistou terra. Não se sabe ao certo o que teria levado Cabral a se afastar da rota estabelecida. Alguns autores admitem que ele teria instruções de Dom Manuel para procurar terra no lado ocidental do Atlântico. O estabelecimento da linha de Tordesilhas -- recuada para oeste, em relação à da bula Inter Coetera, por insistência de Portugal -- reforça essa hipótese, pois parece indicar que os portugueses suspeitavam da existência de terras no Atlântico Sul. No entanto, a escassez de documentos sobre o assunto impede que se afirme categoricamente a intencionalidade ou não do descobrimento.

EXPLORAÇÃO DO LITORAL BRASILEIRO

A primeira exploração do litoral do território descoberto foi feita pela própria esquadra de Cabral, que seguiu paralelamente à costa em direção norte, procurando um porto onde os navios ficassem abrigados. O lugar escolhido recebeu o nome de Porto Seguro e hoje chama-se baía Cabrália, localizada no atual estado da Bahia.
Durante uma semana os portugueses ficaram na região -- batizada de Ilha de Vera Cruz--- e mantiveram alguns contatos com os habitantes. Para assinalar a posse da terra, Cabral mandou erguer uma cruz com o brasão do rei de Portugal. O nome Ilha de Vera Cruz foi substituído por Terra de Santa Cruz, mais tarde abandonado em favor do nome Brasil, que se tornou definitivo.
No dia 2 de maio, a esquadra retomou seu caminho para a Índia. Um dos navios, comandados por Gaspar de Lemos, foi enviado de volta a Portugal. Levava a notícia dos acontecimentos e várias cartas, entre elas a de Pero Vaz de Caminha, que relatava a viagem e o descobrimento da nova terra. Antes de realizar a travessia do Atlântico, esse navio explorou parte do litoral ao norte de Porto Seguro.
Brasil colonia
Denomina-se Brasil Colônia período da história entre a chegada dos primeiros portugueses em 1500, e a independência, em 1822, quando o Brasil estava sob domínio socioeconômico e político de Portugal. Todavia, a rigor, o período colonial já havia terminado em 1815, quando Dom João VI elevou a condição do Brasil de colônia para a de Reino Unido, juntamente com Portugal e Algarves.
Eventualmente França e Holanda conquistaram o domínio de regiões estratégicas como, por exemplo, a ilha de São Luís do Maranhão (França Equinocial), a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (França Antártica) a cidade de Recife e parte dos atuais estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte (Nova Holanda).
O Período Pré-Colonial: A fase do pau-brasil (1500 a 1530)
A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de eurocentrismo (valorização da cultura européia em detrimento das outras), pois desconsidera a existência dos índios em nosso país antes da chegada dos portugueses. Portanto, optamos pelo termo "chegada" dos portugueses ao Brasil. Esta ocorreu em 22 de abril de 1500, data que inaugura a fase pré-colonial.
Neste período não houve a colonização do Brasil, pois os portugueses não se fixaram na terra. Após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na carta de Caminha, os portugueses começaram a explorar o pau-brasil da Mata Atlântica.
O pau-brasil tinha um grande valor no mercado europeu, pois sua seiva, de cor avermelhada, era muito utilizada para tingir tecidos. Para executar esta exploração, os portugueses utilizaram o escambo, ou seja, deram espelhos, apitos, chocalhos e outras bugigangas aos nativos em troca do trabalho (corte do pau-brasil e carregamento até as caravelas).
Nestes trinta anos, o Brasil foi atacado pelos holandeses, ingleses e franceses que tinham ficado de fora do Tratado de Tordesilhas (acordo entre Portugal e Espanha que dividiu as terras recém descobertas em 1494). Os corsários ou piratas também saqueavam e contrabandeavam o pau-brasil, provocando pavor no rei de Portugal. O medo da coroa portuguesa era perder o território brasileiro para um outro país. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as Expedições Guarda-Costas, porém com poucos resultados.
Os portugueses continuaram a exploração da madeira, construindo as feitorias no litoral que nada mais eram do que armazéns e postos de trocas com os indígenas.
No ano de 1530, o rei de Portugal organizou a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta foi comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.
A fase do Açúcar (séculos XVI e XVII )
O açúcar era um produto de muita aceitação na Europa e alcançava um grande valor. Após as experiências positivas de cultivo no Nordeste, já que a cana-de-açúcar se adaptou bem ao clima e ao solo nordestino, começou o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil. A mão-obra-obra escrava, de origem africana, foi utilizada nesta fase.

Administração Colonial

Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em Capitanias Hereditárias. O território foi dividido em faixas de terras que foram doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar. No geral, o sistema de Capitanias Hereditárias fracassou, em função da grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e piratas. As capitanias de São Vicente e Pernambuco foram as únicas que apresentaram resultados satisfatórios, graças aos investimentos do rei e de empresários.
Após a tentativa fracassada de estabelecer as Capitanias Hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil o Governo-Geral. Era uma forma de centralizar e ter mais controle da colônia. O primeiro governador-geral foi Tomé de Souza, que recebeu do rei a missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata.
Também existiam as Câmaras Municipais que eram órgãos políticos compostos pelos "homens-bons". Estes eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia participar da vida pública nesta fase.
A capital do Brasil neste período foi Salvador, pois a região Nordeste era a mais desenvolvida e rica do país.


A economia colonial

A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra africana escrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão.
As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior.
O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil só podia fazer comércio com a metrópole.
A sociedade Colonial
A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos de origem africana.
Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.
A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos).
Invasão holandesa no Brasil
Entre os anos de 1630 e 1654, o Nordeste brasileiro foi alvo de ataques e fixação de holandeses. Interessados no comércio de açúcar, os holandeses implantaram um governo em nosso território. Sob o comando de Maurício de Nassau, permaneceram lá até serem expulsos em 1654. Nassau desenvolveu diversos trabalhos em Recife, modernizando a cidade.
Expansão territorial: bandeiras e bandeirantes
Foram os bandeirantes os responsáveis pela ampliação do território brasileiro além do Tratado de Tordesilhas. Os bandeirantes penetram no território brasileiro, procurando índios para aprisionar e jazidas de ouro e diamantes. Foram os bandeirantes que encontraram as primeiras minas de ouro nas regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.

O Ciclo do Ouro: século XVIII

Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei de Portugal tratou de organizar sua extração. Interessado nesta nova fonte de lucros, já que o comércio de açúcar passava por uma fase de declínio, ele começou a cobrar o quinto. O quinto nada mais era do que um imposto cobrado pela coroa portuguesa e correspondia a 20% de todo ouro encontrado na colônia. Este imposto era cobrado nas Casas de Fundição.
A descoberta de ouro e o início da exploração da minas nas regiões auríferas (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás) provocou uma verdadeira "corrida do ouro" para estas regiões. Procurando trabalho na região, desempregados de várias regiões do país partiram em busca do sonho de ficar rico da noite para o dia.
O trabalho dos tropeiros foi de fundamental importância neste período, pois eram eles os responsáveis pelo abastecimento de animais de carga, alimentos (carne seca, principalmente) e outros mantimentos que não eram produzidos nas regiões mineradoras.
Desenvolvimento urbano nas cidades mineiras
Cidades começaram a surgir e o desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito nestas regiões. Foi neste contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil : Aleijadinho.
Vários empregos surgiram nestas regiões, diversificando o mercado de trabalho na região aurífera. Igrejas foram erguidas em cidades como Vila Rica (atual Ouro Preto), Diamantina e Mariana.
Para acompanhar o desenvolvimento da região sudeste, a capital do país foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro.

Revoltas Coloniais e Conflitos

Em função da exploração exagerada da metrópole ocorreram várias revoltas e conflitos neste período:
- Guerra dos Emboabas : os bandeirantes queriam exclusividade na exploração do ouro nas minas que encontraram. Entraram em choque com os paulistas que estavam explorando o ouro das minas.
- Revolta de Filipe dos Santos : ocorrida em Vila Rica, representou a insatisfação dos donos de minas de ouro com a cobrança do quinto e das Casas de Fundição. O líder Filipe dos Santos foi preso e condenado a morte pela coroa portuguesa.
- Inconfidência Mineira (1789) : liderada por Tiradentes , os inconfidentes mineiros queriam a libertação do Brasil de Portugal. O movimento foi descoberto pelo rei de Portugal e os líderes condenados.
PERÍODO COLONIAL 1530-1822
O período colonial começa com a expedição de Martim Afonso de Souza, em 1530, e vai até a proclamação da independência por D. Pedro I em 7 de setembro de 1822. Alguns motivos como a esperança de encontrar metais preciosos levaram ao reino Português a colonizar o Brasil. No final de 1531, o rei português enviou a primeira expedição colonizadora, chefiada por Martim Afonso de Sousa, partindo de Lisboa com cinco navios e 400 homens sendo a sua missão combater os piratas franceses, fazer um reconhecimento da costa brasileira e indicar os melhores locais para o povoamento tendo em suas mãos poderes estabelecidos por cartas régias como por exemplo o poder de doar terras, nomear capitães-mores e oficiais de justiça e organizar núcleos de povoamento onde for possível. Os principais objetivos da expedição eram: proteger a colônia da ação dos piratas, explorar o litoral e iniciar a colonização. O início da colonização foi através da SESMARIAS(latifúndios entregues a cristãos capazes de cuidar da terra) com a fundação da primeira vila (São Vicente, no atual Estado de São Paulo, 1532) e do primeiro engenho, implantando o cultivo de cana-de-açúcar. Outras também são fundadas a de Santo André e Santo Amaro. O sentido da colonização deve ser entendido da seguinte forma: A colônia fica sob o controle da metrópole. É ela, a colônia, quem vai fornecer produtos tropicais e metais preciosos para Portugal, e vai consumir os produtos manufaturados produzidos na metrópole.
Em 1534 é criada as CAPITANIAS HEREDITÁRIAS sem dinheiro o rei de Portugal D. João III para investir numa colonização centralizada ele entrega a colonização a iniciativa privada. O Brasil foi dividido em 15 faixas horizontais entregues a 12 donatários que eram pessoas de razoáveis condições financeiras e como esse sistema era hereditário após a morte do donatário a posse da terra iria para seus filhos. Para ser um capitão donatário era necessário pertencer a religião católica e ter fidelidade a coroa, a nacionalidade e a riqueza. As capitanias eram regulamentadas por 2 documentos a CARTA DE DOAÇÃO: concedia o direito de usufruto ao donatário e o FORAL: estabelecendo os direitos e os deveres dos donatários, como: explorar a capitania, administrar a justiça, doar sesmarias, escravizar índios, cobrar e pagar tributos. O donatário tinha absoluto poder sobre a sua capitania tendo que obedecer somente ao rei. O sistema fracassou na maioria das capitanias. Os princípais motivos foram: Falta de recursos de muitos donatários, falta de interesse de alguns donatários, distância da metrópole, dificultando as comunicações, ataques de indígenas e piratas e solo inadequado, em certas capitanias, para o cultivo de cana-de açúcar. Sendo apenas as capitanias de Pernambuco e São Vicente bem sucedidas, devido a recursos próprios e boa administração dos donatários unido ao uso de capitais estrangeiros no cultivo da cana-de-açúcar. Esse sistema foi extinto pelo Marquês de Pombal.
Em 1549 com o insucesso da maioria das Capitanias levou o governo português a implantar o GOVERNO GERAL. Os objetivos eram: centralizar o poder e auxiliar as capitanias. O governo foi estabelecido na Bahia, comprada pelo rei e os donatários perdem seus poderes colocados sob controle do governador-geral com o objetivo de centralizar o poder. O Governo Geral é mantido durante a dominação espanhola (1580-1640) com a independência portuguesa, os governadores recebem o título de vice-reis. O sistema é extinto em 1808, com a vinda da corte portuguesa para o Brasil.
A ECONOMIA COLONIAL é implantada por Martim Afonso de Souza, na capitania de São Vicente baseada na cana-de-açúcar. Seu apogeu ocorreu entre 1570 e 1650, principalmente em Pernambuco com algumas características básicas: Monocultura, escravidão e latifúndio. Sendo que a produção visava o mercado externo obtendo um sucesso graças a fatores como: interesse do mercado europeu, experiência portuguesa(ilhas do atlântico), condições naturais favoráveis, como clima e solo e a participação holandesa(financiamento, transporte, refino e distribuição na Europa). O engenho açúcareiro era constituido pela casa-grande, a senzala, a casa do engenho e a capela eescola, onde os filhos do senhor aprendem as primeiras letras. A decadência açucareira se deu a partir da segunda metade do século XVII, o principal motivo foi a concorrência antilhana, promivida pelos holandeses após a expulsão do Nordeste brasileiro.
A MINERAÇÃO se deu entre os séculos XVII e XVIII com a descobertas ricas de jazidas de ouro no centro-sul do Brasil. A Coroa portuguesa volta toda sua atenção para as terras brasileiras. A região das minas espalha-se pelos territórios dos atuais Estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso e torna-se pólo de atração de migrantes portugueses em busca de fortuna, aventureiros de todas as regiões do Brasil e escravos trazidos do Nordeste. Sendo estabelecido alguns impostos pela Coroa portuguesa para comercializar estes metais como por exemplo o QUINTO que era o pagamento da quinta parte do total explorado a Coroa portuguesa e a DERRAMA que era o confisco dos bens dos moradores para cobrir o valor estipulado para o quinto quando há déficit de produção existiram tambem as casas de fundição que transformavam o minério em barras timbradas e quintadas e tambem a CAPITAÇÃO que era imposto pago por escravos. A proibição da circulação do ouro em pó e sua transformação em barras nas Casas de Fundição resultou na revolta deVila Rica ou de Filipe dos Santos em 1720. Em 1760, tivemos a decadência da mineração motivada por vários fatores: esgotamento das jazidas, desorganização da administração portuguesa, das pedras provocada pelo seu grande afluxo no mercado europeu, administração inadequada e técnicas de exploração deficientes. Existiram também outras atividades econômicas complementares nos séc. XVI e XVII: Pecuária, tabaco, aguardente e mandioca nenhuma chegou a dar lucros como o cultura açucareira.
Em 1580 até 1640 acontece a União Ibérica entre Espanha e Portugal e com a morte de dom Sebastião na batalha de Alcácer-Quibir, na África que não deixa herdeiros diretos quem assumi o controle de Portugal é Filipe II rei da Espanha por causa de sua aproximidade com D. Manuel que foi rei de Portugal durante o descobrimento do Brasil. Onde o rei Filipe II proibi o comércio entre Brasil e Holanda sua rival o que causa descontentamento por lado dos holandeses que criam a WIC a Companhia das Índias Ocidentais em 1621 para exercer o comércio e a colonzação mediante a conquista. Portugal reconquista a independência em 1º de dezembro de 1640 o duque de Bragança é aclamado rei e assume o trono como dom João IV. O que não é aceita pelos espanhois e entram em guerra em 1641. Para preservar a autonomia de Portugal o rei D. João IV pede ajuda a Inglaterra e as Províncias Unidas dos Países Baixos(Holanda). A efetiva independência de Portugal acontece em 1648, com o apoio decisivo da Inglaterra. E mtroca dessa proteção inglesa Portugal é obrigado a assinar tratados com a Inglaterra como por exemplo o TRATADO DE METHUEN firmado em 1703, obriga Portugal a importar "para sempre" produtos têxteis ingleses.
Existiram logo após esse período conturbado algumas invasões estrangeiras ao Brasil como a invasão francesa ao Rio de Janeiro com o objetivo de fundar a França Antártica em 1555. Em 1612 os franceses repetem a tentativa de construir uma colônia em terras brasileiras a França Equinocial e invadem o Maranhão. Logo após em 1624 os Holandese faz uma expedição ao Brasil e conquista Salvador e consegui resistir aos portugueses por quase um ano. Em abril de 1625 são repelidos por uma frota de 52 navios organizada por Espanha e Portugal. Em 1630 os holandeses fazem nova investida e conquistam Recife e Olinda em Pernambuco que era o maior centro produtor de açúcar da colônia e permanecem aqui por 24 anos. Conquistam o apoio de boa parcela da população pobre local, como o mulato Calabar, e de muitos senhores de engeho. O período de maior prosperidade da colônia holandesa ocorre no governo do principe Nassau, entre 1637 e 1644. Quando Nassau volta para a Holanda, a vila de Recife entra em rápida decadência. Conflitos entre os administradores e donos de engenho reduzem a base de apoio dos holandeses e sua resistência diante dos constantes ataques portugueses. As duas batalhas mais importantes travadas foras a Batalha de Guararapes em 1648 e 1649 onde os holandeses saem derrotados e em 26 de janeiro de 1654 reconhecem formalmente a soberania portuguesa sobre a vila de Recife em 1661, no tratado conhecido como Paz de Haia.Os Holandeses saem do Brasil e foram para as ANTILHAS, na Améria Central e começam a produzir açúcar e a concorrer com o açúcar brasileiro que entra em decadência. Na Era Pombal existiram fatores que levaram a interiorização da economia brasileira como na Amazônia com a extração de drogas do sertão e ação dos jesuítas no, Litoral Norte com a construção de fortes contra invasões estrangeiras, Sertão Nordestino com pecuária, Interior do Sudeste e Centro-Oeste com ação dos bandeirantes e a mineração e na Região Sul com a ação dos jesuítas e pecuária. A Era Pombal 1750-1777 do marquês de Pombal que era ministro do rei dom José I reconhecido como "déspota esclarecido" . Baseados no Iluminismo, os déspotas esclarecidos fizeram reformas modernizadoras para manter o absolutismo. Para fortalecer o poder real, eles reformam o Exército e a burocracia estatal, subjugam a nobreza e reduzem o poder do clero. Sua política gera crises internas e nas colônias.
No Brasil Pombal toma as seguintes medidas: Expulsa os jesuítas(1759), Extinguiu o sistema de Capitanias Hereditárias, Tranferiu o capital para o Rio de Janeiro, na mineração estabeleceu a derrama e a intendência dos Diamantes e etc. O que causa graves consequências como conflitos da elite brasileira com a metrópole. Logo após aconte algumas revoltas coloniais entre meados do séc XVII e começo so século XVIII, os abusos da Coroa na cobrança de impostos e dos comerciantes portugueses na fixação de preços começam a gerar insastisfação entre a elite agrária da colônia. Surgem os chamados movimentos nativistas: contestação de aspectos do colonialismo e primeiros conflitos de interesses entre os senhores do Brasil e os de Portugal. Entre esses movimentos destacam-se a Aclamação de Amador Bueno(1641),em São Paulo; Revolta dos Beckman, no Maranhão em 1684; a Guerra dos Emboabas, em Minas Gerais(1708); Guerra dos Mascates, em Pernambuco(1710) e o de Vila Rica(1720). Diversos movimentos nativistas se registraram no Brasil. O que caracterizou esses movimentos foi a repulsa aos abusos do fisco português, sem contestar, no entanto, o domínio luso. Ao contrário, havia uma convivência harmoniosa entre a aristocracia colonial e a da metrópole. As revoltas relacionavam-se a defesa de interesses locais e regionais, porém sem questionar o pacto colonial. Fatores que determinaram a ocorrência dos mesmos foram: as contradições internas: exploração e desenvolvimento, a política colonial portuguesa após a Restauração, as idéias iluministas: liberdade, igualdade e fraternidade, a Revolução Industrial e o liberalismo econômico, a Revolução Francesa em 1789 e a crise da mineração e o arrocho na cobrança de tributos pela metrópole. Tudo começou a gerar crise no sistema colonial e surgiram novas revoltas as emancipadoras como a Inconfidência Mineira 1788-1789 e a Conjuração Baiana, ou Alfaiates 1798. Posteriormente já no governo de D. João VI com a chegada ao Brasil da familia Real portuguesa em 1808 com aproximadamente 13 mil nobres teremos a Revolução Pernambucana em 1817. A familia Real com medo de sofrer um ataque dos franceses chega ao Brasil onde permanece até 1822 com a Revolução do Porto em 1820 que exigia o retorno da Familia Real ao país deixando no Brasil o príncipe regente D. Pedro que logo irá se tornar D. Pedro I a partir de 1822 com a independência do Brasil políticamente em relação a Portugal mediante um pagamento feito a Portugal que reconheceu a sua soberania.

Principais fatos da História do Brasil Colonial (Cronologia)

1500 - Em 22 de abril, comandados por Pedro Álvares Cabral, os portugueses chegam ao Brasil: Descobrimento do Brasil.
1501 - Américo Vespucci faz uma expedição exploratória na costa brasileira
1532 - Fundação da cidade de São Vicente (22 de janeiro)
1530 - Criação do sistema administrativo de Capitanias Hereditárias
1530 a 1533 - Martin Afonso de Souza realiza sua expedição de reconhecimento do Brasil. Primeiras mudas de cana-de-açúcar são plantadas em território brasileiro.
1548 - Criado e instalado o sistema administrativo (centralizado) do Governo Geral. Tomé de Souza é o primeiro governador geral do Brasil.
1554 - Fundação da cidade de São Paulo (25 de janeiro)
1555 - Após a invasão francesa, Villegaignon funda a França Antártica no Rio de Janeiro.
1680 - Fundação da colônia do Sacramento
1684 - Estoura a revolta dos Beckman, na província do Maranhão
1759 - Após seu fracasso é extinto o sistema de Capitanias Hereditárias
1763 - A capital do Brasil é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro
1789 - Inconfidência Mineira (tentativa de tornar o Brasil independente de Portugal)
1792 - Tiradentes, líder da Inconfidência Mineira, é enforcado em praça pública
1808 - Fuga da corte portuguesa para o Brasil
1808 - Abertura dos Portos às Nações Amigas
1815 - Brasil é elevado a Reino Unido de Portugal e Algarve
1817 - D.João traz para o Brasil a missão artística francesa
1821 - Após a derrota de Napoleão para a Inglaterra e a desocupação de Portugal pelas tropas francesas, a corte portuguesa retorna para Portugal
1822 - Dia do Fico (9 de janeiro)
1822 - Proclamação da Independência do Brasil (7 de setembro)


Alunos(as): Luana Caroline e Matheus Cícero